A importância do zinco nos 9 meses de gestação 

O zinco é um nutriente que pode ser encontrado em alimentos como a carne bovina, os laticínios, os legumes e os cereais não refinados. Importante para a construção de processos biológicos do corpo, ele ajuda no crescimento e desenvolvimento humano, além de colaborar com o sistema imunológico.

De acordo com a diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o uso de suplementos de zinco, algumas gestantes podem precisar de suplementação, mas ela só é indicada em situações de deficiência, seja por ingestão alimentar inadequada ou por dificuldade para absorção do nutriente.

Como alerta, a deficiência de zinco durante a gravidez está associada a um trabalho de parto prolongado, além de complicações como hemorragia pós-parto, pré-eclâmpsia e até mesmo parto prematuro.

Porém, o nutriente em excesso também pode ser danoso à saúde da futura mamãe. A recomendação da OMS, nesses casos, é não fazer com que a suplementação de zinco seja parte da rotina, mas sim ser optada apenas em ocasiões mais graves, em que a falta do mineral foi identificada.

Além disso, não há comprovação científica a respeito da eficácia da suplementação de zinco ser melhor se feita isoladamente ou com outros suplementos nutricionais, como por exemplo, ferro, ácido fólico e cálcio. E a dosagem do suplemento pode variar de uma gestante para outra. Por isso, a suplementação de vitaminas e minerais deve ser feita com a orientação de um nutricionista e/ou médico.

A indicação para as gestantes é que possam seguir uma dieta equilibrada no dia a dia para que a quantidade de zinco seja suficientemente satisfatória, sem precisar do auxílio da suplementação. Ainda tem dúvidas? Agende uma consulta pelos canais abaixo:

Os alimentos aliados da saúde intestinal das grávidas 

Muitas mulheres podem vivenciar situações de intestino preso – ou constipação – durante a gestação.  Isso ocorre porque durante essa nova fase de gerar o bebê existe o aumento da produção de alguns hormônios, entre eles a progesterona.

Ginecologista e Obstetra Dra Claudiani Branco fala da saúde intestinal das gravidas.

Uma das funções da progesterona é diminuir os movimentos uterinos (contrações uterinas), evitando aborto e parto prematuro, porém, o aumento da progesterona no sangue pode reduzir a movimentação de outros músculos, como os movimentos peristálticos do intestino, levando à constipação. Além disso, durante a gestação, a necessidade hídrica é maior e se não adequada pela mulher, o consumo insuficiente de água pode tornar as fezes mais secas e difíceis de serem eliminadas.

Para melhorar o quadro de constipação é preciso aumentar o consumo de água e de fibras. Existem dois tipos de fibras, as fibras solúveis que absorvem a água dos alimentos e a água que tomamos como hidratação, ajudando na motilidade do intestino. E as fibras insolúveis, que não absorvem água e que ajudam a formar o bolo fecal. Ambas as fibras são essenciais para a saúde intestinal e são encontras em alimentos integrais, frutas (principalmente em suas cascas), leguminosas, legumes e verduras.

Além disso, é interessante que a mulher dê preferência aos alimentos laxativos, como a ameixa e o mamão. Os probióticos, microrganismos vivos que ingeridos em quantidades adequadas fazem bem à saúde, podem contribuir para a melhora intestinal, mas para terem este efeito é preciso ter uma alimentação saudável e equilibrada.

Apesar de não ter contraindicação em relação à suplementação de probióticos, é indicado que a mulher tenha uma avaliação nutricional ou médica, uma vez que existem diversos tipos de probióticos e com diferentes funções. Quer mais dicas sobre isso? Agende uma consulta pelos canais abaixo:

A nutrição pós-parto deve envolver toda a família

Nove meses se passaram, chegou o grande momento de receber o seu bebê e agora todas as atenções e cuidados são para ele. Mas é fundamental que, mesmo que já tenha outros filhos, a mulher tenha uma rede de apoio que entre outras tantas coisas possa também auxiliar na organização das refeições, para que ela possa manter um padrão de alimentação saudável.

Ginecologista e Obstetra Dra Claudiani Branco comenta sobre a nutrição da família pós-parto.

As necessidades nutricionais no pós-parto vão depender se a mulher amamenta ou não, mas em ambas as situações é preciso manter uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes, preferir carnes magras, consumir leite e derivados, leguminosas e cereais integrais.

Nesse momento também é importante adequar as necessidades energéticas para que a mulher caso tenha tido um ganho de peso excessivo na gestação, possa adequar seu peso, sem prejudicar a sua saúde.

Durante a amamentação as necessidades são maiores por causa da produção do leite e as demandas de algumas vitaminas também estão aumentadas nessa fase, como é o caso das vitaminas A, B12, B6, C e E.

Além disso, os nutrientes cálcio, ferro e vitamina D, apesar de não apresentarem uma necessidade maior com relação à gestação, são essenciais para a manutenção da saúde materna e do recém-nascido. Vale lembrar que a qualidade da alimentação consumida pela mãe influencia na composição dos ácidos graxos do leite humano assim, devemos incentivar o consumo de gorduras como o ômega 3, que são encontradas nos peixes.

Mas atenção ao consumo de gorduras, especialmente a de origem animal! Embora a quantidade de gordura na dieta materna não interfira nos níveis de colesterol e gorduras presentes no leite, o consumo equilibrado de lipídios faz parte de uma alimentação saudável. Esse consumo não deve ser maior que 30% do valor energético total das refeições do dia, e devemos sempre priorizar as gorduras monoinsaturadas, como abacate, azeite, gergelim castanhas e gorduras poli-insaturadas, como o ômega 3, presente no salmão, atum e sardinha, e o ômega 6 que encontramos nos óleos vegetais, castanhas, sementes.

 A ingestão de gorduras saturadas, em geral, proveniente de alimentos de origem animal, não deve ultrapassar 10% do valor energético total da alimentação.

E é muito importante também que a mulher que amamenta se lembre de ingerir mais líquidos (principalmente água) nessa fase.

Voltando ao peso

Muitas mulheres se preocupam em como voltar ao peso ideal sem prejudicar a amamentação e é totalmente possível ter uma alimentação adequada durante essa fase e perder peso. Lembrando que essa perda de peso durante a amamentação acontece naturalmente, deve ser gradual e pode ser acompanhada por um profissional nutricionista, restrições severas, afetam o estado de saúde materno e da criança e são totalmente proscritas.

Durante o pós-parto é muito importante priorizar alimentos in natura ou minimamente processados e abusar da “comidinha caseira”. “Deve-se evitar o consumo de alimentos como os embutidos, refrigerantes, sucos artificiais, guloseimas, que em geral, favorecem o ganho de peso e oferecem poucos nutrientes”, explica a nutricionista.

O consumo de alimentos ricos em cafeína, como café, refrigerantes de cola, energéticos, chá verde, chá mate e chá preto também deve ser evitado ou consumido em pequenas quantidades durante a amamentação, pois podem causar dificuldade para dormir e irritação no bebê.

E as bebidas alcoólicas não são recomendadas durante a amamentação, pois o álcool vai para o leite materno e pode trazer consequências graves, entre elas comprometer o desenvolvimento neurológico e psicomotor da criança. Essa é uma fase de muito carinho, mas também que exige demais da mulher. Por isso, se for possível, ter alguém ajudando com a rotina de cuidados da criança e como preparo das refeições é recomendado.

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Mitos e Verdades sobre nutrição das mulheres que querem engravidar

Alguns hábitos e consumos de alimentos precisam de atenção da mulher que pretende engravidar. A alimentação adequada também na fase pré-gestacional exerce um papel importante.

Ginecologista e Obstetra Dra Claudiani Branco comenta os mitos e verdades sobre nutrição e gravidez.

Mulheres que querem engravidar não podem consumir canela ou cúrcuma

Mito – O uso destes ingredientes como tempero, por exemplo canela na banana ou cúrcuma no frango, não prejudica a fertilidade da mulher. Porém, não devem ser suplementados na fórmula de cápsulas ou consumidos como chás e shots.

O consumo de álcool deve ser descontinuado antes da gravidez

Verdade– O álcool é prejudicial para a maturação dos ovócitos femininos e para a produção espermática no homem, por isso, deve ser descontinuado quando o casal decide engravidar.

Consumir chás naturais ajudam a engravidar

Mito – Os chás, por mais comum e naturais que sejam, apresentam compostos fitoterápicos que vão agir de formas diferentes no nosso organismo, podendo inclusive diminuir a fertilidade do casal. Por isso, é preciso orientações sobre chás permitidos no ciclo gravídico-puerperal.

O café deve ser evitado pelas mulheres que estão tentando engravidar

Verdade – Assim como o álcool, o consumo excessivo de cafeína pode reduzir as chances do casal engravidar. Por isso, deve ser descontinuado ou ter seu consumo reduzido quando o casal decide engravidar. A cafeína está presente nas bebidas que contêm café, em refrigerantes de cola, chás mate, verde e preto, além de energéticos. Quanto ao café, esse pode ser consumido sem preocupação se for descafeinado.

Grávidas vegetarianas precisam de um planejamento nutricional

Alimentação deve ser balanceada para a boa saúde da futura mamãe e do bebê

As gestantes que são vegetarianas ou veganas devem ter atenção em relação ao cuidado nutricional. O ideal é que essas mulheres tenham uma orientação individualizada e que considere o tipo de vegetarianismo que é seguido.

A alimentação vegetariana pode ser classificada em vegetarianos estritos, que não consomem laticínios ou ovos e nenhum tipo de carne; ovolactovegetarianos (consomem ovos e laticínios, mas não consomem nenhum tipo de carne); lactovegetariano (consomem laticínios, mas não consomem ovos nem carne). São considerados veganos quem não consome nem utiliza nenhum produto de origem animal. Essa modalidade envolve não só a alimentação, mas também vestuário ou qualquer atividade que envolva sofrimento animal (ex. espetáculos com animais).

As dietas vegetarianas balanceadas não trazem riscos para a saúde materna nem fetal. No entanto, é importante considerar o tipo de regime alimentar que é seguido, as quantidades e a variedade de alimentos que são consumidos para se estabelecer uma adequação da ingestão de nutrientes que são importantes no período gestacional.

As evidências científicas mostram que dietas vegetarianas bem balanceadas não apresentam riscos para a gestação. Entretanto, temos que ter atenção maior com as gestantes veganas e com os nutrientes que são encontrados principalmente em alimentos de fonte animal, como a vitamina B12, ferro, cálcio, colina, vitamina D e ômega-3.

Por isso, em algumas situações a suplementação ou o consumo de alimentos vegetarianos fortificados podem ser necessários para estas mulheres.

Vale lembrar que os cuidados adotados durante a gestação devem ser mantidos também no pós-parto. Devemos também ter atenção à proteína, cuja necessidade é maior para aquelas mulheres que amamentam. Ainda tem dúvidas? Agende uma consulta pelos canais abaixo:

A alimentação durante a amamentação

Ginecologista e Obstetra Dra Claudiani Branco fala sobre nutrição e alimentaçào durante amamentação.

As demandas de algumas vitaminas estão aumentadas nessa fase, como vitaminas A, B12, B6, C e E

A amamentação é um dos momentos mais especiais da mulher, um período de grande ligação com o bebê.

A preocupação com a alimentação é um dos fatores que chama a atenção, pois a amamentação também é rodeada de mitos, que muitas vezes confundem a mulher.

Esses mitos giram em torno do que comer para aumentar a produção e qualidade do leite, entretanto, a quantidade de leite produzida pela mulher não depende só do tipo de alimentos que ela ingere, mas também do estímulo da sucção e da produção do hormônio ocitocina.

Na prática, isso quer dizer que é preciso do estímulo do bebê mamando, para a mulher manter sua produção de leite e a melhor maneira que temos de fazer isso é a livre demanda, ou seja, amamentar sempre que a criança quiser. Além de estimular a produção de leite, a livre demanda aumenta a conexão entre mãe e filho, estimulando a produção de ocitocina.

A mulher deve ter refeições adequadas, balanceadas e coloridas para garantir a ingestão adequada de nutrientes que irão compor o leite materno. Além de ingerir muito líquido, que favorece a produção do leite materno e hidrata a criança. E o melhor deles é a própria água – nada de bebidas açucaradas, artificiais e, muito menos, alcoólicas.

Durante a amamentação, as necessidades energéticas e proteicas são maiores devido à produção do leite. As demandas de algumas vitaminas também estão aumentadas, como é o caso das vitaminas A, B12, B6, C e E. Pratos coloridos, com folhas, legumes, cereais e leguminosas são essenciais. Além disso, os nutrientes cálcio, ferro e vitamina D são essenciais para a manutenção da saúde materna e do recém-nascido.

Para garantirmos todos esses nutrientes, é preciso acrescentar também na alimentação as frutas, preferir carnes magras, consumir leite e derivados e incluir oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas)

Além da alimentação balanceada, é fundamental que a mulher consiga descansar e ter sono de qualidade. Por isso, a divisão de tarefas e a presença da rede de apoio é essencial, em especial nesse período de adaptação e quando o bebê demanda mais da mãe. Não podemos deixar de considerar as dificuldades das mulheres em condição de insegurança alimentar e todo apoio que precisam nessa fase. Ainda tem dúvidas? Agende uma consulta pelos canais abaixo:

Vitamina D: benefícios para gestante e bebê

Ginecologista e Obstetra Dra Claudiani Branco fala sobre os benefícios da vitamina D.

Dentre os mais variados nutrientes que a gestante irá precisar ao longo dos nove meses de seu período gestacional, a vitamina D é um dos que se destacam. Isso porque ela é uma das responsáveis por reforçar o sistema imunológico contra doenças e a auxiliar na saúde dos ossos e dos músculos.

Presente em alimentos como peixes, cogumelos, gema de ovo e fígado bovino, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a vitamina D permite o bom funcionamento das células do corpo, em especial, ajudando nas funções de outros nutrientes como cálcio e fosfato.

Além dos alimentos, a vitamina D também pode ser obtida através da exposição aos raios solares. Para as gestantes que apresentam uma alimentação com baixa ingestão de alimentos fontes de vitamina D ou possui baixa exposição ao sol, pode ser preciso indicar um suplemento via oral, mas essa avaliação deve ser individualizada e com base nos exames laboratoriais (dosagem sanguínea).

Quando necessária, a suplementação não será algo pensado apenas na saúde da mulher. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, ela também servirá para ajudar os fetos em formação, que precisam da vitamina D nos seus primeiros meses de vida.

Por isso, a recomendação da diretriz da OMS para gestantes que estão com falta dessa vitamina consiste em adequar a nutrição com fontes do nutriente para a futura mamãe, além de regular a quantidade de horas em exposição sob a luz solar e, por fim, controlar, com auxílio de um médico, o uso do suplemento vitamínico.

Vale ressaltar que cada caso é individual, e que apenas o profissional de saúde saberá receitar a dose adequada para cada gestante. Se ainda tem dúvidas sobre o assunto, agende uma consulta pelos canais abaixo:

Mitos e verdades sobre a gravidez

Dra Claudiani explica Mitos e Verdades sobre a Gravidez.

Aqui apontamos o que é mito e o que é verdade sobre a gravidez.

SE A BARRIGA ESTIVER PONTUDA, É MENINA; ARREDONDADA, É MENINO

Mito. Não existe nenhuma influência do sexo do bebê no formato da barriga da gestante. A barriga da mãe cresce conforme anatomia e genética da gestante, sem nenhuma influência do sexo do feto.

MULHER GRÁVIDA NÃO PODE FAZER SEXO

Depende. Se a gestante apresentar sangramento vaginal ou placenta de inserção baixa (quando a placenta fica na parte inferior do útero, cobrindo o colo do útero), ela não deve fazer sexo durante a gravidez. Nesses casos, a prática pode estimular a contração do útero e gerar mais sangramento, provocando parto prematuro. Caso contrário, o sexo está liberado. Muitas mulheres sentem aumento da libido durante a gestação, que ocorre devido às alterações hormonais que marcam o período.

O FETO CONSEGUE SENTIR QUANDO HÁ RELAÇÃO SEXUAL ENTRE O CASAL

Mito. O feto está dentro do útero da mãe e não no canal vaginal, onde ocorre a penetração. Não existe a menor possibilidade de o pênis atravessar o colo do útero e entrar no útero da mãe. Além disso, existem membranas da placenta que servem para proteger o feto de contrações mecânicas, como as que ocorrem durante o sexo.


SE A GRÁVIDA TEM MUITA AZIA, É PORQUE O BEBÊ VAI SER CABELUDO

Mito. O que vai definir se o bebê vai ser ou não cabeludo é a genética, e não a azia. Os enjoos surgem porque o útero pressiona o estômago, causando um refluxo do ácido estomacal e, também, por causa das altas taxas de progesterona, que em grande quantidade acaba causando azia.

MULHER GRÁVIDA TEM QUE COMER POR DOIS

Mito. Se a grávida comer por dois pode acabar engordando. Gestantes obesas têm maior risco de parto prematuro, de enfrentar dificuldade no trabalho de parto, de desenvolver diabetes na gravidez, hipertensão e distúrbio na tireóide, além de a obesidade contribuir para o aumento de peso do feto, que pode nascer obeso, e até óbito do bebê. Ao longo do dia, devem ser feitas de seis a sete refeições balanceadas e bem distribuídas. É importante que a gestante consuma proteína e carboidrato, pois essas são as principais fontes de nutrientes que alimentam o feto. Mas sem exageros!

SE OS DESEJOS ALIMENTARES DA GRÁVIDA NÃO FOREM REALIZADOS, A CRIANÇA PODERÁ NASCER COM ALGUM PROBLEMA

Mito.  Isso não passa de superstição. As vontades repentinas realmente existem e, segundo estudos ainda em andamento, podem ser reflexos de carências nutritivas do bebê, transmitidos via placenta até o cérebro da mãe. O reflexo então seria processado na forma de desejo por algum alimento. Se o bebê necessita de carboidrato, a mensagem será levada ao cérebro da mãe, que irá decodificar esse sinal em formato de imagem.

TOMAR CERVEJA PRETA MELHORA A PRODUÇÃO DE LEITE

Mito.  Não há nenhum estudo científico que comprove a relação entre o alimento consumido e o aumento da produção do leite. O que pode acontecer é o sabor do leite sofrer alteração de acordo com a alimentação da mãe.

GRÁVIDAS SENTEM MAIS CALOR

Verdade. Devido à aceleração do metabolismo por conta da gestação, as grávidas tendem a suar mais e a sentir mais calor.

A GESTANTE NÃO DEVE PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICOS

Mito. Primeiro, a grávida deve passar por uma avaliação médica completa e, se não tiver fatores de risco, ela pode fazer atividade física com moderação. Na gravidez são indicados esportes de baixo impacto, como caminhadas, ioga, natação e hidroginástica.

SE A GRÁVIDA CRUZA AS PERNAS, PODE FAZER COM QUE O CORDÃO UMBILICAL DÊ VOLTAS E ENFORQUE O BEBÊ

Mito. Durante todo o período da gestação o bebê se enrola no cordão umbilical. Os movimentos da mãe não interferem nesse deslocamento e muito menos colocam o feto em risco.

GRÁVIDAS PODEM FICAR COM A PELE MANCHADA POR CAUSA DO SOL

Verdade. Toda grávida tem mais tendência a ter manchas na pele por causa do aumento da liberação de melanina. O ideal é que a grávida utilize protetor solar no rosto e, principalmente, na barriga, onde há maior concentração dessa proteína.

Grávidas não podem andar de avião

Mito. Porém é necessário ter o consentimento do obstetra e, em voos longos, é importante usar uma meia elástica e se movimentar ou andar a cada duas horas para ativar a circulação

Grávida não pode tomar chá. 

Mito. No entanto, nem todos os tipos estão liberados. De modo geral, chás claros, como de camomila e erva-doce, são os mais indicados – e, ainda assim, não é indicado bebê-los todos os dias. Deve-se evitar chás com excesso de cafeína e com efeito diurético. Chá mate, verde, preto, de canela e boldo, por exemplo, estão proibidos

A toxoplasmose pode ser transmitida pela ingestão de peixe cru. 

Mito. Alimentos crus, como saladas e peixes podem ser consumidos, desde que checada a procedência dos alimentos e que o preparo seja feito com a higiene adequada. Carnes (bovinas, suínas etc.) não devem ser consumidas cruas ou mal-passadas pelo risco de contaminação

A gestante não pode ter contato com gatos.

Mito. Mas deve-se evitar contato com as fezes do felino, pelo risco de toxoplasmose caso ele esteja infectado.

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O que é Violência Obstétrica?

Violência Obstétrica é um termo utilizado para caracterizar abusos sofridos por mulheres quando procuram serviços de saúde na hora do parto. Tais abusos podem ser apresentados como violência física ou psicológica e são responsáveis por tornar um dos momentos mais importantes na vida de uma mulher em um momento traumático.

Não existe uma definição fechada para o termo, mas sim definições complementares apresentadas por diferentes organizações e governos. É importante notar que o termo “violência obstétrica” não se refere apenas ao trabalho de profissionais de saúde, mas também a falhas estruturais de hospitais, clínicas, e do sistema de saúde como um todo.

A busca pela definição do significado de Violência Obstétrica é importante para que seja encontrado um equilíbrio entre as expectativas da mãe, o serviço oferecido e a necessidade médica que possa surgir. O uso deste termo é importante para garantir que as mulheres possam exercitar seus direitos quando buscam serviços de maternidade, e a sua definição clara é importante para que não haja nenhum impacto negativo na prática da medicina.

Em uma definição abrangente Violência Obstétrica seria:

A intersecção entre violência institucional e violência contra a mulher durante a gravidez, parto e pós-parto. Ocorre nos serviços de saúde públicos e privados. Para muitas mulheres como consequência da violência obstétrica, a gravidez é um período associado a sofrimento, humilhações, problemas de saúde e até a morte.

A violência obstétrica pode se manifestar através de

Negação de tratamento durante o parto, humilhações verbais, desconsideração das necessidades e dores da mulher, práticas invasivas, violência física, uso desnecessário de medicamentos, intervenções médicas forçadas e coagidas, detenção em instalações por falta de pagamento, desumanização ou tratamento rude. Também pode se manifestar através de discriminação baseada em raça, origem étnica ou econômica, idade, status de HIV, não-conformidade de gênero, entre outros.

Uma outra maneira de explicar violência obstétrica é a colocar como os casos que caem nos espectros de atendimentos que acontecem cedo demais, com intervenções demais ou tarde demais, com intervenções de menos. O primeiro caso seria o da transformação de processo naturais em patológicos e, por conta disso, tratar a mulher com intervenções desnecessárias trazendo malefícios para a mãe e para o bebê. O segundo caso seria o caso da negligência ou impossibilidade de prover mãe e bebê com o atendimento necessário para garantir a sua saúde.

Como prevenir a Violência Obstétrica?

Para se prevenir contra a violência obstétrica é importante que a mulher se informe durante o pré-natal e tome conhecimento das opções que possui para a hora do parto. Além disso, é importante que a mulher tome conhecimento dos tipos de intervenções que podem ser necessárias para poder optar pelas quais não aceita ser submetida.

Na questão do atendimento médico durante o pré-natal e o parto, a comunicação entre a equipe médica e a futura mãe é essencial. Isso torna possível lidar de maneira efetiva com as necessidades médicas que posam surgir e evita que a mulher passe por alguma experiência desagradável desnecessária.

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Prematuridade

Graças ao avanço tecnológico e ao conhecimento na área da medicina, muitos bebês que antigamente nasciam antes do tempo e morriam, hoje estão sobrevivendo. Mesmo com um desenvolvimento dentro do esperado, as crianças prematuras necessitam de um olhar mais atento. Estudos mostram que uma criança que nasceu prematuramente necessita mais de atendimentos na área de saúde do que os bebês que nasceram no tempo correto entre 37 e 42 semanas, ou 9 meses.

Ginecologista e obstetra Dra Claudiani Branco explica a prematuridade.

O que é considerado “prematuridade”?

O bebê prematuro é aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. São divididos em “prematuros extremos”, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas e correm mais risco de vida do que os bebês que nascem algum tempo depois, pois apresentam um estado de saúde muito frágil. Temos também a faixa de prematuros considerados “intermediários” que nascem entre 28 e 34 semanas, que constituem a maior parte dos prematuros. E os chamados “prematuros tardios” que nascem entre 34 até 37 semanas. Este é um grupo que aumentou bastante no Brasil nos últimos anos e que preocupa bastante em termos de saúde pública.

Quais são as características mais comuns dos bebês prematuros?

A dificuldade de cuidado do prematuro está, não só na fragilidade dos órgãos, mas principalmente do cérebro. O baixo peso, considerado abaixo de 1500g também é um fator que preocupa muito, pois é um grande desafio conseguir fazer uma recuperação nutricional ao longo das primeiras semanas de vida desse bebê.

Todo bebê que nasce antes do tempo precisa necessariamente ficar internado?

Não necessariamente. A faixa dos prematuros tardios tem gerado muitas internações por uma série de fatores, principalmente a imaturidade pulmonar. No entanto, muitos bebês que nascem de 35 semanas podem nascer bem e não precisam de internação e UTI.

O aleitamento fica comprometido pelo fato de o bebê ainda estar na incubadora?

Não. Quando o bebê ainda é muito pequeno, não tem peso, nem maturidade para sucção, ele fica com uma sonda e a própria mãe pode administrar a quantidade de leite materno que é dada ao seu bebê, até que ele tenha condições de sugar. Enquanto isso, ele está sendo avaliado por uma série de profissionais para estimular mais precocemente esta sucção.

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Para que serve e quando ir à consulta pós-parto

Ginecologista e obstetra Dra Claudiani Branco fala sobre a consulta pós-parto.

A primeira consulta da mulher após o parto deve ser cerca de 7 a 10 dias após de nascimento do bebê, quando o ginecologista ou obstetra que a acompanharam durante a gravidez irá avaliar a recuperação depois do parto e o seu estado de saúde em geral.

Para que servem as consultas?

As consultas de acompanhamento da mulher após o nascimento do bebê são importantes para detectar problemas como anemia, infecção urinária, pressão alta, diabetes, problemas na tireoide e trombose, além de avaliar a amamentação e a recuperação da vagina, em caso de parto normal, e dos pontos da cirurgia, em caso de cesariana.

Essas consultas também ajudam a identificar infecções na mãe que podem acabar passando para o bebê, além de o médico conseguir avaliar o estado emocional da mãe e diagnosticar casos de depressão pós-parto, quando é necessário acompanhamento de psicoterapia.

Além disso, a consulta pós-parto também tem como objetivo avaliar o estado de saúde do recém-nascido, apoiar e orientar a mãe em relação à amamentação e orientar os cuidados básicos a ter com o recém-nascido, assim como avaliar a sua interação com a mãe.

Quando fazer as consultas

Em geral, a primeira consulta deve ser feita cerca de 7 a 10 dias depois do parto, quando o médico irá avaliar a recuperação da mulher e pedir novos exames. A segunda consulta ocorre no fim do primeiro mês, e depois a frequência diminui para cerca de 2 a 3 vezes por ano. No entanto, caso algum problema seja detectado, as consultas deverão ser mais frequentes, podendo também ser necessário o acompanhamento com outros profissionais, como um endocrinologista ou um psicólogo.

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