A resistência à insulina ou resistência insulínica é um problema que antecede a maioria dos casos de diabetes – doença que atinge cerca de 12 milhões de brasileiros, de acordo com o Ministério da Saúde. Essa condição que se caracteriza pela insuficiência relativa do hormônio insulina no organismo, porém, pode ser prevenida e até curada.
A insulina é responsável pela redução da taxa de açúcar no sangue, conhecida por glicemia. Quando uma pessoa se torna resistente à insulina, seu organismo tende a aumentar as taxas de açúcar (glicose) no sangue, podendo assim resultar em um estado de pré-diabetes ou mesmo em diabetes.
Acredita-se que a resistência à insulina, se não for tratada, também pode aumentar o risco para outros problemas de saúde, como hipertensão arterial, colesterol sanguíneo e doenças cardiovasculares.
Por esse motivo, a resistência à insulina muitas vezes é confundida com a síndrome metabólica – patologia que reúne um conjunto de fatores de risco que, associados, aumentam a incidência de doença cardiovascular e diabetes. Na verdade, a resistência à insulina costuma compor o quadro de síndrome metabólica.
Quais os sinais de resistência à insulina?
A resistência à insulina por si só raramente determina sintomas. Às vezes, quando esse desequilíbrio for muito grande, pode ocorrer acantose nigricans – um tipo de doença de pele caracterizado por pigmentações marrons, parecidas com sujeiras, na região do pescoço.
Algumas pessoas com resistência à insulina relatam dificuldade para emagrecer. Isso pode ocorrer porque o açúcar consumido deixa de ser processado corretamente, contribuindo assim para o armazenamento de gorduras no organismo.
No entanto, a resistência à insulina é um problema muito comum nas pessoas com as seguintes condições de saúde:
- Obesidade ou excesso de gordura na região da barriga.
- Sedentarismo.
- Ovário policístico (este distúrbio hormonal feminino pode provocar irregularidade menstrual, excesso de pelos, acne e obesidade).
- Esteatose hepática (trata-se de um acúmulo de gordura no fígado, que nos casos mais avançados pode causar dor, fraqueza e perda de apetite).
- Diabetes tipo 2.
Pessoas que tiverem qualquer um desses problemas deve procurar ajuda médica, pois podem estar também com resistência à insulina. Esta condição costuma se manifestar a partir da fase adulta, mas também pode ocorrer em adolescentes. A resistência à insulina não afeta bebês, pois é um problema desenvolvido ao longo da vida.
Como prevenir e tratar a resistência à insulina?
A prevenção da resistência à insulina está diretamente ligada a perda de peso e a prática regular de atividade física. Esses cuidados também fazem parte do tratamento e até da cura da resistência à insulina.
Para alguns casos, conforme orientação médica, a resistência à insulina pode ser tratada também com medicamentos utilizados para diabetes, como metformina e pioglitazona.
O diagnóstico da resistência à insulina é feito com exames de sangue que medem a dosagem de glicose e insulina no organismo. Muitas vezes, apesar de a glicose estar num nível satisfatório, a taxa de insulina é alta. A explicação é simples: para manter os níveis de glicose normais, o organismo precisa secretar quantidades aumentadas de insulina. Uma compensação que acaba se esgotando, levando a um aumento tanto da insulina quanto da glicose.
Procure um médico para avaliar, muitas vezes para garantir que os pacientes nesta condição recebam toda a atenção necessária em cada fase de seu tratamento será necessário atendimento multiprofissional.
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