O zinco é um nutriente que pode ser encontrado em alimentos como a carne bovina, os laticínios, os legumes e os cereais não refinados. Importante para a construção de processos biológicos do corpo, ele ajuda no crescimento e desenvolvimento humano, além de colaborar com o sistema imunológico.
De acordo com a diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o uso de suplementos de zinco, algumas gestantes podem precisar de suplementação, mas ela só é indicada em situações de deficiência, seja por ingestão alimentar inadequada ou por dificuldade para absorção do nutriente.
Como alerta, a deficiência de zinco durante a gravidez está associada a um trabalho de parto prolongado, além de complicações como hemorragia pós-parto, pré-eclâmpsia e até mesmo parto prematuro.
Porém, o nutriente em excesso também pode ser danoso à saúde da futura mamãe. A recomendação da OMS, nesses casos, é não fazer com que a suplementação de zinco seja parte da rotina, mas sim ser optada apenas em ocasiões mais graves, em que a falta do mineral foi identificada.
Além disso, não há comprovação científica a respeito da eficácia da suplementação de zinco ser melhor se feita isoladamente ou com outros suplementos nutricionais, como por exemplo, ferro, ácido fólico e cálcio. E a dosagem do suplemento pode variar de uma gestante para outra. Por isso, a suplementação de vitaminas e minerais deve ser feita com a orientação de um nutricionista e/ou médico.
A indicação para as gestantes é que possam seguir uma dieta equilibrada no dia a dia para que a quantidade de zinco seja suficientemente satisfatória, sem precisar do auxílio da suplementação. Ainda tem dúvidas? Agende uma consulta pelos canais abaixo: