O NIPT é um exame de sangue simples que serve para avaliar possíveis alterações cromossômicas do feto, como a síndrome de Down, síndrome de Edwards, síndrome de Patau e as alterações dos cromossomos sexuais: síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter. O exame diferencia o DNA fetal e materno e possibilita vantagens clínicas exclusivas, oferecendo qualidade e precisão no resultado.
PARA QUEM O NIPT É RECOMENDADO?
O exame de NIPT é recomendado para mulheres grávidas acima dos 35 anos; gestantes com histórico de gravidez afetada com aneuploidia; gestações em que o pai ou a mãe tenham translocação robertsoniana e pacientes com triagem sérica positiva no primeiro ou segundo trimestre de gestação.
COMO FUNCIONA O EXAME?
O exame é feito por meio de coleta de sangue intravenoso.
PRÉ-REQUISITOS
A coleta deve ser feita a partir de 9 semanas de gestação (não pode ser realizada antes) e a coleta é recomendada para mulheres acima dos 35 anos, conforme solicitação médica.
PREPARO PARA O PRÉ-NATAL
Recomenda-se que o pré-natal seja feito assim que a gestação for confirmada. Cada exame deverá ser determinado por um médico que saberá quais exames solicitar correspondente a cada fase da gestação.
TEMPO DE DURAÇÃO
O exame consiste em uma coleta de sangue e o tempo de duração varia de 5 a 10 minutos.
PERIODICIDADE DO EXAME
A periodicidade do exame deve ser definida por um obstetra, que poderá solicitar o exame dependendo de cada caso.
QUANDO FAZER O EXAME NIPT?
O exame deve ser coletado após 9 semanas de gestação, pois antes disso a fração fetal é baixa e poderá ser solicitada uma recoleta.
QUAIS DOENÇAS O NIPT DETECTA?
As doenças que o NIPT detecta são:
Trissomia do cromossomo 21 (síndrome de Down);
Trissomia do 18 (síndrome de Edwards);
Trissomia do 13 (síndrome de Patau);
Alterações dos cromossomos sexuais: monossomia do X (síndrome de Turner), XXY (síndrome de Klinefelter), XXX e XYY.
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A primeira consulta da mulher após o parto deve ser cerca de 7 a 10 dias após de nascimento do bebê, quando o ginecologista ou obstetra que a acompanharam durante a gravidez irá avaliar a recuperação depois do parto e o seu estado de saúde em geral.
Para que servem as consultas?
As consultas de acompanhamento da mulher após o nascimento do bebê são importantes para detectar problemas como anemia, infecção urinária, pressão alta, diabetes, problemas na tireoide e trombose, além de avaliar a amamentação e a recuperação da vagina, em caso de parto normal, e dos pontos da cirurgia, em caso de cesariana.
Essas consultas também ajudam a identificar infecções na mãe que podem acabar passando para o bebê, além de o médico conseguir avaliar o estado emocional da mãe e diagnosticar casos de depressão pós-parto, quando é necessário acompanhamento de psicoterapia.
Além disso, a consulta pós-parto também tem como objetivo avaliar o estado de saúde do recém-nascido, apoiar e orientar a mãe em relação à amamentação e orientar os cuidados básicos a ter com o recém-nascido, assim como avaliar a sua interação com a mãe.
Quando fazer as consultas…
Em geral, a primeira consulta deve ser feita cerca de 7 a 10 dias depois do parto, quando o médico irá avaliar a recuperação da mulher e pedir novos exames. A segunda consulta ocorre no fim do primeiro mês, e depois a frequência diminui para cerca de 2 a 3 vezes por ano. No entanto, caso algum problema seja detectado, as consultas deverão ser mais frequentes, podendo também ser necessário o acompanhamento com outros profissionais, como um endocrinologista ou um psicólogo.
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O termo BI-RADS, um acrônimo em inglês para Breast Image Reporting and Data System, é uma classificação desenvolvida em 1993 pelo Colégio Americano de Radiologia (ACR) com intuito de padronizar os relatórios mamográficos, de forma a minimizar os riscos de má interpretação dos laudos da mamografia e facilitar a comparação de resultados para futuros estudos clínicos.
O ACR BI-RADS, portanto, é uma forma padronizada de relatar os achados radiológicos da mamografia, o que reduz em muito o risco de interpretações subjetivas de laudos puramente descritivos e impede que um mesmo achado seja interpretado de forma diferente entre o médico radiologista que realizou o exame e o médico assistente da paciente que solicitou o exame.
A classificação também ajuda o médico assistente a saber quando a investigação de um nódulo suspeito deve ser complementada com outros métodos e quando ela pode ser satisfatoriamente interrompida apenas com o resultado da mamografia. Ele ajuda também a padronizar as condutas médicas.
Inicialmente proposta como uma classificação para os relatórios da mamografia, o BI-RADS atualmente também tem sido usado para descrever laudos de ultrassonografia mamária e de ressonância das mamas.
BI-RADS categoria 0 – Exame inconclusivo
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 0, isso significa que ele considerou o exame inconclusivo ou incompleto. As causas para uma categoria 0 incluem fatores técnicos, tais como imagens de baixa qualidade, que podem ser devidos ao posicionamento inadequado da mama ou à movimentação da paciente durante o exame. A categoria 0 também pode ser atribuída quando há dúvida sobre a existência ou não de uma lesão, havendo necessidade da realização de outro exame de imagem para tirar a prova.
A disponibilização de laudos de mamografia anteriores para que o médico radiologista possa comparar imagens antigas com as imagens atuais diminui o risco da mamografia ser classificada como BI-RADS 0. Por exemplo, uma lesão de difícil avaliação, mas que existe há vários anos e nunca mudou de aspecto, fala claramente a favor de uma lesão benigna. Com o auxílio de resultados anteriores, o médico pode mudar a classificação de categoria 0 para categoria 2 (ver mais à frente).
Quando o laudo da mamografia recebe a classificação 0, a paciente é orientada a realizar imagens mamográficas adicionais e/ou uma ultrassonografia da mama.
Portanto, um BI-RADS 0 não indica nem que a lesão é provavelmente benigna nem que é provavelmente maligna. A categoria 0 indica um exame inconclusivo que deve ser repetido.
BI-RADS categoria 1 – Exame normal ou exame negativo
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 1, isso significa que a mamografia não apresenta nenhuma alteração. O exame é completamente normal. As mamas são simétricas e não foram visualizadas massas, distorções de arquitetura ou calcificações suspeitas.
O risco de lesão maligna em um exame classificado como categoria 1 é de 0%.
BI-RADS categoria 2 – Exame com achados certamente benignos
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 2, isso significa que ele encontrou alguma alteração na mamografia, mas que as características da lesão permitem afirmar que ela é benigna.
Entre as lesões que costumam ser encontradas em exames com classificação BI-RADS 2, podemos citar:
Fibroadenomas calcificados.
Cistos
Linfonodos intra-mamários.
Calcificações vasculares.
Lipomas
Hamartomas.
Calcificações de origem secretória.
Implantes de silicone.
Cicatriz cirúrgica.
BI-RADS categoria 3 – Exame com achados provavelmente benignos
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 3, isso significa que ele encontrou alguma alteração na mamografia, que provavelmente é benigna, mas que ele não tem 100% de segurança. Por mais que o médico tenha quase certeza que a lesão é benigna, se ele tiver a mínima dúvida, a classificação deve ser categoria 3.
Quando o exame é classificado como BI-RADS 3, a conduta sugerida é repetir a mamografia após 6 meses. Se o novo exame também for categoria 3, uma nova mamografia é repetida após mais 6 meses (12 meses após a primeira). Se nessa mamografia o resultado for o mesmo, uma última reavaliação mamográfica deve ser realizada após mais 1 ano (2 anos após o resultado inicial). Se após 2 anos, a lesão permanecer igual, o radiologista pode passar a considerá-la um BI-RADS 2.
Por outro lado, se em algum momento do seguimento a lesão mudar de características e se tornar mais suspeita, a classificação deve ser mudada para BI-RADS 4 e a lesão deve ser biopsiada. Vários estudos já mostraram que esse seguimento semestral não acarreta risco para a paciente. Mesmo nos raros casos em que a lesão muda de característica e passa a haver a suspeita de malignidade, a espera não traz prejuízos à saúde da paciente.
Portanto, um resultado na categoria 3 indica uma lesão com baixíssimo risco de malignidade, que não precisa ser inicialmente biopsiada, mas que, por prudência, deve ser seguida de perto ao longo dos próximos 2 anos.
O risco de lesão maligna do BI-RADS 3 é de apenas 2%, ou seja, 98% dos casos são mesmo lesões benignas.
BI-RADS categoria 4 – Exame com achados suspeitos
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 4, isso significa que ele encontrou alguma alteração na mamografia, que pode ser um câncer, mas que não necessariamente é um câncer. Todas as pacientes com um resultado BI-RADS 4 devem ser submetidas à biópsia da lesão para que o diagnóstico correto possa ser estabelecido.
A categoria 4 costuma ser dividida em 3 subcategorias de acordo com o risco de câncer:
BI-RADS 4A – Lesão com baixa suspeita de malignidade – 2 a 10% de risco de câncer.
BI-RADS 4B – Lesão com moderada suspeita de malignidade – 11 a 50% de risco de câncer.
BI-RADS 4C – Lesão com elevada suspeita de malignidade – 51 a 95% de risco de câncer.
Independentemente da subcategoria de BI-RADS 4, todos os casos devem ser submetidos à biópsia. A diferença é que na paciente com BI-RADS 4A, o esperado é que a biópsia confirme uma lesão benigna, enquanto no BI-RADS 4C, o esperado é que a biópsia confirme o diagnóstico de câncer.
BI-RADS categoria 5 – Exame com elevado risco de câncer
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 5, isso significa que ele encontrou alguma alteração na mamografia, que quase com certeza é derivada de um câncer da mama.
Lesões das mamas com típicas características de câncer incluem nódulos densos e espiculados, calcificações pleomórficas, lesões com retração da pele ou distorções da arquitetura da mama ou calcificações lineares finas dispostas num segmento da mama.
Todas as lesões com categoria 5 devem ser biopsiadas.
O risco de lesão maligna em um exame classificado como BI-RADS 5 é maior que 95%.
BI-RADS categoria 6 – Exame com lesão maligna previamente conhecida
A classificação BI-RADS 6 é utilizada apenas nas pacientes que já têm o diagnóstico de câncer de mama estabelecido e acabam por fazer uma mamografia para acompanhamento da doença, como por exemplo, após início da quimioterapia. Essa classificação serve apenas para confirmar ao médico que a lesão maligna identificada na mamografia é a mesma já conhecida anteriormente.
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O teste genético para o câncer de mama possui como objetivo principal verificar o risco de desenvolvimento do câncer de mama, além de permitir que o médico saiba qual a mutação associada à alteração cancerígena.
Esse tipo de teste normalmente é indicado para pessoas que possuem parentes próximos que foram diagnosticados com câncer de mama antes dos 50 anos de idade, câncer de ovário ou câncer de mama masculino. O teste consiste em um exame de sangue que, por meio de técnicas de diagnóstico molecular, identifica uma ou mais mutações associadas à susceptibilidade ao câncer de mama, sendo os principais marcadores solicitados no teste o BRCA1 e o BRCA2.
Como é feito
O teste genético para câncer de mama é feito a partir da análise de uma pequena amostra de sangue, que é enviada para o laboratório para análise. Para fazer o exame não é necessário preparação especial e nem jejum e não causa dor, o máximo que pode acontecer é um leve desconforto no momento da coleta.
Esse teste tem como objetivo principal avaliar os genes BRCA1 e BRCA2, que são genes supressores de tumor, ou seja, impedem que as células cancerígenas se proliferem. No entanto, quando há mutação em algum desses genes, a função de parar ou atrasar o desenvolvimento do tumor é prejudicada, havendo a proliferação das células tumorais e, consequentemente, desenvolvimento do câncer.
O tipo de metodologia e mutação a ser pesquisada é definida pelo médico, podendo ser indicada a realização de:
Sequenciamento completo, em que é visto todo o genoma da pessoa, sendo possível identificar todas as mutações que possui;
Sequenciamento por genoma, em que apenas regiões específicas do DNA é sequenciado, identificando mutações presentes naquelas regiões;
Pesquisa de mutação específica, em que o médico indica qual a mutação que deseja saber e são feitos testes específicos que permitem identificar a mutação desejada, sendo esse método mais indicado para pessoas que possuem familiares com alguma alteração genética já identificada para câncer de mama;
Pesquisa isolada de inserções e deleções, em que são verificadas alterações em genes específicos, sendo essa metodologia mais indicada para quem já fez o sequenciamento, mas necessita de complementação.
O resultado do teste genético é enviado para o médico e no laudo consta o método utilizado de detecção, bem como a presença dos genes e da mutação identificada, caso esteja presente. Além disso, dependendo da metodologia utilizada, pode ser informado no laudo o quanto a mutação ou gene está expresso, o que pode ajudar o médico a verificar o risco de desenvolvimento de câncer de mama.
Exame Oncotype DX
O exame Oncotype DX também é um exame genético para o câncer de mama, que é feito a partir da análise do material de biópsia da mama, e tem como objetivo avaliar os genes relacionados com o câncer de mama através de técnicas de diagnóstico molecular, como a RT-PCR. Dessa forma, é possível que o médico indique qual o melhor tratamento, podendo a quimioterapia ser evitada, por exemplo.
Esse exame consegue identificar o câncer de mama em estágios iniciais e verificar qual o grau de agressividade e como seria a resposta ao tratamento. Assim, é possível que seja feito um tratamento mais direcionado para o câncer, evitando os efeitos colaterais da quimioterapia, por exemplo.
Quando fazer
O exame genético para o câncer de mama é recomendado para pessoas que possuem familiares diagnosticados com câncer de mama, feminino ou masculino, antes dos 50 anos ou câncer de ovário em qualquer idade. Por meio desse teste, é possível saber se há a presença de mutações no BRCA1 ou no BRCA2 e, assim, ser possível verificar a chance de desenvolvimento de câncer de mama.
Normalmente quando há indicação da presença de mutações nesses genes, é provável que a pessoa desenvolva câncer de mama ao longo da vida. Cabe ao médico identificar o risco de manifestação da doença para que sejam adotadas medidas de prevenção de acordo com o risco de desenvolvimento da doença.
Possíveis resultados
O teste genético é dito positivo quando é verificada a presença de mutação em pelo menos um dos genes, mas não indica necessariamente se a pessoa irá ter ou não câncer e nem a idade em que isso pode acontecer, sendo necessária a realização de testes quantitativos.
No entanto, quando é detectada uma mutação no gene BRCA1, por exemplo, há chance de até 81% de desenvolvimento do câncer de mama, sendo recomendado que a pessoa faça ressonância magnética anualmente, além de poder fazer a mastectomia como forma de prevenção.
O teste genético negativo é aquele em que não foram verificadas qualquer mutação nos genes analisados, mas ainda assim há chance de desenvolvimento de câncer, apesar de muito baixo, sendo necessário acompanhamento médico por meio da realização de exames regulares.
A ultrassonografia obstétrica usa ondas sonoras para produzir imagens de um bebê (embrião ou feto) que está dentro de uma mulher grávida. Também é possível visualizar o útero e os ovários da mãe.
O ultrassom não usa radiação ionizante, não tem efeitos prejudiciais conhecidos e é o método preferido para monitorar mulheres grávidas e seus bebês em gestação.
Preparação da gestante para o exame
Este procedimento não requer preparação especial.
Uma vez que apenas a área abdominal inferior precisa ser exposta para este exame, você pode usar uma roupa folgada de duas peças.
Fatores como batimentos cardíacos fetais e malformações podem ser avaliados e as medições podem ser feitas com precisão nas imagens exibidas na tela.
Tais medidas formam a pedra angular na avaliação da:
idade gestacional;
tamanho;
crescimento do feto.
A forma como é feito o ultrassom obstétrico pode exigir uma bexiga cheia quando a varredura abdominal é feita no início da gravidez. Com isso, pode haver algum desconforto devido à pressão na região.
O gel condutor não mancha, mas pode dar a sensação de frio e umidade. Não há nenhuma sensação vinda das ondas de ultrassom.
Por que o Ultrassom é usado na gravidez?
Não se trata, apenas, de um momento emocionante no qual você tem o primeiro contato visual do seu filho. O Ultrassom Obstétrico é feito dentro do Pré-Natal, várias vezes ao longo das semanas de gestação, com o objetivo de:
garantir que a saúde do bebê e da gestante esteja em ordem;
diagnosticar alterações de uma série de características do seu bebê e mais.
Atualmente, a forma como é feita a Ultrassonografia Obstétrica é considerada uma investigação segura, não invasiva e precisa.
Tornou-se progressivamente uma ferramenta obstétrica indispensável e desempenha um papel importante no cuidado de toda mulher grávida.
Os principais usos da Ultrassonografia Obstétrica são:
1. Diagnóstico e confirmação da gravidez
O saco gestacional pode ser visualizado a partir de 4 semanas e meia de gestação e o saco vitelino em cerca de 5 semanas.
O ultrassom também é muito importante para confirmar que a gravidez está dentro da cavidade do útero.
2. Sangramento vaginal no início da gravidez
Um outro uso comum do ultrassom é para casos de sangramento.
Uma vez que o batimento cardíaco é detectado pela ultrassonografia entre a 6ª e 7ª semana, mesmo que ocorra um sangramento, é possível verificar se está tudo em ordem com o feto.
A frequência cardíaca fetal tende a variar com a idade gestacional nas primeiras fases da gravidez. A frequência cardíaca normal na 6ª semana é de cerca de 90-110 batimentos por minuto (bpm) e na 9ª semana é de 140-170 bpm.
3. Determinação da idade gestacional e avaliação do tamanho do feto
As medidas corporais fetais refletem a idade gestacional do feto. Isto é particularmente verdadeiro no início da gestação.
Em pacientes com último período menstrual incerto, tais medidas devem ser feitas o mais cedo possível na gravidez para se chegar a uma data correta para o paciente.
Na última parte da gravidez, a medição dos parâmetros corporais permitirá a avaliação do tamanho e do crescimento do feto e ajudará muito no diagnóstico e no manejo do retardo do crescimento intrauterino (RCIU). As seguintes medições são geralmente feitas:
O comprimento da coroa-nádega (CRL): feita entre 7 e 13 semanas e fornece uma estimativa muito precisa da idade gestacional.
O diâmetro biparietal (DBP): é o diâmetro entre os dois lados da cabeça. Isso é medido após 13 semanas.
O comprimento do fêmur (FL): mede o osso mais longo do corpo e reflete o crescimento longitudinal do feto.
A circunferência abdominal (CA): a medida mais importante a ser feita no final da gravidez. Ele reflete mais o tamanho e o peso fetal do que a idade. Medições em série são úteis no monitoramento do crescimento do feto.
4. Diagnóstico de malformação fetal
A maneira como é feita a Ultrassonografia Obstétrica permite ao médico encontrar alterações estruturais que o feto possa vir a ter.
Elas podem ser diagnosticadas de forma confiável por meio de um ultrassom, e geralmente podem ser feitas antes de 20 semanas.
Exemplos comuns de malformação incluem:
hidrocefalia;
anencefalia;
mielomeningocele;
acondroplasia e nanismo;
espinha bífida e mais.
Com equipamentos mais recentes, condições como fissura labiopalatina e alterações cardíacas congênitas são mais prontamente diagnosticadas e em uma idade gestacional mais precoce.
Os marcadores ultrassônicos “soft” indicam diferenças cromossômicas, como síndrome de Down.
A ultrassonografia ainda pode auxiliar em outros diagnósticos pré-natal.
5. Localização placentária
A ultrassonografia tornou-se indispensável na localização da placenta e na determinação de suas bordas inferiores.
Outras alterações placentárias em condições como diabetes, hidropisia fetal, isoimunização de Rh e retardo grave do crescimento intrauterino, também podem ser avaliadas.
6. Gravidez múltipla
Nessa situação, a ultrassonografia é inestimável na determinação de:
número de fetos;
corionicidade;
apresentações fetais,
presença de placenta prévia e outras análises.
7. Volume do líquido amniótico
Por meio do ultrassom obstétrico é possível medir a quantidade excessiva ou diminuída de líquido amniótico.
Ambas as condições podem ter efeitos adversos no feto. Nos dois casos, uma Ultrassonografia Obstétrica cuidadosa deve ser feita para excluir o retardo do crescimento intraútero e a malformação congênita no feto.
A ultrassonografia também é de grande valor em outras condições obstétricas que devem ser discutidas com o médico que está acompanhando o pré-natal.
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Olá meninas! Vejo algumas mulheres que gostariam de saber como são as consultas e os exames no consultório. Coloquei aqui algumas informações que podem ajudar.
Os exames no consultório são fundamentais para a prevenção de doenças e cuidado da saúde sexual e reprodutiva da mulher. A consulta ginecológica deve ser realizada uma vez ao ano, no mínimo.
Os exames que podem ser realizados no consultório ginecológico são:
Toque vaginal;
Exame especular;
Exame clínico das mamas;
Papanicolau;
Colposcopia;
Vulvocospia;
Videocolposcopia.
Toque Vaginal:
Exame realizado para analisar principalmente a vagina, o colo e o corpo do útero. O médico ginecologista introduz dois dedos na vagina e, ao mesmo tempo, coloca a outra mão sob o abdômen. Assim, pode sentir o colo do útero, e por meio de movimentos de ambas as mãos examinam-se o útero, as trompas e os ovários. É fundamental para o diagnóstico de endometriose e da doença inflamatória pélvica. Mulheres virgens não podem realizar esse exame.
Exame especular:
Introduz-se um espéculo no canal vaginal para avaliar a cor e aspecto da vagina e do colo do útero (se há lesões, inflamações); presença de corrimento; e presença de hemorragias. O ideal é utilizar um espéculo descartável.
Exame clínico das mamas:
Realizado para examinar as mamas, a fim de encontrar sinais e sintomas de doenças. O médico repete os mesmos procedimentos realizados pela paciente no autoexame das mamas.
Papanicolau:
Através do material colhido no Papanicolau, é possível analisar células da vagina para detectar inflamações, displasias e doenças como HPV e o câncer de colo do útero. No exame, o médico ginecologista realiza a coleta de material (células e secreções) e encaminha para um laboratório.
Colposcopia:
Permite visualizar a vagina e o colo do útero por meio de um aparelho chamado colposcópio. Esse aparelho permite o aumento da visualização de 10 a 40 vezes o tamanho normal. É realizado fora do período menstrual. Para a realização desse exame, recomenda-se a abstinência sexual por 48 horas. Durante este exame são usados produtos químicos para realçar as áreas que serão examinadas. É indicada para mulheres que apresentam resultado anormal no Papanicolau.
Vulvocospia:
É realizada com o colposcópio, por meio do qual é examinada a Vulva.
O ideal no momento da consulta é não estar menstruada, a não ser que o motivo da consulta seja alguma sangramento anormal.
Importante!
O ginecologista nada mais é que um médico clínico da mulher, muitas vezes é ele quem descobre alguma patologia de outra especialidade, encaminhando ao especialista que dará continuidade ao tratamento, seja com medicamentos ou cirurgias.
Por isto que é necessário que haja muita empatia entre paciente e ginecologista, pois este profissional se torna um confidente dos problemas que as mulheres possam ter.
E então, já foi ao seu ginecologista este ano? Agende uma consulta:
Quando você faz a mamografia como parte dos exames de rotina, ela é chamada de mamografia de rastreio. Nesse caso, o seu médico usa os resultados da primeira mamografia para comparar com os resultados dos seus exames seguintes, e assim, ele consegue ter uma visão mais completa e um histórico das alterações nos seus seios.
Mas, se você percebeu alguma alteração nos seus seios, como caroços, dores, secreções ou alterações no tamanho das mamas, você deve agendar uma consulta com seu ginecologista. Se ele achar necessário, você será encaminhada para uma mamografia de diagnóstico.
Embora seja chamada de mamografia de diagnóstico, é o mesmo exame. Mas, nesse caso, o objetivo é investigar o que pode estar causando as alterações. Mas para que o câncer de mama seja diagnosticado de fato, você também deve fazer uma biopsia no caso de ser detectado algo fora do comum, pois a mamografia não é suficiente para identificar a doença.
Para mais dicas sobre mamografia, veja mais dicas aqui. Caso queira esclarecer outras dúvidas, agende uma consulta:
A Síndrome do Ovário Policístico, também conhecida pela sigla SOP, é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários que fazem com que eles aumentem de tamanho.
É uma doença caracterizada pela menstruação irregular, alta produção do hormônio masculino e presença de micro cistos nos ovários. Sua causa ainda não é totalmente esclarecida. A hipótese é que ela tenha uma origem genética e estudos indicam uma possível ligação entre a doença e a resistência à ação da insulina no organismo, gerando um aumento do hormônio na corrente sanguínea que provocaria o desequilíbrio hormonal.
SINTOMAS
A falta crônica de ovulação ou a deficiência dela é o principal sinal da síndrome. Em conjunto, outros sintomas podem ajudar a detectar essa doença, como:
Atrasos na menstruação (desde a primeira ocorrência do fluxo);
Aumento de pelos no rosto, seios e abdômen;
Obesidade;
Acne.
Em casos mais graves, pode predispor o desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares, infertilidade e câncer do endométrio.
DIAGNÓSTICO
Para realizar o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos são necessários o exame clínico, o ultrassom ginecológico e exames laboratoriais.
Através do ultrassom, a doença é percebida pelo aparecimento de muitos folículos ao mesmo tempo na superfície de cada ovário. Esse ultrassom deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual. Não sendo a mulher virgem, deve-se dar preferência à técnica de ultrassom transvaginal.
É importante definir que esses resultados não se aplicam a mulheres que estejam tomando pílula anticoncepcional. Se houver um folículo dominante ou um corpo lúteo, é importante repetir o ultrassom em outro ciclo menstrual para realizar o diagnóstico corretamente.
Mulheres que apresentam apenas sinais de ovários policísticos ao ultrassom sem desordens de ovulação ou hiperandrogenismo não devem ser consideradas como portadoras da síndrome dos ovários policísticos.
TRATAMENTOS E CUIDADOS
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos depende dos sintomas que a mulher apresenta e do que ela pretende. Cabe ao médico e à paciente a avaliação do melhor tratamento, mas para isso é fundamental questionar se a paciente pretende engravidar ou não. Os principais tratamentos são:
Anticoncepcionais orais – Não havendo desejo de engravidar, grande parte das mulheres se beneficia com tratamento à base de anticoncepcionais orais. A pílula melhora os sintomas de aumento de pelos, aparecimento de espinhas, irregularidade menstrual e cólicas. Não há uma pílula específica para o controle dos sintomas. Existem pílulas que têm um efeito melhor sobre a acne, espinhas e pele oleosa. Mulheres que não podem tomar a pílula se beneficiam de tratamentos à base de progesterona.
Cirurgia – Cada vez mais os métodos cirúrgicos para essa síndrome têm sido abandonados em função da eficiência do tratamento com anticoncepcionais orais.
Antidiabetogênicos orais – Estando a síndrome dos ovários policísticos associada à resistência insulínica, um dos tratamentos disponíveis é por meio de medicamentos para diabetes.
Dieta e atividade física – Essas pacientes devem ser orientadas em relação à dieta e atividade física, simultaneamente com as medidas terapêuticas.
Indução da ovulação – Se a paciente pretende engravidar, o médico lhe recomendará tratamento de indução da ovulação, não sem antes afastar as outras possibilidades de causas de infertilidade. Não se deve fazer esse tratamento em mulheres que não estejam realmente tentando engravidar.