Graças ao avanço tecnológico e ao conhecimento na área da medicina, muitos bebês que antigamente nasciam antes do tempo e morriam, hoje estão sobrevivendo. Mesmo com um desenvolvimento dentro do esperado, as crianças prematuras necessitam de um olhar mais atento. Estudos mostram que uma criança que nasceu prematuramente necessita mais de atendimentos na área de saúde do que os bebês que nasceram no tempo correto entre 37 e 42 semanas, ou 9 meses.
O que é considerado “prematuridade”?
O bebê prematuro é aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. São divididos em “prematuros extremos”, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas e correm mais risco de vida do que os bebês que nascem algum tempo depois, pois apresentam um estado de saúde muito frágil. Temos também a faixa de prematuros considerados “intermediários” que nascem entre 28 e 34 semanas, que constituem a maior parte dos prematuros. E os chamados “prematuros tardios” que nascem entre 34 até 37 semanas. Este é um grupo que aumentou bastante no Brasil nos últimos anos e que preocupa bastante em termos de saúde pública.
Quais são as características mais comuns dos bebês prematuros?
A dificuldade de cuidado do prematuro está, não só na fragilidade dos órgãos, mas principalmente do cérebro. O baixo peso, considerado abaixo de 1500g também é um fator que preocupa muito, pois é um grande desafio conseguir fazer uma recuperação nutricional ao longo das primeiras semanas de vida desse bebê.
Todo bebê que nasce antes do tempo precisa necessariamente ficar internado?
Não necessariamente. A faixa dos prematuros tardios tem gerado muitas internações por uma série de fatores, principalmente a imaturidade pulmonar. No entanto, muitos bebês que nascem de 35 semanas podem nascer bem e não precisam de internação e UTI.
O aleitamento fica comprometido pelo fato de o bebê ainda estar na incubadora?
Não. Quando o bebê ainda é muito pequeno, não tem peso, nem maturidade para sucção, ele fica com uma sonda e a própria mãe pode administrar a quantidade de leite materno que é dada ao seu bebê, até que ele tenha condições de sugar. Enquanto isso, ele está sendo avaliado por uma série de profissionais para estimular mais precocemente esta sucção.
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A primeira consulta da mulher após o parto deve ser cerca de 7 a 10 dias após de nascimento do bebê, quando o ginecologista ou obstetra que a acompanharam durante a gravidez irá avaliar a recuperação depois do parto e o seu estado de saúde em geral.
Para que servem as consultas?
As consultas de acompanhamento da mulher após o nascimento do bebê são importantes para detectar problemas como anemia, infecção urinária, pressão alta, diabetes, problemas na tireoide e trombose, além de avaliar a amamentação e a recuperação da vagina, em caso de parto normal, e dos pontos da cirurgia, em caso de cesariana.
Essas consultas também ajudam a identificar infecções na mãe que podem acabar passando para o bebê, além de o médico conseguir avaliar o estado emocional da mãe e diagnosticar casos de depressão pós-parto, quando é necessário acompanhamento de psicoterapia.
Além disso, a consulta pós-parto também tem como objetivo avaliar o estado de saúde do recém-nascido, apoiar e orientar a mãe em relação à amamentação e orientar os cuidados básicos a ter com o recém-nascido, assim como avaliar a sua interação com a mãe.
Quando fazer as consultas…
Em geral, a primeira consulta deve ser feita cerca de 7 a 10 dias depois do parto, quando o médico irá avaliar a recuperação da mulher e pedir novos exames. A segunda consulta ocorre no fim do primeiro mês, e depois a frequência diminui para cerca de 2 a 3 vezes por ano. No entanto, caso algum problema seja detectado, as consultas deverão ser mais frequentes, podendo também ser necessário o acompanhamento com outros profissionais, como um endocrinologista ou um psicólogo.
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A escala de APGAR, também conhecida como índice ou escore APGAR, é um teste feito no recém-nascido logo após o nascimento que avalia seu estado geral e vitalidade, ajudando a identificar se é necessário qualquer tipo de tratamento ou cuidado médico extra após o nascimento.
Esta avaliação é feita no primeiro minuto de nascimento e é repetida 5 minutos após o parto, tendo em consideração características do bebê como atividade, batimento cardíaco, cor, respiração e reflexos naturais.
Como é feita a escala de APGAR?
Na avaliação do índice de APGAR são considerados 5 grandes grupos de características do recém-nascido, que incluem:
1. Atividade (tônus muscular)
0 = Músculos flácidos;
1 = Dobra os dedos e movimenta os braços ou pernas;
2 = Movimenta-se ativamente.
2. Batimento cardíaco
0 = Sem batimento cardíaco;
1 = Inferior a 100 batimentos por minuto;
2 = Superior a 100 batimentos por minuto.
3. Reflexos
0 = Não responde a estímulos;
1 = Faz caretas quando estimulado;
2 = Chora vigorosamente, tosse ou espirra.
4. Cor
0 = O corpo tem coloração pálida ou azul-acinzentada;
1 = Coloração rosada no corpo, mas azulada nos pés ou mãos;
2= Coloração rosada em todo o corpo.
5. Respiração
0 = Não respira;
1 = Choro fraco com respiração irregular;
2 = Choro forte com respiração regular.
Para cada grupo é dado o valor correspondente à resposta que melhor representa o estado do bebê no momento. No final, essa pontuação é somada para obter um valor único, que irá variar entre 0 e 10.
O que significa o resultado?
A interpretação do valor que surge após somar a pontuação de todas as dimensões deve ser sempre feita por um médico, no entanto, o normal é que um bebê saudável nasça, no mínimo, com uma pontuação de 7 ao primeiro minuto.
Este tipo de pontuação inferior a 10 no primeiro minuto de vida é bastante comum e acontece porque a maioria dos bebês precisa ser aspirado para retirar todo o líquido amniótico dos pulmões antes de conseguir respirar normalmente. No entanto, por volta dos 5 minutos é comum que o valor aumente para os 10.
O surgimento de uma pontuação inferior que 7, ao 1º minuto, é mais comum em bebês que nasceram:
Após uma gravidez de risco;
Por cesárea;
Após uma complicação no parto;
Antes das 37 semanas.
Nestes casos, a pontuação inferior não é motivo de preocupação, no entanto, deve aumentar após 5 minutos.
O que acontece quando o resultado é inferior?
A maior parte dos bebês com valor inferior a 7 na escala de APGAR é saudável e, por isso, esse valor aumenta ao longo dos primeiros 5 a 10 minutos de vida. No entanto, quando o resultado se mantém baixo pode ser necessário ficar internado numa unidade de neonatologia, para receber cuidados mais específicos e garantir que está se desenvolvendo da melhor forma possível.
O valor baixo de APGAR não prediz qualquer tipo de resultado sobre inteligência, personalidade, saúde ou comportamento da criança no futuro.
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Logo após o nascimento o bebê precisa realizar uma série de exames com o objetivo de identificar alterações que indiquem a presença de doenças genéticas ou metabólicas, como fenilcetonúria, anemia falciforme e hipotireoidismo congênito, por exemplo. Além disso, esses exames podem ajudar a identificar problemas de visão e de audição e a presença de língua presa, por exemplo.
Os testes obrigatórios para o recém-nascido são o teste do pezinho, a tipagem sanguínea, o teste da orelhinha, do olhinho, do coraçãozinho e da linguinha e são indicados logo na primeira semana de vida, de preferência ainda na maternidade, pois caso seja identificada qualquer alteração, o tratamento pode ser iniciado logo em seguida, promovendo o desenvolvimento normal e a qualidade de vida do bebê.
1. Teste do pezinho
O teste do pezinho é um exame obrigatório, indicado entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê. O exame é feito a partir de gotas de sangue tiradas do calcanhar do bebê e serve para identificar doenças genéticas e metabólicas, como a fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita, fibrose cística e deficiência de biotinidase.
Existe também o teste do pezinho ampliado, que é indicado quando a mãe teve alguma alteração ou infecção durante a gravidez, sendo importante que o bebê seja testado para outras doenças. Este exame não faz parte dos exames gratuitos obrigatórios e deve ser realizado em clínicas particulares.
2. Teste da orelhinha
O teste da orelhinha, também chamado de triagem auditiva neonatal, é um exame obrigatório e oferecido gratuitamente pelo SUS que tem como objetivo identificar alterações auditivas no bebê.
Esse exame é feito ainda na maternidade, de preferência entre 24 a 48 horas de vida do bebê, e não causa dor ou desconforto no bebê, sendo muitas vezes realizado durante o sono.
3. Teste do olhinho
O teste do olhinho, também conhecido como teste do reflexo vermelho, normalmente é oferecido gratuitamente pela maternidade ou postos de saúde e é feito para detectar problemas de visão, como catarata, glaucoma ou estrabismo. Esse teste costuma ser realizado na maternidade pelo pediatra.
4. Tipagem sanguínea
A tipagem sanguínea é um teste importante para identificar qual o tipo de sangue do bebê, que pode ser A, B, AB ou O, positivo ou negativo. O teste é realizado com o sangue do cordão umbilical, assim que o bebê nasce.
Neste exame, é possível rastrear o risco de incompatibilidade sanguínea, ou seja, quando a mãe tem o RH negativo e o bebê nasce com o RH positivo ou, ainda, quando a mãe tem o tipo sanguíneo O e o bebê, o tipo A ou B. Dentre os problemas de incompatibilidade sanguínea, podemos destacar o possível quadro de icterícia neonatal.
5. Teste do coraçãozinho
O teste do coraçãozinho é obrigatório e gratuito, feito ainda na maternidade entre 24 e 48 horas após o nascimento. O exame consiste em medir a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro, que é uma espécie de pulseirinha, colocada no pulso e no pé do bebê.
Caso alguma alteração seja detectada, o bebê é encaminhado para fazer um ecocardiograma, que é um exame que detecta defeitos no coração do bebê.
6. Teste da linguinha
O teste da linguinha é um exame obrigatório feito por um fonoaudiólogo para diagnosticar problemas no freio da língua de recém-nascidos, como a anquiloglossia, popularmente conhecida como língua presa. Esta condição pode prejudicar a amamentação ou comprometer o ato de engolir, mastigar e falar, por isso se detectada logo é possível já indicar o tratamento mais adequado.
7. Teste do quadril
O teste do quadril é um exame clínico, no qual o pediatra examina as perninhas do bebê. É geralmente realizado na maternidade e na primeira consulta com o pediatra.
O objetivo do teste é identificar alterações no desenvolvimento do quadril que podem resultar posteriormente em dor, encurtamento do membro ou osteoartrose.
Um casal considerado saudável, que não apresenta nenhum problema de fertilidade, tem uma chance de, aproximadamente, 17% de chance de engravidar, por cada ciclo fértil feminino. Quando a mulher possui até 35 anos de idade, as chances de gravidez após 3 meses de tentativa são, em média, de 57%. Quando esse tempo de tentativa passa para 6 meses de tentativa, essa chance de engravidar aumenta para 72%. Após 1 ano de tentativas, as chances de sucesso chegam a 85%.
Por esse motivo, quando o casal é saudável, e passam mais de um ano em tentativas sem sucesso, os médicos especialistas passam a indicar exames mais detalhados para investigar o que é responsável pela infertilidade.
Entretanto, quando a mulher tem mais de 35 anos, o período de tentativas é menor, de 6 meses, já que a saúde fértil da mulher tende a diminuir. Assim, sua chance de engravidar em cada faixa etária também costumam ser diferentes.
Confira a variação das probabilidades de gravidez de acordo com a faixa etária da mulher: até os 20 anos, essa chance é de 25% por mês; já para mulheres entre 21 e 30 anos passa para 20%; na faixa de 31 a 35 anos, a porcentagem é de 15%; para mulheres entre 36 e 39 anos, cai para 10%; entre 40 e 44 anos, 5%; e entre mulheres com 45 anos ou mais, as chances não chegam a 3%.
Seu significado nada mais é que respeitar mãe e bebê em todas as etapas, mas o tema ainda é cercado de dúvidas.
Nos últimos anos, cresceu o debate sobre o parto humanizado, que prega o nascimento da maneira mais natural possível e dá à mulher uma boa dose de autonomia no processo.
Segundo a OMS e diversas pesquisas científicas, nascer em um ambiente acolhedor e na hora certa (sinalizada pelo início do trabalho de parto) geralmente é a melhor maneira de vir ao mundo. Durante esse momento tão importante, a mãe pode escolher se quer receber anestesia, em que posição o parto ocorrerá, quem deseja ter ao lado durante todo o processo, o que comer e beber, inclusive tem o direito de tomar banho e se movimentar.
Que fique claro, o parto humanizado não é o oposto de uma cesariana. Aliás, o nascimento por métodos naturais também pode ser extremamente desumano em algumas situações.
Todo parto normal é humanizado?
Para ser humanizado, ele precisa ocorrer com total respeito à mulher e ao bebê, sem nenhum tipo de violência obstétrica. A realização desnecessária da episiotomia durante um parto normal — um corte na vagina para facilitar a passagem do bebê — ou a manobra de Kristeller, quando o profissional de saúde sobe em cima da mulher para empurrar a barriga, são dois exemplos de atitudes inadequadas.
Para ser humanizado, o parto deve ser normal?
O parto humanizado preconiza a segurança. Quando ela está ameaçada, devemos fazer a cesárea. A questão é fazer uma boa indicação desse procedimento. Sua realização indiscriminada — especialmente quando agendada sem uma razão clara e justificável — traz mais riscos do que benefícios.
Como qualquer cirurgia, há a possibilidade de hemorragias e complicações na anestesia, além de uma maior probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido. O ideal é esperar o trabalho de parto começar e, se houver dificuldades, o bebê estiver sofrendo ou a mãe decidir, aí sim partir para a cesárea.
Outra indicação certeira da operação é a placenta prévia, condição que aumenta o risco de sangramentos. Sem ela, o quadro ameaça a vida de mãe e filho.
A cesárea não pode ser humanizada?
O conceito de parto humanizado está muito ligado ao método normal. Mas, se isso realmente não for possível — o que é uma exceção, e não regra — algumas medidas humanizam a cirurgia.
Exemplos: ter a presença do acompanhante, controlar ruído e luz, colocar o filho para mamar assim que ele nasce e orientar bem a mulher sobre o processo.
A mulher não tem direito à anestesia no parto humanizado?
Ela pode receber remédios específicos para amenizar a dor sempre que desejar. A diferença é que uma equipe com foco no parto humanizado investe em técnicas não-farmacológicas antes de partir para a analgesia tradicional.
Entre elas, destacamos massagens, banhos quentes, movimentos relaxantes se nada disso funcionar e a dor for intensa, tudo bem optar pela anestesia.
A recuperação do parto humanizado é melhor?
não poderia deixar de ser, uma cirurgia — como a cesariana — exige um tempo de reabilitação maior. Contudo, o parto humanizado também traz mais vantagens do que um natural sem esses cuidados.
Podemos, por exemplo, evitar o corte da episiotomia e os medicamentos. Isso diminui o tempo de recuperação.
Outro fator que colabora para o restabelecimento das forças da mulher é o contato pele a pele com o pequeno, que favorece a amamentação. Quando o aleitamento ocorre numa boa, o corpo materno libera mais ocitocina, hormônio responsável pelas contrações uterinas que ajudam o órgão a voltar ao tamanho normal.
O parto humanizado é um direito da mulher?
Ele é preconizado pelo Ministério da Saúde, que tem diretrizes sobre o tema.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos de saúde, também delineou normas de incentivo ao parto normal. Por outro lado, não desenhou uma regulamentação que coíba as cesarianas desnecessárias.
O parto humanizado é mais perigoso para o bebê?
Esperar o trabalho de parto começar e a criança vir ao mundo naturalmente é considerado o método de nascimento mais seguro. O processo pode demorar muitas horas, porém terá como limite o bem-estar e a segurança materna e fetal. Sempre que ela estiver ameaçada, será preciso intervir.
No parto e em qualquer situação de saúde, todas as decisões precisam ser compartilhadas. Qualquer intercorrência tem que ser abordada de maneira clara e verdadeira para a mulher.
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O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta a pele ou mucosas (oral, genital ou anal) das pessoas, provocando verrugas anogenitais (na região genital e ânus) e câncer, a depender do tipo de vírus. A infecção pelo HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).
Formas de transmissão
A transmissão do HPV se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma de transmissão é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Portanto, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver transmissão durante o parto.
Como muitas pessoas infectadas pelo HPV não apresentam sinais ou sintomas, elas não sabem que têm o vírus, mas podem transmiti-lo.
Sinais e sintomas
A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em alguns casos, o HPV pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais (visíveis a olho nu), ou apresentar manifestações subclínicas (não visíveis a olho nu).
A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões. A maioria das infecções em mulheres (sobretudo em adolescentes) tem resolução espontânea, pelo próprio organismo, em um período aproximado de até 24 meses.
As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem, aproximadamente, entre dois e oito meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.
Lesões clínicas – apresentam-se como verrugas na região genital e no ânus (denominadas tecnicamente condilomas acuminados e popularmente conhecidas como “crista de galo”, “figueira” ou “cavalo de crista”). Podem ser únicas ou múltiplas, de tamanho variável, achatadas ou papulosas (elevadas e sólidas). Em geral, são assintomáticas, mas pode haver coceira no local. Essas verrugas, normalmente, são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.
Lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu) – podem ser encontradas nos mesmos locais das lesões clínicas e não apresentam sinais/sintomas. As lesões subclínicas podem ser causadas por tipos de HPV de baixo e de alto risco para o desenvolvimento de câncer.
Podem acometer vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente na glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana. Menos frequentemente, podem estar presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas e mucosas nasal, oral e laríngea.
Mais raramente, crianças que foram infectadas no momento do parto podem desenvolver lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe (Papilomatose Respiratória Recorrente).
Prevenção
Vacinar-se contra o HPV é a medida mais eficaz de se prevenir contra a infecção. A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para:
Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos;
Homens que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 26 anos;
Mulheres que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos.
Ressalta-se, porém, que a vacina não é um tratamento e não apresenta eficácia contra infecções ou lesões por HPV já existentes. A vacina não previne infecções por todos os tipos de HPV, mas é dirigida para os tipos mais frequentes: 6, 11, 16 e 18.
Exame preventivo do câncer de colo de útero: o câncer do colo do útero é causado principalmente pela infecção persistente por alguns tipos de HPV. O exame preventivo, também chamado de colpocitologia oncótica cervical ou Papanicolau, é o exame ginecológico preventivo mais comum para identificar lesões precursoras de câncer do colo do útero. Esse exame ajuda a detectar células anormais no revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes de se tornarem câncer. O exame não é capaz de diagnosticar a presença do HPV; no entanto, é considerado o melhor método para detectar o câncer do colo do útero e suas lesões precursoras.
Quando as alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é possível prevenir 100% dos casos. Por isso, é muito importante que as mulheres façam o exame de Papanicolau regularmente, mesmo que estejam vacinadas contra HPV.
Preservativo: o uso de preservativo (camisinha) nas relações sexuais é outra importante forma de prevenção do HPV. Contudo, o seu uso, apesar de prevenir a maioria das IST, não impede totalmente a infecção pelo HPV, pois muitas vezes as lesões estão presentes em áreas não protegidas pela camisinha (vulva, região pubiana, períneo ou bolsa escrotal). A camisinha feminina, que cobre também a vulva, é mais eficaz para evitar a infecção, se utilizada desde o início da relação sexual.
Parceria sexual: é fundamental que as parcerias sexuais sejam aconselhadas e examinadas. Pode acontecer de a infecção inicial ter ocorrido na parceria sexual que não apresente qualquer sinal ou sintoma. Dessa forma, faz-se necessária a realização de consulta para o casal.
Diagnóstico
O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo das lesões (clínicas ou subclínicas).
Lesões clínicas – podem ser diagnosticadas por meio do exame clínico urológico (pênis), ginecológico (vulva/vagina/colo uterino), anal (ânus e região perianal) e dermatológico (pele).
Lesões subclínicas – podem ser diagnosticadas por exames laboratoriais, como o exame preventivo Papanicolau (Citopatologia), colposcopia, peniscopia e anuscopia, e por meio de biopsias e Histopatologia, a fim de distinguir as lesões benignas das malignas.
Tratamento
O objetivo do tratamento das verrugas anogenitais (região genital e ânus) é a destruição das lesões. Independentemente da realização do tratamento, as lesões podem desaparecer, permanecer inalteradas ou aumentar em número e/ou volume.
Sobre o tratamento:
Deve ser individualizado, considerando características (extensão, quantidade e localização) das lesões, disponibilidade de recursos e efeitos adversos.
Os tipos de tratamento são químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade.
Podem ser domiciliares (auto aplicados: imiquimode, podofilotoxina) ou ambulatoriais (aplicados no serviço de saúde: ácido tricloroacético – ATA, podofilina, eletro cauterização, exérese cirúrgica e crioterapia), conforme indicação profissional para cada caso.
Podofilina e imiquimode não devem ser usadas na gestação.
O tratamento das verrugas anogenitais não elimina o vírus e, por isso, as lesões podem reaparecer. As pessoas infectadas e suas parcerias devem retornar ao serviço, caso se identifiquem novas lesões.
Além do tratamento de lesões visíveis, é necessário que os profissionais de saúde realizem exame clínico anogenital completo, pois pode haver lesões dentro de vagina e ânus não identificadas pela própria pessoa afetada.
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O termo BI-RADS, um acrônimo em inglês para Breast Image Reporting and Data System, é uma classificação desenvolvida em 1993 pelo Colégio Americano de Radiologia (ACR) com intuito de padronizar os relatórios mamográficos, de forma a minimizar os riscos de má interpretação dos laudos da mamografia e facilitar a comparação de resultados para futuros estudos clínicos.
O ACR BI-RADS, portanto, é uma forma padronizada de relatar os achados radiológicos da mamografia, o que reduz em muito o risco de interpretações subjetivas de laudos puramente descritivos e impede que um mesmo achado seja interpretado de forma diferente entre o médico radiologista que realizou o exame e o médico assistente da paciente que solicitou o exame.
A classificação também ajuda o médico assistente a saber quando a investigação de um nódulo suspeito deve ser complementada com outros métodos e quando ela pode ser satisfatoriamente interrompida apenas com o resultado da mamografia. Ele ajuda também a padronizar as condutas médicas.
Inicialmente proposta como uma classificação para os relatórios da mamografia, o BI-RADS atualmente também tem sido usado para descrever laudos de ultrassonografia mamária e de ressonância das mamas.
BI-RADS categoria 0 – Exame inconclusivo
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 0, isso significa que ele considerou o exame inconclusivo ou incompleto. As causas para uma categoria 0 incluem fatores técnicos, tais como imagens de baixa qualidade, que podem ser devidos ao posicionamento inadequado da mama ou à movimentação da paciente durante o exame. A categoria 0 também pode ser atribuída quando há dúvida sobre a existência ou não de uma lesão, havendo necessidade da realização de outro exame de imagem para tirar a prova.
A disponibilização de laudos de mamografia anteriores para que o médico radiologista possa comparar imagens antigas com as imagens atuais diminui o risco da mamografia ser classificada como BI-RADS 0. Por exemplo, uma lesão de difícil avaliação, mas que existe há vários anos e nunca mudou de aspecto, fala claramente a favor de uma lesão benigna. Com o auxílio de resultados anteriores, o médico pode mudar a classificação de categoria 0 para categoria 2 (ver mais à frente).
Quando o laudo da mamografia recebe a classificação 0, a paciente é orientada a realizar imagens mamográficas adicionais e/ou uma ultrassonografia da mama.
Portanto, um BI-RADS 0 não indica nem que a lesão é provavelmente benigna nem que é provavelmente maligna. A categoria 0 indica um exame inconclusivo que deve ser repetido.
BI-RADS categoria 1 – Exame normal ou exame negativo
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 1, isso significa que a mamografia não apresenta nenhuma alteração. O exame é completamente normal. As mamas são simétricas e não foram visualizadas massas, distorções de arquitetura ou calcificações suspeitas.
O risco de lesão maligna em um exame classificado como categoria 1 é de 0%.
BI-RADS categoria 2 – Exame com achados certamente benignos
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 2, isso significa que ele encontrou alguma alteração na mamografia, mas que as características da lesão permitem afirmar que ela é benigna.
Entre as lesões que costumam ser encontradas em exames com classificação BI-RADS 2, podemos citar:
Fibroadenomas calcificados.
Cistos
Linfonodos intra-mamários.
Calcificações vasculares.
Lipomas
Hamartomas.
Calcificações de origem secretória.
Implantes de silicone.
Cicatriz cirúrgica.
BI-RADS categoria 3 – Exame com achados provavelmente benignos
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 3, isso significa que ele encontrou alguma alteração na mamografia, que provavelmente é benigna, mas que ele não tem 100% de segurança. Por mais que o médico tenha quase certeza que a lesão é benigna, se ele tiver a mínima dúvida, a classificação deve ser categoria 3.
Quando o exame é classificado como BI-RADS 3, a conduta sugerida é repetir a mamografia após 6 meses. Se o novo exame também for categoria 3, uma nova mamografia é repetida após mais 6 meses (12 meses após a primeira). Se nessa mamografia o resultado for o mesmo, uma última reavaliação mamográfica deve ser realizada após mais 1 ano (2 anos após o resultado inicial). Se após 2 anos, a lesão permanecer igual, o radiologista pode passar a considerá-la um BI-RADS 2.
Por outro lado, se em algum momento do seguimento a lesão mudar de características e se tornar mais suspeita, a classificação deve ser mudada para BI-RADS 4 e a lesão deve ser biopsiada. Vários estudos já mostraram que esse seguimento semestral não acarreta risco para a paciente. Mesmo nos raros casos em que a lesão muda de característica e passa a haver a suspeita de malignidade, a espera não traz prejuízos à saúde da paciente.
Portanto, um resultado na categoria 3 indica uma lesão com baixíssimo risco de malignidade, que não precisa ser inicialmente biopsiada, mas que, por prudência, deve ser seguida de perto ao longo dos próximos 2 anos.
O risco de lesão maligna do BI-RADS 3 é de apenas 2%, ou seja, 98% dos casos são mesmo lesões benignas.
BI-RADS categoria 4 – Exame com achados suspeitos
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 4, isso significa que ele encontrou alguma alteração na mamografia, que pode ser um câncer, mas que não necessariamente é um câncer. Todas as pacientes com um resultado BI-RADS 4 devem ser submetidas à biópsia da lesão para que o diagnóstico correto possa ser estabelecido.
A categoria 4 costuma ser dividida em 3 subcategorias de acordo com o risco de câncer:
BI-RADS 4A – Lesão com baixa suspeita de malignidade – 2 a 10% de risco de câncer.
BI-RADS 4B – Lesão com moderada suspeita de malignidade – 11 a 50% de risco de câncer.
BI-RADS 4C – Lesão com elevada suspeita de malignidade – 51 a 95% de risco de câncer.
Independentemente da subcategoria de BI-RADS 4, todos os casos devem ser submetidos à biópsia. A diferença é que na paciente com BI-RADS 4A, o esperado é que a biópsia confirme uma lesão benigna, enquanto no BI-RADS 4C, o esperado é que a biópsia confirme o diagnóstico de câncer.
BI-RADS categoria 5 – Exame com elevado risco de câncer
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 5, isso significa que ele encontrou alguma alteração na mamografia, que quase com certeza é derivada de um câncer da mama.
Lesões das mamas com típicas características de câncer incluem nódulos densos e espiculados, calcificações pleomórficas, lesões com retração da pele ou distorções da arquitetura da mama ou calcificações lineares finas dispostas num segmento da mama.
Todas as lesões com categoria 5 devem ser biopsiadas.
O risco de lesão maligna em um exame classificado como BI-RADS 5 é maior que 95%.
BI-RADS categoria 6 – Exame com lesão maligna previamente conhecida
A classificação BI-RADS 6 é utilizada apenas nas pacientes que já têm o diagnóstico de câncer de mama estabelecido e acabam por fazer uma mamografia para acompanhamento da doença, como por exemplo, após início da quimioterapia. Essa classificação serve apenas para confirmar ao médico que a lesão maligna identificada na mamografia é a mesma já conhecida anteriormente.
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O cisto na mama, também conhecido por cisto mamário, é uma alteração quase sempre benigna que aparece na maior parte das mulheres, entre os 15 e os 50 anos de idade. A maioria dos cistos de mama são do tipo simples e, por isso, são preenchidos apenas por líquido, não trazendo qualquer perigo para a saúde.
No entanto, existem mais dois tipos principais de cistos:
Cisto mamário espesso: contém um líquido mais espesso, semelhante à gelatina;
Cisto mamário de conteúdo sólido: tem no seu interior uma massa dura.
Destes tipos de cisto, o único que apresenta algum risco de virar câncer é o cisto sólido, que também pode ser conhecido como carcinoma papilífero, e que precisa ser avaliado através de biópsia para identificar se existem células cancerígenas no seu interior.
Na maioria das vezes, o cisto não dói e dificilmente é percebido pela mulher. Em geral, só se percebe um cisto na mama quando ele é muito grande e a mama fica mais inchada e mais pesada.
Como diagnosticar o cisto de mama
O cisto na mama pode ser diagnosticado através do ultrassom mamário ou da mamografia, e não requer tratamento específico. No entanto, mulheres que possuem um cisto muito grande que causam dor e desconforto podem beneficiar-se de uma punção para a retirada do líquido que forma o cisto, dando um fim ao problema.
É importante também fazer regularmente o auto-exame da mama.
Quando o cisto na mama pode ser grave
Quase todos os cistos da mama são benignos e, por isso, o risco de desenvolver câncer a partir dessa alteração é muito baixo. No entanto, todos os cistos sólidos devem ser avaliados através de uma biópsia, já que possuem algum risco de ser câncer.
Além disso, o cisto também pode ser analisado por biópsia se estiver aumentando muito de tamanho ou se surgirem sintomas que possam indicar câncer como:
Coceira frequente na mama;
Liberação de líquido pelos mamilos;
Aumento de tamanho de uma das mamas;
Alterações na pele da mama.
Mesmo que todos os exames indiquem que o cisto é benigno, a mulher deve fazer a mamografia 1 a 2 vezes por ano, de acordo com a orientação do seu médico, pois continua a apresentar o mesmo risco que qualquer outra mulher de ter câncer da mama.
O teste genético para o câncer de mama possui como objetivo principal verificar o risco de desenvolvimento do câncer de mama, além de permitir que o médico saiba qual a mutação associada à alteração cancerígena.
Esse tipo de teste normalmente é indicado para pessoas que possuem parentes próximos que foram diagnosticados com câncer de mama antes dos 50 anos de idade, câncer de ovário ou câncer de mama masculino. O teste consiste em um exame de sangue que, por meio de técnicas de diagnóstico molecular, identifica uma ou mais mutações associadas à susceptibilidade ao câncer de mama, sendo os principais marcadores solicitados no teste o BRCA1 e o BRCA2.
Como é feito
O teste genético para câncer de mama é feito a partir da análise de uma pequena amostra de sangue, que é enviada para o laboratório para análise. Para fazer o exame não é necessário preparação especial e nem jejum e não causa dor, o máximo que pode acontecer é um leve desconforto no momento da coleta.
Esse teste tem como objetivo principal avaliar os genes BRCA1 e BRCA2, que são genes supressores de tumor, ou seja, impedem que as células cancerígenas se proliferem. No entanto, quando há mutação em algum desses genes, a função de parar ou atrasar o desenvolvimento do tumor é prejudicada, havendo a proliferação das células tumorais e, consequentemente, desenvolvimento do câncer.
O tipo de metodologia e mutação a ser pesquisada é definida pelo médico, podendo ser indicada a realização de:
Sequenciamento completo, em que é visto todo o genoma da pessoa, sendo possível identificar todas as mutações que possui;
Sequenciamento por genoma, em que apenas regiões específicas do DNA é sequenciado, identificando mutações presentes naquelas regiões;
Pesquisa de mutação específica, em que o médico indica qual a mutação que deseja saber e são feitos testes específicos que permitem identificar a mutação desejada, sendo esse método mais indicado para pessoas que possuem familiares com alguma alteração genética já identificada para câncer de mama;
Pesquisa isolada de inserções e deleções, em que são verificadas alterações em genes específicos, sendo essa metodologia mais indicada para quem já fez o sequenciamento, mas necessita de complementação.
O resultado do teste genético é enviado para o médico e no laudo consta o método utilizado de detecção, bem como a presença dos genes e da mutação identificada, caso esteja presente. Além disso, dependendo da metodologia utilizada, pode ser informado no laudo o quanto a mutação ou gene está expresso, o que pode ajudar o médico a verificar o risco de desenvolvimento de câncer de mama.
Exame Oncotype DX
O exame Oncotype DX também é um exame genético para o câncer de mama, que é feito a partir da análise do material de biópsia da mama, e tem como objetivo avaliar os genes relacionados com o câncer de mama através de técnicas de diagnóstico molecular, como a RT-PCR. Dessa forma, é possível que o médico indique qual o melhor tratamento, podendo a quimioterapia ser evitada, por exemplo.
Esse exame consegue identificar o câncer de mama em estágios iniciais e verificar qual o grau de agressividade e como seria a resposta ao tratamento. Assim, é possível que seja feito um tratamento mais direcionado para o câncer, evitando os efeitos colaterais da quimioterapia, por exemplo.
Quando fazer
O exame genético para o câncer de mama é recomendado para pessoas que possuem familiares diagnosticados com câncer de mama, feminino ou masculino, antes dos 50 anos ou câncer de ovário em qualquer idade. Por meio desse teste, é possível saber se há a presença de mutações no BRCA1 ou no BRCA2 e, assim, ser possível verificar a chance de desenvolvimento de câncer de mama.
Normalmente quando há indicação da presença de mutações nesses genes, é provável que a pessoa desenvolva câncer de mama ao longo da vida. Cabe ao médico identificar o risco de manifestação da doença para que sejam adotadas medidas de prevenção de acordo com o risco de desenvolvimento da doença.
Possíveis resultados
O teste genético é dito positivo quando é verificada a presença de mutação em pelo menos um dos genes, mas não indica necessariamente se a pessoa irá ter ou não câncer e nem a idade em que isso pode acontecer, sendo necessária a realização de testes quantitativos.
No entanto, quando é detectada uma mutação no gene BRCA1, por exemplo, há chance de até 81% de desenvolvimento do câncer de mama, sendo recomendado que a pessoa faça ressonância magnética anualmente, além de poder fazer a mastectomia como forma de prevenção.
O teste genético negativo é aquele em que não foram verificadas qualquer mutação nos genes analisados, mas ainda assim há chance de desenvolvimento de câncer, apesar de muito baixo, sendo necessário acompanhamento médico por meio da realização de exames regulares.