Câncer de endométrio

O câncer de endométrio é um dos tumores ginecológicos mais frequentes. Acomete principalmente mulheres após a menopausa, em geral acima dos 60 anos. Apenas 20%, ou menos, das mulheres com câncer de endométrio estão na fase de pré-menopausa. Menos de 5% estão abaixo dos 40 anos de idade. O câncer de endométrio é um tumor altamente curável na maioria das mulheres.

Anatomia

O útero, que faz parte do sistema reprodutor da mulher, situa-se no centro da pelve, tem continuidade com a vagina e está preso à bacia através de lâminas de tecido conjuntivo, que são chamados de paramétrios. De cada lado do útero, passam duas estruturas tubulares, os ureteres, que levam urina dos rins para a bexiga.

Localização do útero.

O útero se divide em duas partes, a inferior ou colo do útero, que fica em contato com a cúpula da vagina, e a superior ou corpo uterino. O corpo do útero é constituído por uma camada muscular, mais externa, chamada miométrio, e por uma cavidade interna revestida por uma mucosa conhecida como endométrio, que descama e sangra durante a menstruação.

Na porção mais superior do corpo do útero estão localizadas as tubas uterinas, que são dois canais ligados aos ovários e no interior dos quais ocorre o processo de fertilização. Pequenos ligamentos colocam o útero em contato com os ovários.

Pode-se originar numa lesão pré-maligna (hiperplasia atípica) ou instalar-se já com características malignas. Caso não seja reconhecido a tempo, o tumor crescerá localmente e, além de infiltrar superficialmente a mucosa do endométrio, poderá penetrar em direção à camada muscular do útero, o miométrio.

Depois de atravessar o miométrio, o risco de as células malignas alcançarem os linfonodos da pelve e do abdômen será maior, e o tumor pode invadir os órgãos vizinhos: vagina, colo do útero, ovários, reto, sistema urinário e o interior do abdômen. Mais raramente, as células podem atingir vasos sanguíneos e se disseminar para pulmões, fígado e osso

Carcinoma endometrioide

É o tipo mais comum, responsável por 80% a 90% dos casos. Ele se forma a partir das glândulas presentes no endométrio e costuma ser pouco agressivo.

Carcinoma seroso-papilífero

Representa o segundo tipo mais comum: aproximadamente 8% de todos os tumores endometriais. Apresenta maior agressividade e maiores chances de metástases, exigindo tratamentos mais radicais.

Carcinoma de células claras

É responsável por 1% a 3% dos casos. Costuma ser mais agressivo, mesmo quando diagnosticado em fase precoce.

Sarcomas

Correspondem a aproximadamente 3% a 5% dos tumores do corpo do útero. Originam-se na musculatura do corpo uterino (miométrio) ou no tecido que sustenta o endométrio (estroma). Em geral, são mais resistentes à quimioterapia e à radioterapia. Os sarcomas uterinos podem ser divididos nos seguintes subtipos: leiomiossarcoma, carcinossarcoma, sarcoma indiferenciado, sarcoma estromal e adenossarcoma.

Consulte um ginecologista

No entanto, apesar de todas informações acima, é de suma importância você entrar em contato com um médico ginecologista. Agende uma consulta através dos canais abaixo:

MIOMA

Informações úteis sobre como lidar com o Mioma. Foto por Diego Rosa no Unplash.

Miomas ou fibromas são tumores benignos do útero, consistindo em um distúrbio hormonal que causa um enovelamento das fibras musculares e assim, forma nódulos nesse órgão. Possuem uma coloração esbranquiçada e sua consistência é firme. Em sua maioria, os miomas são múltiplos.
Fibroma é uma doença que afeta cerca de 50% das mulheres, em sua maioria de pele negra. Outros fatores que elevam a propensão ao desenvolvimento de mioma são a obesidade e a nuliparidade (não ter filhos).

O estrogênio é o principal causador dessa doença. Por isso, a maior incidência de miomas ocorre no auge da fase reprodutiva até a chegada da menopausa.

SINTOMAS

A maioria das mulheres não apresentam sintomas da doença, mas dependendo do tamanho, da quantidade e da localização do mioma é possível apresentar os seguintes sintomas:

  • Sangramento uterino anormal;
  • Pressão na bexiga;
  • Dor no abdômen;
  • Dor lombar;
  • Dificuldade para engravidar;
  • Dor pélvica com hemorragia.

DIAGNÓSTICO

Por se tratar de uma doença assintomática, cerca de 80% das mulheres descobrem que possuem miomas em exames de rotina, tais como ultrassom, como ultrassom e exame ginecológico.

TRATAMENTOS E CUIDADOS

Os miomas devem ser tratados independentemente de apresentar sintomas ou não. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico e é realizado de acordo com o histórico da paciente e da quantidade e tamanho dos nódulos.

O tratamento medicamentoso pode ser feito com o uso de diversos medicamentos que podem ser tanto de uso oral como injetáveis. Alguns exemplos são: anti-inflamatórios não hormonais, progestágenos, drogas inibidores hormonais, entre outros.

Caso a mulher tenha mais de 35 anos de idade e possua filhos, um dos tratamentos indicados é a histerectomia, que consiste na retirada do útero com os miomas, por meio da laparoscopia, cirurgia clássica por via aberta, videolaparoscopia ou via vaginal. Quando a mulher deseja manter o útero, pode se optar pelo tratamento medicamentoso ou retirar somente os miomas, mas com grandes possibilidades de futuramente surgirem novos miomas. Nesse caso, é indicado também o uso de medicamentos que bloqueiam a produção de hormônios.

Mulheres que desejam engravidar devem receber um tratamento especial, pois os miomas podem prejudicar a fertilidade, podendo levar a um aborto. Quando a mulher consegue engravidar, os fibromiomas não podem ser retirados, mas deve-se tomar cuidado, pois podem induzir ao parto prematuro devido ao seu aumento volumétrico. Após o parto, eles devem ser removidos.

Em último caso, quando a mulher não deseja realizar uma cirurgia, o tratamento indicado é a embolização, que consiste na obstrução das artérias do útero com partículas sólidas que reduzirão o aporte sanguineo aos miomas, diminuindo o volume uterino e a quantidade dos nódulos.

Para mais informações sobre Mioma, contacte meu consultório e agende uma consulta:

INFECÇÃO URINÁRIA

Todas as dúvidas que você precisa saber sobre infecção urinária. Foto por Jonathan Cosens no Unsplash.

Infecção urinária é a presença anormal de patogênicos (que causam doença) em alguma região do trato urinário. Algumas pessoas, especialmente mulheres, podem apresentar bactérias no trato urinário e não desenvolverem infecção urinária, chamadas de bacteriúria assintomática.

As principais causas são a relação sexual e as bactérias do trato gastrointestinal, que migram por via ascendente da região perineal até a bexiga. Raramente ocorre pela via hematogênica (circulação sanguínea).

Existem dois tipos principais: a cistite e a pielonefrite. A cistite é a infecção que afeta a bexiga, enquanto a pielonefrite afeta o rim. Essa última possui sintomas mais severos.

A incidência de infecção urinária é de 80% a 90% em mulheres, é mais prevalente na idade reprodutiva e nas mulheres que estão na menopausa, devido à queda do estrogênio e de alterações no tipo e quantidade de micro-organismos que protegem a vagina.

SINTOMAS

Na infecção urinária, os principais sintomas na mulher são:

  • Disúria (ardor na uretra durante a micção);
  • Aumento da frequência urinária (mais de sete vezes por dia);
  • Noctúria (mais de uma micção noturna);
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
  • Dor suprapúbica;
  • Sangue na urina;
  • Alteração do aspecto físico da urina (coloração escura, aparência turva e odor forte).

Em alguns casos mais severos, a doença pode causar dor lombar, febre e/ou mal-estar.

DIAGNÓSTICO

A infecção urinária é uma doença que, quando não tratada adequadamente, pode acometer todo o trato urinário, independente da faixa etária do paciente. As mulheres sofrem mais com o problema por terem uma uretra mais curta e mais próxima ao ânus, local rico em bactérias provenientes das fezes. Por esse motivo, é extremamente importante ter atenção à higiene dessa região. A doença é causada por micro-organismos que entram pela uretra e que podem até mesmo atingir a bexiga e os rins, infectando todo o trato urinário, causando fortes dores.

O diagnóstico da infecção urinária é realizado em consultório pela escuta das queixas do paciente e pelo exame físico realizado em consultório. A comprovação da infecção é realizada pelo exame de urina e determinação da quantidade de bactérias presentes na amostra coletada. Se o resultado for superior a 100 mil bactérias por mililitro é diagnosticada a infecção urinária. O tipo de bactéria causadora da infecção e o antibiótico apropriado para o tratamento são determinados pela cultura de urina (urocultura).

Dependendo do nível da infecção e do histórico do paciente, o médico pode solicitar outros exames para investigar o aparelho urinário. Podem ser solicitados exames como ultrassom do abdômen e da pelve, urografia excretora, cintilografia renal e outros exames de imagem, tais como tomografia do abdômen.

Se sentir ardência ou dor ao urinar procure seu médico. A infecção urinária deixada sem tratamento pode comprometer diversos órgãos do trato urinário.

EXAMES

Para diagnosticar adequadamente a infecção urinária, o especialista deve solicitar a urocultura com antibiograma – exame realizado em laboratório. O antibiograma é um teste de sensibilidade a fim de identificar a sensibilidade a certos antibióticos do agente

PREVENÇÃO

Para prevenir a infecção urinária recomendam-se algumas medidas a serem realizadas no dia a dia. Confira abaixo:

  • Ingestão de líquidos em grande quantidade;
  • Não reter urina;
  • Corrigir alterações intestinais como diarreia ou obstipação;
  • Micção antes e após relação sexual;
  • Estrógeno para as mulheres na pós-menopausa sem contraindicação hormonal;
  • Evitar o uso do diafragma e espermicidas;
  • Tratamento adequado do diabetes mellitus.

TRATAMENTOS E CUIDADOS

Para a infecção urinária do tipo cistite é possível o tratamento com antibiótico de dose única, de curta duração (três dias) ou de longa duração (sete a dez dias). Já na pielonefrite, a indicação é o uso do de antibiótico por períodos mais longos.

Como no caso do corrimento vaginal, a idade e o modo de vida da paciente devem ser levados em consideração para a escolha do tratamento.

CONVIVENDO

Em alguns casos a infecção se torna recorrente e conviver com esse problema não é nada fácil. Alguns fatores aumentam as chances da doença reaparecer, como o diabetes, retenção urinária, uso de sondas inseridas no trato urinário, incontinência fecal e urinária, cálculos renais e gravidez.

Para evitar que a infecção urinária se torne uma doença recorrente o ideal é fazer um acompanhamento médico a fim de tratar causas que predisponham seu surgimento, beber bastante água e evitar a retenção urinária além de lembrar de urinar após as relações sexuais.

Saiba mais sobre essa condição entrando em contato e agende uma consulta.

Cervicite ou Endocervicite

Cervicite análisada e dicas de sintomas e tratamentos por Dra. Claudiani Branco. Foto por Andrea Piacquadio no Pexels.

A cervicite, também conhecida por endocervicite, é uma inflamação do colo do útero provocada por uma variedade de organismos. Já a cervicite crônica, é uma alteração no colo do útero que não causa problemas a mulher e acomete em maior proporção mulheres após o parto e que usam pílula.

Essa inflamação pode ser causada por outras doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia, herpes, clamídia e infecções bacterianas. Outra causa possível para a Cervicite é a sensibilidade causada por determinados produtos químicos, como os dos espermicidas das camisinhas e até mesmo dos tampões vaginais.

SINTOMAS

Os sintomas da Cervicite geralmente não são observados, mas há casos em que se notam os seguintes sinais e sintomas:

  • Irritação;
  • Vermelhidão no local;
  • Corrimento (sai do colo do útero e pode se exteriorizar pela vagina);
  • Perda de sangue após a relação sexual;
  • Dor pélvica;
  • Febre.

DIAGNÓSTICO

A cervicite ou a endocervicite é um inflamação no colo do útero que normalmente surge em mulheres entre 18 a 25 anos de idade. Sua forma mais comum é a bacteriana e em muitos casos a mulher não apresenta sintomas da doença. Por esse motivo, é de grande importância que os exames ginecológicos sejam realizados no intervalo de tempo recomendado para que não haja o avanço do quadro de inflamação e possíveis complicações, como a perda da fertilidade.

A maioria das mulheres não apresenta sintomas relacionados com a doença ou estes são inespecíficos. As evidências clássicas de cervicite são dor intensa na região abdominal, dor durante as relações sexuais, febre, sangramento fora do período menstrual e secreção vaginal espessa.

O diagnóstico da doença é realizado por meio de exames ginecológicos, sendo o principal deles o Papanicolau. Durante esse exame o médico pode observar o colo do útero e colher amostras para a análise laboratorial. Trata-se de um exame simples e indolor, capaz de fornecer um diagnóstico preciso sobre a inflamação.

Ao apresentar algum dos sintomas procure imediatamente o seu ginecologista. E, mesmo que não seja notado nada de diferente, não deixe de realizar os exames ginecológicos de rotina, eles são fundamentais para a sua saúde e para a preservação da fertilidade.

EXAMES

Para diagnosticar corretamente a cervicite é indicado o exame de colo, realizado pelo colposcópio ou a olho nu. Também pode ser requerido uma cultura de secreção, mas esse procedimento deve ser realizado com cuidado para evitar o diagnóstico equivocado.

PREVENÇÃO

Para prevenir a cervicite o primeiro passo é usar camisinha em todas as relações sexuais, uma vez que muitas bactérias que causam a inflamação são transmitidas por relações sexuais. Manter a higiene sempre em dia também ajuda a evitar a contaminação por micro-organismos presentes no ânus.

Seguir uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos com regularidade são poderosas ferramentas contra as inflamações uterinas, como a cervicite. Além de fortalecer o sistema imunológico, manter a alimentação saudável e a prática de exercícios aumenta a disposição.

O exame de Papanicolaou deve ser realizado periodicamente conforme orientação do seu ginecologista. Este é um dos exames que pode auxiliar a verificar se há alguma inflamação no colo do útero, o que poderá levar a um diagnóstico preciso.

Visite seu ginecologista com regularidade e esclareça com ele todas as suas dúvidas. Somente esse profissional pode te orientar e, com a a ajuda de exames, diagnosticar e tratar doenças que podem até mesmo comprometer a sua fertilidade.

TRATAMENTOS E CUIDADOS

O tratamento da cervicite é realizado com o uso de antibióticos específicos contra as bactérias causadoras da infecção e durante sua realização é recomendada a interrupção de relações sexuais. O parceiro da paciente também deve ser examinado para verificar se há alguma bactéria presente no órgão genital masculino para realizar o tratamento.

Como os sintomas nem sempre aparecem, é preciso realizar o exame ginecológico de rotina, o Papanicolau, de acordo com a recomendação médica, e eventualmente outros exames. Caso seja visualizado algum indício de cervicite, o tratamento deve ser iniciado imediatamente visando preservar a fertilidade de mulher.

Não deixe de visitar seu ginecologista regularmente e realizar todos os exames indicados. Esses procedimentos são essenciais para a manutenção da sua saúde ginecológica e garantir seu bem-estar. Agende uma consulta:

Spotting: Como se adaptar ao sangramento de escape?

Dra. Claudiani Branco explica como se adaptar aos efeitos do sangramento de escape ou Spotting. Foto por Pawel Czerwinski no Unsplash.

Spotting ou sangramento de escape é um leve sangramento que ocorre fora da época do fluxo menstrual. Pode ser causado pelo uso de métodos anticoncepcionais. É um sintoma muito comum durante o período de adaptação a um contraceptivo, mesmo com uso regular. Continue a leitura para saber mais sobre o spotting e como se adaptar.

Quando o spotting pode acontecer?

A troca ou o recomeço do uso do anticoncepcional pode causar sangramento vaginal parecido com uma menstruação, porém mais leve, pois o corpo está se adaptando aos níveis hormonais do contraceptivo. Neste caso, a mulher usa um absorvente por dia. Cerca de três meses depois, o sangramento tende a parar.

O que fazer em caso de spotting?

Se não vier acompanhado de sintomas, geralmente não é preciso interromper do uso do anticoncepcional. A continuidade fará seu organismo se adaptar ao contraceptivo. No caso das pílulas, a tomada diária, respeitando o mesmo horário, fará o sangramento parar em pouco tempo.

Caso o sangramento persista por mais de três meses ou se torne intenso, converse com o médico para avaliar a necessidade de trocar o método anticoncepcional.

Para mais detalhes e informações, agende uma consulta:

IMPLANTE ANTICONCEPCIONAL

O implante anticoncepcional é uma pequena cápsula que contém o hormônio etonogestrel. Possui 4cm de comprimento e 2mm de diâmetro. Ele é introduzido embaixo da pele por meio de um aplicador descartável.

Esse método atua impedindo a liberação do óvulo do ovário, além de alterar a secreção de muco pelo colo do útero, e dificultar a entrada de espermatozoides.

Existe a possibilidade de que em algumas mulheres ocorra sangramento em épocas fora do período menstrual. Pode apresentar alguns efeitos adversos, como: sangramento por mais de cinco dias, amenorreia, acne, dor nas mamas, cefaleia, aumento de peso, dor abdominal, diminuição da libido, tonturas, dor no local do implante, náuseas e alterações no humor. O implante pode ser utilizado também como um tratamento coadjuvante da dismenorreia. Além disso, previne a gravidez ectópica.

Antes de fazer uso desse método contraceptivo, é preciso consultar o seu ginecologista. Caso seja indicado, o próprio médico realizará a inserção do implante, que deve ocorrer entre os primeiros cinco dias do clico menstrual. Esse anticoncepcional pode ser inserido após parto ou aborto (cerca de 21 dias depois e está contraindicado para mulheres que tenham trombose , câncer, icterícia ou sangramento vaginal desconhecido).

Existem implantes que duram até três anos. É um método muito eficaz, 99% de prevenção de gravidez, equivalente ao da ligadura de trompas. Entretanto, não previne contra as ISTs. Caso a mulher deseje engravidar, basta solicitar a remoção. O retorno da fertilidade ocorre rapidamente.

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Camisinhas

Camisinha Feminina e Masculina, por Reproductive Health Supplies Coalition no Unsplash.

Camisinha é um método contraceptivo do tipo barreira. Feita de látex ou poliuretano, impede a ascensão dos espermatozoides ao útero, prevenindo uma gravidez não planejada. Também é eficiente na proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (ISTs), como AIDS e HPV.

dois tipos de camisinha: masculina e feminina. A camisinha masculina é um envoltório, geralmente de látex, que recobre o pênis, e retém o esperma durante o ato sexual.  Já a camisinha feminina é um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis.

É um dos métodos contraceptivos mais eficientes, pois apresenta taxa de 90-95% de eficácia na prevenção da transmissão de DSTs e gravidez. Deve ser utilizada em todas as relações sexuais (genital, oral e anal). É acessível a todas as pessoas e não tem contraindicação.

Tratamentos e Cuidados

Esse método contraceptivo é indicado para homens e mulheres, de qualquer faixa etária.

Camisinha Feminina:

  • Usar a camisinha feminina desde o começo do contato entre o pênis e a vagina;
  • Guardar a camisinha feminina em locais frescos e secos;
  • Transar uma única vez com cada camisinha feminina. Usar a camisinha feminina mais de uma vez não previne contra ISTs e gravidez;
  • Nunca abrir a camisinha feminina com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.

Para colocar a camisinha feminina:

  1. Verifique a integridade da camisinha;
  2. Dobre o anel menor;
  3. Introduza o anel menor até o fim da vagina.

Camisinha masculina:

  • Guardar a camisinha em locais frescos e secos;
  • Nunca abrir a camisinha com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.
  • Colocar a camisinha desde o começo do contato entre o pênis e a vagina;
  • Apertar a ponta da camisinha enquanto ela é desenrolada para evitar que permaneça ar dentro dela. Se o reservatório destinado ao sêmen estiver cheio de ar, a camisinha pode estourar;
  • Usar somente lubrificantes à base d’água. A vaselina e outros lubrificantes à base de petróleo não devem ser usados, pois causam rachaduras na camisinha, anulando sua capacidade de proteger contra doenças e gravidez;
  • Tirar a camisinha com o pênis ainda ereto, logo depois da ejaculação;
  • Transar uma única vez com cada camisinha. Usar a camisinha mais de uma vez não previne contra ISTs e gravidez;

 Cuidados ao colocar a camisinha masculina:

  1. Escolha uma marca boa. Carregue-a sempre com você. Cuidado ao deixar muito tempo na carteira, pois a embalagem poderá sofrer danos com o calor e o atrito, prejudicando, assim, a eficácia do produto;
  2. Abra delicadamente a embalagem. Cuidado para não furar a camisinha com suas unhas;
  3. Deixe um pequeno espaço na ponta da camisinha. Isso é importante;
  4. Aperte o espaço que ficou na ponta e coloque a camisinha, coloque a camisinha no pênis;
  5. Desenrole a camisinha até a base;
  6. Depois de usar, retire a camisinha. Cuidado para não deixar escapar o líquido que foi armazenado no interior da camisinha;
  7. Jogue no lixo. Camisinha é descartável. Nada de usar outra vez;
  8. Camisinhas lubrificadas são mais confortáveis e eficientes. Prefira as que possuem espermaticida junto;
  9. Não use cremes, óleos ou vaselinas. Se quiser usar um lubrificante, use preferencialmente em gel, específicos para relações sexuais.

Dezembro Vermelho: Mês de Conscientização e Combate à AIDS.

Simbolizado por uma fita vermelha, o Dezembro Vermelho visa alertar a população sobre os números da Aids no Brasil e conscientizar sobre a importância da sua prevenção — não só dessa doença, mas de outras infecções sexualmente transmissíveis. Esse mês foi escolhido porque o Dia Mundial contra a Aids é comemorado no 1º de dezembro em todo o mundo.

Além disso, a campanha busca informar as pessoas sobre a necessidade de dar início ao tratamento o quanto antes, de modo a aumentar a sobrevida do paciente. Essa adesão precoce ao tratamento, além da disciplina do paciente em tomar a medicação de modo adequado, podem reduzir a carga viral no seu organismo, tornando-a indetectável. Desse modo, além de qualidade de vida, esse paciente não desenvolverá a doença e não transmitirá o vírus adiante.

No Brasil, o tratamento para Aids vem apresentando resultados bastante animadores. Um estudo recente apontou que 70% dos adultos e 87% das crianças— que descobriram a doença entre 2003 e 2007 — conseguiram uma sobrevida superior a 12 anos. Antes do início das políticas públicas voltadas para o combate à Aids, essa sobrevida era de 5 anos.

Vamos fazer a nossa parte, e conscientizar as pessoas sobre prevenção e cuidados!

O que é OVULAÇÃO?

O processo de ovulação na mulher é uma das fases do ciclo menstrual, é a etapa em que o óvulo é liberado pelo ovário e chega até as trompas para seguir rumo ao útero e ser fecundado.

A ovulação é o início do processo que prepara a mulher para engravidar. Foto por Ava Sol no Unsplash.

Nessa etapa há a liberação de dois hormônios produzidos pela hipófise: o FSH e o LH. O Hormônio Folículo Estimulante (FSH) permite que os óvulos (ou folículos) se desenvolvam no ovário. E o Hormônio Luteinizante (LH) age no folículo para que este atinja seu desenvolvimento máximo seja liberado como o óvulo maduro.

Após a liberação do óvulo, o folículo ovariano se transforma em corpo lúteo, uma estrutura endócrina temporária e característica das mulheres, que produz progesterona para preparar o organismo para uma possível fecundação. Caso não ocorra a fecundação, este corpo lúteo e o óvulo serão expelidos na forma de menstruação.

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HORMÔNIO FSH E LH

O FSH (hormônio folículo estimulante) e o LH (hormônio luteinizante) são produzidos pela hipófise e regulam a atividade dos ovários e testículos.

O hormônio folículo-estimulante (FSH) estimula a secreção de estrogênio, responsável pelo desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos.

É o FSH que regula o crescimento, desenvolvimento, puberdade, reprodução e secreção de hormônios sexuais pelos testículos e ovários.

O FSH e LH são produzidos pela hipófise e juntamente realizam a liberação do óvulo durante o ciclo.  

A ovulação ou época fértil se dá ao redor do 14˚ dia do ciclo, quando esse for de 28 dias. O início do ciclo é o primeiro dia da menstruação.

Produção de Hormônios durante o Ciclo Menstrual