O perigo do “Chip da Beleza“

Prejuízos causados pelo tal “chip da beleza” como acne, queda de cabelo, voz engrossada e aumento do clitóris são algumas das consequências do uso do implante de hormônios, alguns efeitos são irreversíveis, como o engrossamento de voz.

Dra. Claudiani Branco fala sobre o perigo do Chip da Beleza.

Os resultados danosos do chamado “chip da beleza”, que foi muito propagado por celebridades, estão chegando aos consultórios médicos. Apesar de ter recebido o apelido de “chip”, cabe ressaltar que falamos de um implante de hormônios que promete aumentar a libido, fortalecer músculos, amenizar a celulite e impedir o fluxo da menstruação, reduzindo os sintomas da TPM.

O que tem nesses implantes?

O conteúdo principal deles é a gestrinona, um hormônio masculino semelhante à testosterona. Ele costuma ser indicado em situações específicas, como a endometriose ou transtorno do desejo sexual hipoativo (DSH), quando há queda na libido.

Mesmo assim, esses tratamentos ocorrem com medicamento via oral. Não há nenhum estudo que comprove a eficácia dessas terapias por meio de implantes.

Se não houver razão para recorrer à gestrinona, seu uso só tende a fazer mal à mulherada.

O sexo feminino tem um metabolismo diferente, e o processo da menopausa age como protetor contra algumas doenças. Com o implante, o organismo muda para um perfil androgênico [mais masculino] e, aí, essas mulheres começam a ter risco de colesterol aumentado, doenças cardiovasculares, entre outros problemas.

Como se não bastasse, esses implantes só são feitos em farmácias de manipulação e profissionais de saúde podem misturar outros hormônios e substâncias na solicitação.

Quando a mulher nos procura para tratar os prejuízos, é difícil saber ao certo o que ela colocou no corpo. Dependendo da mistura e das doses administradas, o tal “chip” pode, por exemplo, mexer com os níveis de insulina e afetar ou sobrecarregar alguns órgãos.

Até é possível retirar alguns tipos de implantes, as mulheres só percebem os efeitos colaterais quando é tarde demais. Ele vai liberando as substâncias aos poucos e, no começo, a sensação é de bem-estar. A mulher perde peso, sente-se mais forte e bonita, sem imaginar o problema que virá a longo prazo.

A Substância é proibida, entidades médicas como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Federação Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia já fizeram diversos alertas sobre os implantes de hormônios.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu em dezembro a propaganda da gestrinona e de produtos que contêm essa substância. Portanto muito cuidado com este produto, poderá sair muito caro a sua saúde. Em caso de dúvidas, agende uma consulta pelos canais abaixo:

Cuidados ginecológicos para pessoas LGBTQIA +

Mulheres que fazem sexo com mulheres realizam menos consultas ginecológicas.

Dra Claudiani fala sobre cuidados ginecológicos para pessoas LGBTQIA+. Foto: Sharon McCutcheon no Unsplash.

Pesquisa recente da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) aponta que 76% das mulheres (independentemente de sua sexualidade) realizam consultas ginecológicas anualmente. Mas há um fato curioso: o índice cai para 47% quando falamos das mulheres que fazem sexo com mulheres (MSM), de acordo com o relatório Atenção Integral à Saúde das Mulheres Lésbicas e Bissexuais, do Ministério da Saúde.

A rotina ginecológica das MSM não deve ser diferente da preconizada para mulheres heterossexuais. Exames preventivos, como mamografiae o Papanicolau (principal método de detecção e prevenção do câncer de colo do útero) devem ser realizados de acordo com as diretrizes de saúde. Ultrassom da pelve, rastreamento infeccioso de doenças como herpes, HIV e sífilistambém devem fazer parte da rotina.

QUAIS SÃO AS ROTINAS DE CUIDADOS E EXAMES?

O profissional de ginecologia deve atentar às práticas sexuais e/ou exercício de sexualidades adotadas por suas pacientes, independentemente de serem heterossexuais, homossexuais, bissexuais, assexuais ou homens trans. Os exames ginecológicos devem ser discutidos com a paciente, escolhendo juntos o melhor método. Mulheres que já iniciaram atividade sexual devem ser examinadas, com coleta periódica do papanicolaou, por exemplo.

A grande questão por trás disso, é que muitas pacientes não se sentem confortáveis em relevar ao médico ginecologista sua orientação sexual, porque muitos especialistas não dão a devida atenção ou reagem negativamente.

Muitos exames podem ser ajustados de acordo com as práticas sexuais das pacientes – como a presença ou ausência de penetração durante a relação sexual. 

O uso de cotonetes para coleta do exame papanicolaou não é adequado, já que não permite visualizar o colo do úteroe a paciente deve ser informada sobre isso. Há opção de espéculos menores, uso de lubrificantes e delicadeza para que o exame seja confortável e permita adequada análise da vagina e do colo do útero. O toque vaginal deve ser feito cuidadosamente, com apenas um dedo caso a paciente fique mais confortável. Obviamente, esses cuidados devem ser sempre adotados com todas as mulheres.

INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (ISTS)

As ISTs podem surgir pela ação de vírus, bactérias ou protozoários – caso da sífilis, gonorréia, HIV, HPV, hepatites, herpes, tricomonas. A falsa crença de que mulheres lésbicas, bissexuais e homens trans estão menos propensas às ISTs prejudica a prevenção de saúde dessas pessoas. O contágio pode ocorrer por contato entre mucosa oral ou vaginal. O uso de acessórios compartilhados também é responsável pela transmissão de agentes infecciosos. 

A transmissão entre o casal pode ocorrer por penetração vaginal, sexo oral, contato com sangue ou uso de acessórios sexuais. Portanto, independentemente do sexo do parceiro, os riscos de ISTs são reais.

VIDA SEXUAL: MEDIDAS DE PROTEÇÃO QUE PODEM SER ADOTADAS PELO CASAL

– Exames: Converse com a sua parceira e pergunte se os exames dela estão em dia. Mostre seus exames a ela. Essa é uma das formas mais seguras de evitar as ISTs.

– Camisinha: Sempre que for usar um acessório com a parceira, como dildo ou vibrador, use camisinha e troque toda vez que a outra for usar.

– Luva: Utilize luva na penetração com o dedo, caso o dedo esteja machucado ou com ferida.

– Camisinha cortada, plástico filme, dental dam: Para sexo oral ou contato entre vulvas, essas podem ser uma estratégia que cria barreira de proteção.

SAÚDE DO HOMEM TRANSGÊNERO 

A assistência ao homem transgênero (pessoa que foi atribuída como do gênero ou sexo feminino ao nascer e possui uma identidade de gênero masculina) deve ser abrangente e individualizada, assim como ocorre com as mulheres cisgênero (pessoas cuja identidade de gênero corresponde ao gênero que lhes foi atribuído no nascimento). Contudo, aqueles que realizam tratamentos hormonais demandam atenções específicas.

O acompanhamento de um homem transgênero é feito por uma equipe multidisciplinar formada por ginecologistas, endocrinologistas, psicólogos, assistentes sociais e outros especialistas. Realiza-se minuciosa investigação de condições de saúde e identificação de possíveis problemas de base que careçam de cuidados anteriores ao tratamento hormonal.

No primeiro ano, após principiar o uso de androgênios, a rotina de consultas deve ser trimestral.

As dosagens de testosterona ministradas são elevadas. Observamos a evolução do paciente, possíveis alterações no perfil lipídico, alteração glicêmica, coagulação sanguínea, função renal, impactos no fígado e outros indicadores. Pode ainda ocorrer alguma alteração de humor e ansiedade que pode ser acompanhada com o apoio de profissionais de saúde mental. Após esse período, as consultas para avaliações clínicas tendem a ser semestrais e, por fim, anuais.

Muito importante também é manter os cuidados preventivos ao câncer de mama, pois a ação dos andrógenos pode promover uma atrofia das mamas o que diminuiria o estímulo ao surgimento da doença. Entretanto, em alguns casos, o hormônio masculino pode ser convertido perifericamente em estrógeno, mantendo as condições para o aparecimento da doença. Outro ponto de atenção diz respeito à fertilidade desses homens. O uso dos androgênios, a longo prazo, pode comprometer a fertilidade. Dessa forma, aqueles que desejam gestar precisam ponderar os impactos de seu tratamento na capacidade reprodutiva. No momento em que desejarem engravidar, é necessário suspender os hormônios masculinos com muita antecedência e aferir se as condições para fecundação se restabelecem. Por outro lado, ainda que pequena, há possibilidade de gravidezes não planejadas durante a hormonioterapia. Por essa razão, demanda a adoção de cuidados contraceptivos.

Se você quer esclarecer mais dúvidas sobre esse tema, converse comigo diretamente através dos canais abaixo:

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

O Câncer de Colo de Útero é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada principalmente pelo HPV, o papilomavírus humano. Este pode se manifestar através de verrugas na mucosa da vagina, do pênis, do ânus, da laringe e do esôfago, ser assintomático ou causar lesões detectadas por exames complementares. É uma doença demorada, podendo levar de 10 a 20 anos para o seu desenvolvimento.

Ginecologista Dra. Claudiani Branco explica sobre o Câncer do Colo de Útero.  Foto por National Cancer Institute no Unsplash.

Alguns fatores favorecem o aparecimento dessa doença:

• Sexo desprotegido com múltiplos parceiros;
• Histórico de ISTs (HPV);
• Tabagismo;
• Idade precoce da primeira relação sexual;
• Multiparidade (Várias gestações).

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente entre as mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama.

Ao contrário do que se acredita, a endometriose e a genética não possuem relação com o surgimento desse câncer. Mas o Câncer de Colo de Útero, não tratado, pode evoluir para uma doença mais severa, o Carcinoma invasivo do colo uterino (tumor maligno).

Afeta em sua maioria mulheres entre 40 e 60 anos de idade.
Uterus – Útero
Cervix – colo do útero
Cervical Cancer – Câncer de colo do útero

Sintomas

Por ser uma doença lenta, geralmente quando os sintomas aparecem o câncer já se encontra em estágio avançado.

Os principais sintomas são:

  • Corrimento persistente de coloração amarelada ou rosa e com forte odor;
  • Sangramento após o ato sexual;
  • Dor pélvica.

Em casos mais graves há o surgimento de edemas nos membros inferiores, problemas urinários e comprometimento de estruturas extragenitais.

Diagnóstico

Para detectar o Câncer do colo de útero é necessária a realização do exame Papanicolau que pode ser complementado com colposcopia e biópsia para se confirmar o diagnóstico.

Exames

O câncer de colo de útero, considerado um problema de saúde pública, é associado ao vírus do HPV, transmitido comumente pelo contato sexual. Ao atingir o colo uterino a partir da vagina, o HPV altera a estrutura e a reprodução das células do colo e dá origem ao câncer.

O exame ginecológico preventivo, o Papanicolau – trata-se do nome próprio do inventor do exame – é a principal ferramenta para diagnosticar as lesões precursoras do câncer. Este exame é indolor e rápido. A mulher pode sentir um pequeno desconforto caso esteja tensa ou se o profissional que realizar o procedimento não tiver a delicadeza necessária. Para garantir o resultado, 48 horas antes do exame a mulher não deve ter relações sexuais mesmo com camisinha, fazer duchas vaginais, ou aplicar produtos ginecológicos (cremes, óvulos).

Para a realização desse procedimento é inserido na vagina um instrumento chamado espéculo. O médico examina visualmente o interior da vagina e o colo do útero e com uma espátula de madeira e uma pequena escova especial é realizada a descamação do colo do útero a fim de recolher as células para a análise em laboratório.

Toda mulher que tem uma vida sexualmente ativa deve realizar o exame anualmente. Após dois resultados negativos esse intervalo pode passar a ser de três anos. Caso apresente dores durante a relação sexual, sangramento fora do período menstrual ou corrimento, procure o quanto antes o seu ginecologista.

Prevenção

O câncer de colo de útero já é considerado um problema de saúde pública. Atualmente, existem diversas campanhas de conscientização sobre a importância de se prevenir dessa doença que mata tantas mulheres pelo mundo todos os anos.

A enfermidade é causada principalmente por meio da infecção pelo vírus HPV, o papiloma vírus humano, que de acordo com pesquisas, está presente em mais de 90% dos casos de câncer cervical. A principal forma de transmissão do vírus é via contato sexual, seja vaginal, oral ou anal.

Para se prevenir da doença o melhor aliado é o preservativo (camisinha), masculino ou feminino. A camisinha deve ser usada em todas as relações sexuais para garantir a proteção de ambos os parceiros.

Também é importante realizar anualmente o exame ginecológico preventivo, o popular Papanicolau. Esse procedimento é capaz de identificar as lesões precursoras do câncer de colo de útero possibilitando o diagnóstico no início da doença, aumentando assim as chances de sucesso no tratamento.

Não deixe de usar preservativo em todas as suas relações sexuais e de visitar seu ginecologista periodicamente para a realização dos exames de rotina. Simples atitudes como estas podem lhe proteger contra o câncer de colo de útero.

Tratamentos e Cuidados

O tratamento desse câncer pode ser realizado por cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.

A cirurgia consiste na retirada do tumor e, ocasionalmente, na retirada do útero e da porção superior da vagina. De acordo com a paciente, seu modo de vida (o desejo de ter filhos) e com o estágio do câncer, é escolhida uma técnica específica para a realização da operação.

Já o tratamento por radioterapia tem a finalidade de reduzir o volume tumoral e melhorar o local, para depois realizar a radioterapia interna.

A quimioterapia é indicada para tumores em estágios avançados da doença.

Convivendo

Conviver com um câncer não é nada fácil. Na verdade é uma tarefa extremamente árdua que exige muito do corpo e da mente do paciente. Os tratamentos contra o câncer do colo de útero podem remover a lesão ou destruir as células cancerígenas, mas até seu fim e cura completa há um longo caminho a ser percorrido.

Além do choque ao receber o diagnóstico, a paciente é acometida pelas dores, enjoos e outras reações adversas devido à quimioterapia e radioterapia. Por isso, além da importância do acompanhamento do ginecologista e do oncologista, é imprescindível que sejam realizadas consultas com um psicólogo para garantir o bem-estar da mulher.

Mesmo após o termino do tratamento, é importante que o acompanhamento pelos profissionais continue, para observar o comportamento do corpo em relação a uma recidiva do câncer e reforçar a necessidade de bons pensamentos para a melhora da saúde da paciente. Além disso, para superar a doença, o apoio dos familiares é essencial.

Para saber mais sobre o câncer do Colo do Útero você pode fazer uma consulta online ou presencial através dos canais abaixo:

CUIDADOS COM O BEBÊ

Após o nascimento, o bebê merece muito cuidado e atenção. Nessa fase inicial da vida é necessário tomar algumas precauções, pois a criança é mais sensível e muito influenciada pelo ambiente e pelas pessoas de seu convívio. Os principais cuidados com o recém-nascido são:

Pele

A pele do bebê deve ser higienizada com produtos não tóxicos, e neutros. A limpeza das nádegas e da região perianal deverá ser feita com água e algodão. Um sabonete suave, com posterior enxágue, deve ser utilizado quando for necessária troca de fraldas.

Umbigo

O coto umbilical é uma parte muito sensível em bebês recém-nascidos, que pode acumular secreções se você não mantiver a área limpa. Pediatras recomendam a higiene frequente de até três vezes por dia. Quando for trocar as fraldas do bebê, faça primeiro a limpeza do coto umbilical com álcool 70% e cotonetes flexíveis de algodão. A região é delicada, mas pode ficar tranquila ao realizar a higienização, pois o bebê não tem sensibilidade na área. Feito isso, volte à troca do bebê. Entre uma ou duas semanas, o coto pode cair, mas a desinfecção da área deve ser mantida até a autorização do seu pediatra.

Mãos e Unhas

As mãos e unhas do recém-nascido são áreas que também precisam de atenção e limpeza, pois os bebês costumam levar as mãos até a boca com muita frequência. Mantenha as unhas sempre limpas e curtas. Nos primeiros dias, elas ainda estão moles. Nesse caso, uma lixa pode ser utilizada para mantê-las curtas. Quando endurecerem, recomendamos o uso de tesoura sem ponta.

Orelhas

Muita atenção com a higienização das orelhas do bebê. Assim como nós, eles também produzem cera de ouvido como mecanismo de defesa. Mesmo assim, nunca utilize cotonetes de algodão para a limpeza interna dessa região, apenas para secar a parte externa. A melhor maneira de limpar as orelhas do bebê é higienizá-las na hora do banho e secar bem a parte externa com uma toalha macia.

Trocando as fraldas

Trocar as fraldas do seu bebê é importante para o conforto, evitar assaduras e claro, garantir a higiene do bebê. Então, sempre troque imediatamente as fraldas ao perceber que estão molhadas ou sujas.

A hora do banho

Quando a hora do banho chegar é importante prezar pela segurança e o prazer do bebê e da mãe. Confira algumas dicas que vão facilitar o processo e tornar o momento mais gostoso:

  • Tente escolher sempre o mesmo horário e o melhor momento para dar o banho, para que você possa se dedicar em tempo integral ao bebê;
  •  Sempre utilize sabonetes neutros;
  •  Comece o banho lavando apenas com água o rosto do bebê. Após o rosto, siga pela cabeça e o resto do corpo. Dê uma atenção especial ao coto umbilical, limpando também seu entorno;
  • Após o banho, seque o bebê com uma toalha macia e absorvente, com bastante calma e cuidado. Faça o curativo do coto umbilical conforme as orientações pediátricas;
  • Por fim, faça a higienização da banheira.

Camisinhas

Camisinha Feminina e Masculina, por Reproductive Health Supplies Coalition no Unsplash.

Camisinha é um método contraceptivo do tipo barreira. Feita de látex ou poliuretano, impede a ascensão dos espermatozoides ao útero, prevenindo uma gravidez não planejada. Também é eficiente na proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (ISTs), como AIDS e HPV.

dois tipos de camisinha: masculina e feminina. A camisinha masculina é um envoltório, geralmente de látex, que recobre o pênis, e retém o esperma durante o ato sexual.  Já a camisinha feminina é um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis.

É um dos métodos contraceptivos mais eficientes, pois apresenta taxa de 90-95% de eficácia na prevenção da transmissão de DSTs e gravidez. Deve ser utilizada em todas as relações sexuais (genital, oral e anal). É acessível a todas as pessoas e não tem contraindicação.

Tratamentos e Cuidados

Esse método contraceptivo é indicado para homens e mulheres, de qualquer faixa etária.

Camisinha Feminina:

  • Usar a camisinha feminina desde o começo do contato entre o pênis e a vagina;
  • Guardar a camisinha feminina em locais frescos e secos;
  • Transar uma única vez com cada camisinha feminina. Usar a camisinha feminina mais de uma vez não previne contra ISTs e gravidez;
  • Nunca abrir a camisinha feminina com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.

Para colocar a camisinha feminina:

  1. Verifique a integridade da camisinha;
  2. Dobre o anel menor;
  3. Introduza o anel menor até o fim da vagina.

Camisinha masculina:

  • Guardar a camisinha em locais frescos e secos;
  • Nunca abrir a camisinha com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.
  • Colocar a camisinha desde o começo do contato entre o pênis e a vagina;
  • Apertar a ponta da camisinha enquanto ela é desenrolada para evitar que permaneça ar dentro dela. Se o reservatório destinado ao sêmen estiver cheio de ar, a camisinha pode estourar;
  • Usar somente lubrificantes à base d’água. A vaselina e outros lubrificantes à base de petróleo não devem ser usados, pois causam rachaduras na camisinha, anulando sua capacidade de proteger contra doenças e gravidez;
  • Tirar a camisinha com o pênis ainda ereto, logo depois da ejaculação;
  • Transar uma única vez com cada camisinha. Usar a camisinha mais de uma vez não previne contra ISTs e gravidez;

 Cuidados ao colocar a camisinha masculina:

  1. Escolha uma marca boa. Carregue-a sempre com você. Cuidado ao deixar muito tempo na carteira, pois a embalagem poderá sofrer danos com o calor e o atrito, prejudicando, assim, a eficácia do produto;
  2. Abra delicadamente a embalagem. Cuidado para não furar a camisinha com suas unhas;
  3. Deixe um pequeno espaço na ponta da camisinha. Isso é importante;
  4. Aperte o espaço que ficou na ponta e coloque a camisinha, coloque a camisinha no pênis;
  5. Desenrole a camisinha até a base;
  6. Depois de usar, retire a camisinha. Cuidado para não deixar escapar o líquido que foi armazenado no interior da camisinha;
  7. Jogue no lixo. Camisinha é descartável. Nada de usar outra vez;
  8. Camisinhas lubrificadas são mais confortáveis e eficientes. Prefira as que possuem espermaticida junto;
  9. Não use cremes, óleos ou vaselinas. Se quiser usar um lubrificante, use preferencialmente em gel, específicos para relações sexuais.

OUTUBRO ROSA: Sobre riscos de desenvolver Câncer de Mama

Lembre-se sempre, independente do que não podemos mudar, há vários outros fatores que podemos mudar e prevenir o câncer de Mama.

As mulheres, sobretudo a partir dos 40 anos tem maior chance de desenvolver câncer de mama. Alguns fatores não se pode mudar, mas outros dependem apenas de você.

Você não pode mudar:

  • Idade;
  • História familiar;
  • Menstruar cedo;
  • Menopausa tardia;
  • Não amamentar;
  • Não engravidar.

O que depende de você:

  • Sedentarismo;
  • Alimentação irregular;
  • Obesidade e sobrepeso;
  • Bebida alcóolica;
  • Má qualidade de vida;
  • Cuidado com a saúde.