MIOMA

Informações úteis sobre como lidar com o Mioma. Foto por Diego Rosa no Unplash.

Miomas ou fibromas são tumores benignos do útero, consistindo em um distúrbio hormonal que causa um enovelamento das fibras musculares e assim, forma nódulos nesse órgão. Possuem uma coloração esbranquiçada e sua consistência é firme. Em sua maioria, os miomas são múltiplos.
Fibroma é uma doença que afeta cerca de 50% das mulheres, em sua maioria de pele negra. Outros fatores que elevam a propensão ao desenvolvimento de mioma são a obesidade e a nuliparidade (não ter filhos).

O estrogênio é o principal causador dessa doença. Por isso, a maior incidência de miomas ocorre no auge da fase reprodutiva até a chegada da menopausa.

SINTOMAS

A maioria das mulheres não apresentam sintomas da doença, mas dependendo do tamanho, da quantidade e da localização do mioma é possível apresentar os seguintes sintomas:

  • Sangramento uterino anormal;
  • Pressão na bexiga;
  • Dor no abdômen;
  • Dor lombar;
  • Dificuldade para engravidar;
  • Dor pélvica com hemorragia.

DIAGNÓSTICO

Por se tratar de uma doença assintomática, cerca de 80% das mulheres descobrem que possuem miomas em exames de rotina, tais como ultrassom, como ultrassom e exame ginecológico.

TRATAMENTOS E CUIDADOS

Os miomas devem ser tratados independentemente de apresentar sintomas ou não. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico e é realizado de acordo com o histórico da paciente e da quantidade e tamanho dos nódulos.

O tratamento medicamentoso pode ser feito com o uso de diversos medicamentos que podem ser tanto de uso oral como injetáveis. Alguns exemplos são: anti-inflamatórios não hormonais, progestágenos, drogas inibidores hormonais, entre outros.

Caso a mulher tenha mais de 35 anos de idade e possua filhos, um dos tratamentos indicados é a histerectomia, que consiste na retirada do útero com os miomas, por meio da laparoscopia, cirurgia clássica por via aberta, videolaparoscopia ou via vaginal. Quando a mulher deseja manter o útero, pode se optar pelo tratamento medicamentoso ou retirar somente os miomas, mas com grandes possibilidades de futuramente surgirem novos miomas. Nesse caso, é indicado também o uso de medicamentos que bloqueiam a produção de hormônios.

Mulheres que desejam engravidar devem receber um tratamento especial, pois os miomas podem prejudicar a fertilidade, podendo levar a um aborto. Quando a mulher consegue engravidar, os fibromiomas não podem ser retirados, mas deve-se tomar cuidado, pois podem induzir ao parto prematuro devido ao seu aumento volumétrico. Após o parto, eles devem ser removidos.

Em último caso, quando a mulher não deseja realizar uma cirurgia, o tratamento indicado é a embolização, que consiste na obstrução das artérias do útero com partículas sólidas que reduzirão o aporte sanguineo aos miomas, diminuindo o volume uterino e a quantidade dos nódulos.

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INFECÇÃO URINÁRIA

Todas as dúvidas que você precisa saber sobre infecção urinária. Foto por Jonathan Cosens no Unsplash.

Infecção urinária é a presença anormal de patogênicos (que causam doença) em alguma região do trato urinário. Algumas pessoas, especialmente mulheres, podem apresentar bactérias no trato urinário e não desenvolverem infecção urinária, chamadas de bacteriúria assintomática.

As principais causas são a relação sexual e as bactérias do trato gastrointestinal, que migram por via ascendente da região perineal até a bexiga. Raramente ocorre pela via hematogênica (circulação sanguínea).

Existem dois tipos principais: a cistite e a pielonefrite. A cistite é a infecção que afeta a bexiga, enquanto a pielonefrite afeta o rim. Essa última possui sintomas mais severos.

A incidência de infecção urinária é de 80% a 90% em mulheres, é mais prevalente na idade reprodutiva e nas mulheres que estão na menopausa, devido à queda do estrogênio e de alterações no tipo e quantidade de micro-organismos que protegem a vagina.

SINTOMAS

Na infecção urinária, os principais sintomas na mulher são:

  • Disúria (ardor na uretra durante a micção);
  • Aumento da frequência urinária (mais de sete vezes por dia);
  • Noctúria (mais de uma micção noturna);
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
  • Dor suprapúbica;
  • Sangue na urina;
  • Alteração do aspecto físico da urina (coloração escura, aparência turva e odor forte).

Em alguns casos mais severos, a doença pode causar dor lombar, febre e/ou mal-estar.

DIAGNÓSTICO

A infecção urinária é uma doença que, quando não tratada adequadamente, pode acometer todo o trato urinário, independente da faixa etária do paciente. As mulheres sofrem mais com o problema por terem uma uretra mais curta e mais próxima ao ânus, local rico em bactérias provenientes das fezes. Por esse motivo, é extremamente importante ter atenção à higiene dessa região. A doença é causada por micro-organismos que entram pela uretra e que podem até mesmo atingir a bexiga e os rins, infectando todo o trato urinário, causando fortes dores.

O diagnóstico da infecção urinária é realizado em consultório pela escuta das queixas do paciente e pelo exame físico realizado em consultório. A comprovação da infecção é realizada pelo exame de urina e determinação da quantidade de bactérias presentes na amostra coletada. Se o resultado for superior a 100 mil bactérias por mililitro é diagnosticada a infecção urinária. O tipo de bactéria causadora da infecção e o antibiótico apropriado para o tratamento são determinados pela cultura de urina (urocultura).

Dependendo do nível da infecção e do histórico do paciente, o médico pode solicitar outros exames para investigar o aparelho urinário. Podem ser solicitados exames como ultrassom do abdômen e da pelve, urografia excretora, cintilografia renal e outros exames de imagem, tais como tomografia do abdômen.

Se sentir ardência ou dor ao urinar procure seu médico. A infecção urinária deixada sem tratamento pode comprometer diversos órgãos do trato urinário.

EXAMES

Para diagnosticar adequadamente a infecção urinária, o especialista deve solicitar a urocultura com antibiograma – exame realizado em laboratório. O antibiograma é um teste de sensibilidade a fim de identificar a sensibilidade a certos antibióticos do agente

PREVENÇÃO

Para prevenir a infecção urinária recomendam-se algumas medidas a serem realizadas no dia a dia. Confira abaixo:

  • Ingestão de líquidos em grande quantidade;
  • Não reter urina;
  • Corrigir alterações intestinais como diarreia ou obstipação;
  • Micção antes e após relação sexual;
  • Estrógeno para as mulheres na pós-menopausa sem contraindicação hormonal;
  • Evitar o uso do diafragma e espermicidas;
  • Tratamento adequado do diabetes mellitus.

TRATAMENTOS E CUIDADOS

Para a infecção urinária do tipo cistite é possível o tratamento com antibiótico de dose única, de curta duração (três dias) ou de longa duração (sete a dez dias). Já na pielonefrite, a indicação é o uso do de antibiótico por períodos mais longos.

Como no caso do corrimento vaginal, a idade e o modo de vida da paciente devem ser levados em consideração para a escolha do tratamento.

CONVIVENDO

Em alguns casos a infecção se torna recorrente e conviver com esse problema não é nada fácil. Alguns fatores aumentam as chances da doença reaparecer, como o diabetes, retenção urinária, uso de sondas inseridas no trato urinário, incontinência fecal e urinária, cálculos renais e gravidez.

Para evitar que a infecção urinária se torne uma doença recorrente o ideal é fazer um acompanhamento médico a fim de tratar causas que predisponham seu surgimento, beber bastante água e evitar a retenção urinária além de lembrar de urinar após as relações sexuais.

Saiba mais sobre essa condição entrando em contato e agende uma consulta.

Sexo na Gestação

As dúvidas sobre o sexo e a gestação por Dra Claudiani Branco. Foto por Ignacio Campo no Unsplash.

O sexo durante a gestação é permitido, desde que não haja contraindicação do médico obstetra, e a mulher se sinta confortável para ter relações sexuais. O contato íntimo não machuca o bebê, que está abrigado dentro do útero.

É possível que a criança se mexa ou fique quieta durante o ato, mas esse fator está mais ligado aos hormônios do que à relação sexual.

A libido da mulher pode mudar durante a gestação. No primeiro trimestre, a vontade pode ser menor devido à ansiedade, à maior percepção de odores, cansaço, enjoos, vômitos e mal-estar. No segundo trimestre, em que as náuseas diminuem e a mulher já teve tempo de se adaptar à nova fase, a libido deve voltar ao normal. No último trimestre, é possível que a vontade volte a cair devido à ansiedade pelo nascimento do bebê.

Acredita-se que praticar sexo durante esse período auxilie a mulher na hora do parto natural, pois a prática exercita os músculos vaginais. O sexo também traz benefícios aos casais que fizeram tratamentos para engravidar, pois podem parar de se preocupar e apenas desfrutar de bons momentos de intimidade e aproximação, sem pressões.

Prevenção

Se você estiver passando por complicações durante a gestação, o médico provavelmente vai recomendar que você não mantenha relações sexuais. As situações mais comuns são:

História ou ameaça de aborto espontâneo – recomenda-se evitar relações sexuais e manter-se em repouso quando a mulher tem sangramento e/ou sente contrações antes do tempo. A prática sexual pode estimular as contrações;

Pré-eclâmpsia – essa complicação pode envolver riscos de parto prematuro e convulsão, podendo até mesmo necessitar internação;

Placenta prévia – nesse caso, qualquer atividade física não é indicada, pois pode haver parto prematuro e sangramento;

Em alguns casos, o médico pode recomendar que se utilize preservativo (camisinha), pois o sêmen pode estimular, em algumas mulheres, contrações uterinas.

Convivendo

Além da predisposição feminina e o do aval médico para a realização de ato sexual, é necessário que se encontrem posições confortáveis. Aqui comentamos algumas das possíveis que podem ser mais favoráveis durante a gestação:

A mulher por cima – Nessa posição o abdômen não é pressionado e que ela controle melhor o ritmo e profundidade da penetração.

A mulher embaixo – Deitada sobre as costas, eleve os joelhos o mais perto dos peitos. O parceiro se ajoelha entre as pernas da mulher e a penetra de frente. Uma almofada embaixo dos quadris pode deixá-la mais confortável. É importante o parceiro não colocar peso sobre o abdômen da mulher. Essa posição não é recomendável a partir do quarto mês de gravidez, pois o peso pode impedir que o sangue chegue ao útero e outras partes do organismo.

O homem atrás – A mulher deverá se colocar de joelhos e se apoiar com as mãos. Ela pode usar almofadas para apoiar o ventre e o peito. O homem a penetra por trás. Nessa posição, ele controla o ritmo e o grau de penetração. Dessa forma, é recomendável uma comunicação fluente entre o casal para evitar que essa posição seja incômoda ou dolorosa para a mulher.

De lado – Com ambos deitados de lado, o homem fica atrás da mulher (a posição “conchinha”). Esta provavelmente é a posição mais confortável, pois o peso é distribuído por igual e a penetração não é profunda.

A melhor posição para o ato sexual deve ser definida pelo casal.

Mais dicas e informações detalhadas podem ser conseguidas agendando uma consulta:

Saúde Gestacional

Como reduzir os desconfortos da gravidez, por Dra Claudiani Branco. Foto por Tatiana Twinslol no Pexels.

Devido à alterações hormonais no organismo feminino durante a gravidez, podem ser percebidas transformações em muitas partes do corpo. Listaremos alguns cuidados que a gestante deve tomar para amenizar possíveis distúrbios da gravidez.

Inchaço nos pés:

  • Faça exercícios regularmente;
  • Beba muita água;
  • Evite comida muito salgada;
  • Descanse com os pés e as pernas acima do nível do coração;
  • Evitar deitar de costas – tente deitar sobre seu lado esquerdo;
  • Controle a alimentação para evitar o ganho de peso muito rápido. 

Dores nas costas:

  • Pratique exercícios como alongamento, hidroginástica, pilates e/ou ioga;
  • Use colchões firmes;
  • Massageie as regiões doloridas;
  • Mantenha a postura correta ao sentar. 

Manchas no rosto (cloasma):

  • Use filtro solar, com fator de proteção (FPS) acima de 30;
  • Evite exposição prolongada ao sol;
  • Evite o uso de cremes com retinol ou ureia, que prejudicam a formação do bebê;
  • Use óculos escuros e chapéu. 

Alimentação:

  • Ingira bastante água – de 1,5 a 2 litros por dia;
  • Coma ao menos três frutas por dia, e não se esqueça das verduras nas refeições;
  • Alimente-se de seis a oito vezes ao dia, dividindo as refeições em pequenas porções e mastigando lentamente;
  • Evite beber líquidos durante as refeições;
  • A proteína e o cálcio são muito necessários nessa fase. Lembre-se de que a carne vermelha é rica em proteína e também em ferro. Consuma bastante leite, pois o cálcio é fundamental para a formação do bebê;
  • Consuma frutas ricas em vitamina C, como kiwi, laranja, limão, acerola, tangerina e abacaxi;
  • Consuma carboidratos moderadamente;
  • Durante a gravidez, recomendam-se apenas 300 calorias extras por dia. 

Tem outras dúvidas?

Durante a gestação, muitas dúvidas cercam as futuras mães. Afinal, o que é permitido fazer durante esse período? Confira abaixo as principais dúvidas na gravidez.

Tingir os cabelos – É seguro pintar o cabelo durante a gravidez, pois estudos mais recentes apontam que, embora muitas tinturas utilizem químicos, eles não estão presentes em grande quantidade e, por isso, não são absorvidos em concentração suficiente para chegar até ao feto e provocar malformações.

Fumar prejudica, e muito – É de conhecimento geral que o hábito de fumar é prejudicial à saúde, e durante a gravidez está formalmente contraindicado. A gestante que fuma pode ter sérios problemas de circulação sanguínea da placenta. Isto pode prejudicar muito a chegada de oxigênio e nutrientes para o bebê, podendo causar não apenas retardo de crescimento do feto como também, por exemplo, descolamento prematuro da placenta, ruptura precoce da bolsa d’água, diminuição do líquido dentro da cavidade uterina, entre outros problemas.

Salto Alto – À medida que a barriga cresce, o ponto de equilíbrio da mulher também se modifica. Recomenda-se dar preferência aos sapatos confortáveis, de salto baixo e base larga, evitando a chance de quedas. Além de não prejudicarem a coluna, são confortáveis para os pés, que tendem a inchar ao longo do dia.

Banho de Sol – Devido à mudança hormonal que ocorre durante a gravidez, a pigmentação da pele pode aumentar irregularmente em algumas áreas, como no rosto. Por isso, durante essa fase, principalmente após o segundo trimestre da gestação, o uso de alguns tipos de protetores solares é indicado. Ainda assim, banhos de sol em excesso devem ser evitados, pois podem aumentar as manchas da pele.

Raio X – Se precisar fazer (por exemplo, suspeita de fratura óssea), a grávida pode se submeter a esse tipo de exame, pois a dose de radiação é mínima. Mas é bom evitar as radiações nos primeiros meses. Para fazer o raio X comum, os médicos e técnicos sempre devem ser avisados da gravidez, pois em alguns casos recomenda-se que a gestante use um avental de chumbo sobre o abdômen, para proteger a mãe e o bebê.

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Cervicite ou Endocervicite

Cervicite análisada e dicas de sintomas e tratamentos por Dra. Claudiani Branco. Foto por Andrea Piacquadio no Pexels.

A cervicite, também conhecida por endocervicite, é uma inflamação do colo do útero provocada por uma variedade de organismos. Já a cervicite crônica, é uma alteração no colo do útero que não causa problemas a mulher e acomete em maior proporção mulheres após o parto e que usam pílula.

Essa inflamação pode ser causada por outras doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia, herpes, clamídia e infecções bacterianas. Outra causa possível para a Cervicite é a sensibilidade causada por determinados produtos químicos, como os dos espermicidas das camisinhas e até mesmo dos tampões vaginais.

SINTOMAS

Os sintomas da Cervicite geralmente não são observados, mas há casos em que se notam os seguintes sinais e sintomas:

  • Irritação;
  • Vermelhidão no local;
  • Corrimento (sai do colo do útero e pode se exteriorizar pela vagina);
  • Perda de sangue após a relação sexual;
  • Dor pélvica;
  • Febre.

DIAGNÓSTICO

A cervicite ou a endocervicite é um inflamação no colo do útero que normalmente surge em mulheres entre 18 a 25 anos de idade. Sua forma mais comum é a bacteriana e em muitos casos a mulher não apresenta sintomas da doença. Por esse motivo, é de grande importância que os exames ginecológicos sejam realizados no intervalo de tempo recomendado para que não haja o avanço do quadro de inflamação e possíveis complicações, como a perda da fertilidade.

A maioria das mulheres não apresenta sintomas relacionados com a doença ou estes são inespecíficos. As evidências clássicas de cervicite são dor intensa na região abdominal, dor durante as relações sexuais, febre, sangramento fora do período menstrual e secreção vaginal espessa.

O diagnóstico da doença é realizado por meio de exames ginecológicos, sendo o principal deles o Papanicolau. Durante esse exame o médico pode observar o colo do útero e colher amostras para a análise laboratorial. Trata-se de um exame simples e indolor, capaz de fornecer um diagnóstico preciso sobre a inflamação.

Ao apresentar algum dos sintomas procure imediatamente o seu ginecologista. E, mesmo que não seja notado nada de diferente, não deixe de realizar os exames ginecológicos de rotina, eles são fundamentais para a sua saúde e para a preservação da fertilidade.

EXAMES

Para diagnosticar corretamente a cervicite é indicado o exame de colo, realizado pelo colposcópio ou a olho nu. Também pode ser requerido uma cultura de secreção, mas esse procedimento deve ser realizado com cuidado para evitar o diagnóstico equivocado.

PREVENÇÃO

Para prevenir a cervicite o primeiro passo é usar camisinha em todas as relações sexuais, uma vez que muitas bactérias que causam a inflamação são transmitidas por relações sexuais. Manter a higiene sempre em dia também ajuda a evitar a contaminação por micro-organismos presentes no ânus.

Seguir uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos com regularidade são poderosas ferramentas contra as inflamações uterinas, como a cervicite. Além de fortalecer o sistema imunológico, manter a alimentação saudável e a prática de exercícios aumenta a disposição.

O exame de Papanicolaou deve ser realizado periodicamente conforme orientação do seu ginecologista. Este é um dos exames que pode auxiliar a verificar se há alguma inflamação no colo do útero, o que poderá levar a um diagnóstico preciso.

Visite seu ginecologista com regularidade e esclareça com ele todas as suas dúvidas. Somente esse profissional pode te orientar e, com a a ajuda de exames, diagnosticar e tratar doenças que podem até mesmo comprometer a sua fertilidade.

TRATAMENTOS E CUIDADOS

O tratamento da cervicite é realizado com o uso de antibióticos específicos contra as bactérias causadoras da infecção e durante sua realização é recomendada a interrupção de relações sexuais. O parceiro da paciente também deve ser examinado para verificar se há alguma bactéria presente no órgão genital masculino para realizar o tratamento.

Como os sintomas nem sempre aparecem, é preciso realizar o exame ginecológico de rotina, o Papanicolau, de acordo com a recomendação médica, e eventualmente outros exames. Caso seja visualizado algum indício de cervicite, o tratamento deve ser iniciado imediatamente visando preservar a fertilidade de mulher.

Não deixe de visitar seu ginecologista regularmente e realizar todos os exames indicados. Esses procedimentos são essenciais para a manutenção da sua saúde ginecológica e garantir seu bem-estar. Agende uma consulta:

IMPLANTE ANTICONCEPCIONAL

O implante anticoncepcional é uma pequena cápsula que contém o hormônio etonogestrel. Possui 4cm de comprimento e 2mm de diâmetro. Ele é introduzido embaixo da pele por meio de um aplicador descartável.

Esse método atua impedindo a liberação do óvulo do ovário, além de alterar a secreção de muco pelo colo do útero, e dificultar a entrada de espermatozoides.

Existe a possibilidade de que em algumas mulheres ocorra sangramento em épocas fora do período menstrual. Pode apresentar alguns efeitos adversos, como: sangramento por mais de cinco dias, amenorreia, acne, dor nas mamas, cefaleia, aumento de peso, dor abdominal, diminuição da libido, tonturas, dor no local do implante, náuseas e alterações no humor. O implante pode ser utilizado também como um tratamento coadjuvante da dismenorreia. Além disso, previne a gravidez ectópica.

Antes de fazer uso desse método contraceptivo, é preciso consultar o seu ginecologista. Caso seja indicado, o próprio médico realizará a inserção do implante, que deve ocorrer entre os primeiros cinco dias do clico menstrual. Esse anticoncepcional pode ser inserido após parto ou aborto (cerca de 21 dias depois e está contraindicado para mulheres que tenham trombose , câncer, icterícia ou sangramento vaginal desconhecido).

Existem implantes que duram até três anos. É um método muito eficaz, 99% de prevenção de gravidez, equivalente ao da ligadura de trompas. Entretanto, não previne contra as ISTs. Caso a mulher deseje engravidar, basta solicitar a remoção. O retorno da fertilidade ocorre rapidamente.

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Aumentar as chances de gravidez

Um estudo divulgado pela American Society for Reproductive Medicine mostra que a probabilidade de engravidar aumenta nos dias anteriores à ovulação, considerado o 14º dia do ciclo.

O mesmo estudo também mostra que mulheres que têm relações sexuais diárias ou a cada dois dias nos dias que antecedem a menstruação tem maior probabilidade maior de engravidar, em comparação com aquelas que tem apenas uma relação na época fértil.

A observação do muco cervical no período da ovulação pode, também, aumentar as chances de gravidez. O muco claro, elástico e cristalino na época da ovulação é um bom sinal de fertilidade.

Estima-se que dois em cada dez casais enfrentam dificuldade para engravidar. Em média, 30% das ocorrências estão relacionadas a fatores dependentes da mulher, 30% do homem, 30% de ambos os sexos e 10% por motivos indeterminados. Vários fatores podem determinar tal diagnóstico – que somente será confirmado depois de um ano de tentativas. Até lá, manter a boa saúde e ter tranquilidade são medidas que valem ouro.

Tanto para a mulher quanto para o homem, a idade é fator preponderante. No primeiro caso, as chances de reprodução diminuem a partir dos 35 anos. “Aos 40, a mulher tem 8% da capacidade reprodutiva; aos 43, 1%”.Já no caso do homem, a alteração na qualidade do sêmen começa aos 40 anos.

Distúrbios de ovulação (como a síndrome dos ovários policísticos), obstruções na trompa (ocorre na endometriose), doenças sexualmente transmissíveis (como gonorreia), genética (falência ovariana, por exemplo), doenças imunológicas (como inflamação da tireoide) e outras causas menos comuns (como inflamação no colo do útero) são algumas das razões que levam ou podem levar à infertilidade feminina. “A endometriose, como doença isolada, atinge 50% das pacientes inférteis”.

O que também se tem observado nos últimos dez anos é uma relação entre obesidade e infertilidade. Nas mulheres, a obesidade interfere na ovulação e ainda pode levar ao desenvolvimento de hipotiroidismo, diabetes e síndrome dos ovários policísticos, entre outros distúrbios. “Todas as causas endócrinas que levam à infertilidade acontecem com mais frequência na paciente obesa”. Para os homens, os quilos a mais alteram negativamente a produção de espermatozoide.

O anticoncepcional não é causa de infertilidade. Atualmente, algumas mulheres deixam para engravidar depois dos 35 anos. Enquanto isso, elas usam contraceptivo. Quando decidem ter o bebê, os óvulos já não tem a mesma “eficiência”. Então, culpam a pílula. O problema está relacionado à idade e não à pílula.

Outra confusão que os leigos às vezes fazem é entre esterilidade e infertilidade. Na verdade, o primeiro termo é considerado antigo pela classe médica. Ele define a pessoa que não vai conseguir ter filhos, seja em razão da idade ou de outros fatores. Na infertilidade, considera-se o casal que está tendo dificuldade para engravidar, mas pode atingir o objetivo com o devido tratamento.

Agende uma consulta para maiores esclarecimentos sobre o assunto:

Atendimento por Telemedicina

Olá, tudo bem? Tenho novidades sobre o meu atendimento clínico! Agora, além da consulta presencial que você já conhece, também tenho consultas por telemedicina para determinadas situações, como a escolha de métodos anticoncepcionais e a análise de resultados de exames laboratoriais.

Claro que, dependendo do caso, a consulta presencial ainda permanecerá como opção preferencial, mas para situações menos complexas, especialmente as que não requeiram exames ginecológicos, a consulta por telemedicina poderá ser agendada da mesma forma que a presencial, pelo telefone (11)2959-2611, whatsApp +55(11)2950-9085 ou pelo meu formulário de contato.

Sinta-se acolhida pela forma de consulta que mais se adequar a você, com total qualidade e carinho que você merece, mas agora com mais conveniência e comodidade.