O hipogonadismo feminino pode ser caracterizado quando as mulheres produzem menos ou deixam de produzir o estrogênio e a progesterona. A doença não tem cura, apesar de ter tratamento. Geralmente, o hipogonadismo é diagnosticado durante a puberdade.
A doença pode ser classificada em dois tipos, o primário e o secundário. O primeiro é chamado de hipergonadotrófico, que é caracterizado pelos ovários não estarem funcionando como deveriam. Já no hipogonadotrófico, ou secundário, é caracterizado pelas partes específicas do cérebro que controlam os ovários não estarem funcionando corretamente.
Entre as causas congênitas, a síndrome de Turner é a mais comum entre as pessoas do sexo feminino. Além disso, há outras causas que podem levar ao hipogonadismo feminino, como:
- Emagrecimento constante (principalmente em atletas);
- Doenças autoimunes;
- Hemocromatose, doença em que o organismo deposita ferro nos tecidos causando defeitos nas gônadas ou na hipófise;
- Cirurgia e radiações que possam causar alterações na função gonadal.
Sintomas
Os sintomas do hipogonadismo feminino são diferentes conforme a idade da paciente. Confira aqui os principais:
Antes da puberdade, os sintomas costumam ser:
- Ausência da menstruação;
- Baixa estatura;
- Pouco desenvolvimento das mamas;
Após a puberdade, os sintomas costumam ser:
- Ondas de calor;
- Perda de pêlos no corpo (axilas e pelos pubianos);
- Diminuição da libido;
- Perda de massa muscular;
- Fogachos em mulheres com menos de 40 anos;
- Vagina seca;
- Dificuldade para engravidar;
- Falhas entre os períodos menstruais ou falta da menstruação.
Além desses sintomas, o hipogonadismo feminino normalmente causa infertilidade ou problemas durante a gestação.
Gravidez e o hipogonadismo
Quando a doença inicial não é na gônada e a paciente tem a intenção de ter um filho, alguns tratamentos podem ser feitos através da utilização de medicamentos que estimulem a função dos testículos ou dos ovários.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito realizando exames:
- Ultrassom da pelve;
- Ressonância da hipófise;
- Determinação do painel de hormônios (FSH, LH, estradiol e progesterona).
Tratamento
O tratamento do hipogonadismo feminino pode ser feito de três formas:
- Reposição hormonal com progesterona e estrogênio;
- Cirurgia;
- Estimulação da ovulação.
Quando a mulher tem diminuição da libido, o médico pode receitar testosterona em baixos níveis.
Para conviver com a doença, é fundamental fazer o tratamento adequado com acompanhamento especializado. E para mais informações e dúvidas, agende uma consulta através dos canais abaixo: