Fisioterapia pélvica na gestação

Durante a gestação, o corpo da mulher vai se transformando e se adaptando para acompanhar o crescimento do bebê. Nessa transformação, o pilar do nosso corpo, a coluna, sofre alterações das curvaturas normais para manter o equilíbrio. Portanto, quanto maior o crescimento da barriga, maior a alteração postural. Essas alterações provocam tensões musculares, gerando dor e desconfortos.

Dra Claudiani Branco Ginecologista e Obstetra fala da Fisioterapia Pélvica na Gestação.

Além da sobrecarga na coluna, outra região que fica responsável por todo o peso do bebê é o Assoalho Pélvico. Este é um conjunto de músculos voluntários e involuntários e ligamentos conectados a estruturas ósseas que promove a continência urinária, fecal, sustenta todos os nossos órgãos, inclusive o útero com o bebê, e participa da relação sexual. Ele fica localizado na região do períneo e não podemos vê-lo trabalhando como a maioria dos músculos que exercitamos normalmente, fazendo com que a maioria das pessoas se esqueçam de cuidar dessa parte tão importante do corpo.

Na gestação, o Assoalho Pélvico, pode ter suas funções prejudicadas devido a sua sobrecarga, levando ocasionalmente incontinência urinária. A Fisioterapia Pélvica atua desde o início da gestação, promovendo alívio de tensões e dores musculares que atrapalhem a sua rotina, além do fortalecimento da musculatura estabilizadora da coluna, através de exercícios, respirações, alongamentos e liberações miofaciais dos tecidos afetados.

Para o Assoalho Pélvico, é realizado o fortalecimento deste músculo através de exercícios específicos nesta região. No final da gestação, a partir da 32ª semana gestacional, inicia-se o trabalho de relaxamento do Assoalho Pélvico para as mulheres que tem interesse no parto normal. Este relaxamento é feito através de massagem perineal, exercícios de mobilidade pélvica, calor, além do Epino.

O Epi-no é um aparelho utilizado em consultório para preservar a integridade da musculatura e para trabalhar o alongamento das fibras musculares do períneo. Sendo que após completar 37 semanas gestacionais, é realizado o treino de expulsão do Epi-no, através de respirações orientadas, para dar à mulher a percepção da força correta a ser utilizada na hora do parto.

Tenho agora na minha rede de apoio as gestantes uma parceria com a fisioterapeuta Audrey Vanille, que dará atendimento as minhas gestantes aqui, no mesmo espaço das consultas de pré-natal. Para mais esclarecimentos, agende uma consulta pelos canais abaixo:

Reserva Ovariana

A reserva ovariana representa a quantidade de folículos (estruturas que contêm os óvulos) presentes nos ovários e é um importante marcador da fertilidade.

Todos os folículos são produzidos ainda durante a vida intrauterina. Após o nascimento, não há produção de folículos e ocorre uma perda progressiva da fertilidade. Quando essa reserva acaba, a mulher deixa de ser fértil e entra na menopausa.

Dra Claudiani Branco fala sobre a Reserva Ovariana

Com o passar do tempo, os óvulos liberados pelos folículos também perdem qualidade, diminuindo as chances de gravidez e aumentando determinados riscos, como o desenvolvimento de alterações genéticas.

A idade de 35 anos é um marco importante na vida da mulher. É a idade em que a fertilidade começa a diminuir mais intensamente e as chances de uma gravidez natural tornam-se menores. Caso a mulher queira preservar a fertilidade, é importante procurar uma clínica de reprodução assistida para que possa congelar os óvulos, enquanto ainda é jovem, para uso em ciclo de fertilização in vitro (FIV) posteriormente.

Como é feita a avaliação da reserva ovariana

Existem diversos exames com o objetivo de avaliar a reserva ovariana. Os principais são a ultrassonografia transvaginal para contagem de folículos antrais (CFA) e as dosagens hormonais de FSH, LH, estradiol, progesterona e do hormônio antimülleriano (AMH).

Esses exames estimam os parâmetros de fertilidade feminina e oferecem dados importantes para a conduta terapêutica, quando o casal apresenta dificuldade para engravidar. Com a análise desses resultados, é possível estimar a resposta da paciente à estimulação ovariana e propor a melhor forma de tratamento para a infertilidade.

Ultrassonografia para contagem de folículos antrais

A ultrassonografia transvaginal é um dos exames mais indicados para a avaliação dos órgãos pélvicos e pode ser utilizada para realizar a contagem de folículos antrais nos ovários.

O termo “antral” designa um estágio de desenvolvimento inicial do folículo (entre 2 mm e 10 mm de diâmetro) que pode conter um óvulo imaturo, mas com capacidade de se desenvolver e amadurecer. Apenas o óvulo maduro pode ser fertilizado pelo espermatozoide. No ciclo natural, apenas um folículo se desenvolve para gerar um único óvulo.

Durante toda a vida, a mulher produz cerca de 400 folículos ovulatórios. Assim, a contagem desse tipo de folículo no ovário revela a reserva ovariana.

Na avaliação por ultrassonografia, também é verificado o volume ovariano, que diminui com o passar do tempo, em virtude da diminuição da reserva ovariana. Com isso, o potencial reprodutivo da mulher também diminui. Se o volume for inferior a 3 cm3, a mulher pode ter dificuldade para engravidar.

No exame, o número de folículos antrais será proporcional à capacidade reprodutiva da mulher. Quanto maior o número de folículos presentes, maior a fertilidade.

A contagem de folículos antrais está muito relacionada à idade da mulher. De modo geral, com o passar dos anos, a quantidade de folículos antrais diminui. Contudo, em casos excepcionais, há mulheres mais velhas que possuem melhor reserva ovariana do que as jovens. Entretanto, a qualidade desses óvulos é pior.

Também é possível associar a baixa reserva ovariana a tratamentos oncológicos. O tratamento para o câncer afeta diretamente os gametas femininos, aumentando a degeneração e reduzindo a qualidade deles.

A contagem de folículos antrais é feita durante o exame de ultrassonografia transvaginal.

Dosagens hormonais

As dosagens hormonais fornecem dados importantes sobre a função ovariana e sobre os parâmetros da fertilidade feminina. O FSH, o LH e o estradiol são hormônios que exercem funções vitais durante o ciclo menstrual e, quando em desequilíbrio, podem reduzir as chances de gravidez. Essa pesquisa hormonal é feita no sangue.

Os níveis de FSH aumentam conforme a mulher se aproxima da menopausa. Portanto, ele é um marcador efetivo da baixa reserva ovariana e, consequentemente, da baixa resposta à estimulação ovariana na FIV. Quanto mais altos forem os níveis de FSH, menor será a possibilidade de sucesso em técnicas de reprodução assistida. Contudo, embora o FSH indique uma baixa reserva ovariana, ele não é um marcador da qualidade dos óvulos. Dessa forma, em alguns casos, mesmo que a reserva ovariana seja baixa, a gravidez é possível.

Os níveis de LH também podem ser marcadores da reserva ovariana. Níveis elevados de LH podem indicar insuficiência dos ovários. Se os níveis de LH forem abaixo do normal, a mulher pode apresentar quadro de anovulação.

O estradiol também auxilia na avaliação da reserva ovariana. Quando em níveis abaixo do normal, pode ser marcador de baixa resposta ovariana, ainda que os níveis de FSH estejam normais.

Hormônio antimülleriano

O hormônio antimülleriano (AMH) é uma glicoproteína produzida pelas células da granulosa que estão presentes nos folículos, principalmente nos pré-antrais e antrais. Se a reserva ovariana for baixa, os níveis de AMH serão baixos. Se houver ainda uma boa reserva ovariana, os níveis de AMH serão altos.

O AMH é detectado durante e após a puberdade, quando a capacidade reprodutiva da mulher está completa. Antes dessa idade ele é indetectável.

Esse também não é um exame com poder preditivo absoluto. Existem diversos fatores que interferem na reserva ovariana e nos níveis hormonais. A análise conjunta dos exames hormonais deve ser considerada para efetuar o diagnóstico. Em alguns casos, níveis altos de AMH não asseguram boa reserva ovariana.

Reserva ovariana e reprodução assistida

A reserva ovariana é fundamental para a reprodução assistida. Baixa reserva indica má resposta aos tratamentos de fertilidade, enquanto boa reserva indica grande chance de sucesso.

A avaliação da reserva ovariana, por essa razão, é um procedimento obrigatório antes do início da reprodução assistida, como forma de prever o prognóstico do tratamento.

Embora existam diversos exames para a avaliação da reserva ovariana, eles não são preditores absolutos de sucesso ou insucesso do tratamento. Não há um exame que seja totalmente confiável. Existe uma combinação de fatores que podem interferir no prognóstico. A análise deve ser ampla.

A avaliação de um especialista é indispensável para a correta interpretação dos dados e orientação da melhor conduta para alcançar a gravidez.

Tem dúvidas ainda sobre a reserva ovariana? Agende uma consulta pelo canais abaixo:

Indicações para o laser vaginal

Cada vez mais as mulheres estão se interessando por tratamentos de rejuvenescimento íntimo. O objetivo é reduzir a flacidez, melhorar a firmeza e a elasticidade, trazendo mais autoconfiança e conforto.

Ao longo dos anos, cai a produção de colágeno e de elastina, fibras importantes para garantir a qualidade da pele. Com isso, a pele na região íntima sofre perda de força e espessura, impactada também pela menopausa, efeitos do parto, maus hábitos, entre outros fatores.

Esses efeitos acarretam incontinência urinária, ressecamento íntimo, dor, baixa autoestima e outras consequências.

Protocolos como o laser melhoram a qualidade de vida e a autoestima das mulheres.

Quais os benefícios do laser íntimo?

Reestrutura da pele e da mucosa vaginal

Com o passar dos anos, a pele vaginal perde força e elasticidade. Fica mais fina e com menos viço. O laser íntimo estimula as fibras de colágeno e elastina, aumentando a espessura e a qualidade da pele.

Reduz a dor durante a relação sexual

O laser íntimo estimula a vascularização local, melhorando a firmeza e a lubrificação vaginal. Isso aumenta o prazer feminino e reduz dores durante a relação sexual.

Trata a incontinência urinária leve

Estudos indicam que metade das mulheres maduras sofrem com o problema de perda de urina. O enfraquecimento de músculos do assoalho pélvico e a flacidez gerada pela queda na produção das fibras de colágeno e de elastina levam ao problema, que é amenizado com o laser íntimo.

Reduz as infecções recorrentes

Com o passar dos anos, a flora vaginal entra em desequilíbrio, deixando a região mais alcalina, facilitando a proliferação das bactérias. O laser regenera as células, estimulando o reequilíbrio da flora habitual.

É um tratamento minimamente invasivo

O tratamento com laser é feito no consultório, com resultados evidentes desde o momento da aplicação e com retorno imediato às atividades do dia a dia. O procedimento é indolor e a paciente sente apenas um leve aquecimento na região.

Ao longo dos anos, cai a produção de colágeno e de elastina, fibras importantes para garantir a qualidade da pele. Com isso, a pele na região íntima sofre perda de força e espessura, impactada também pela menopausa, efeitos do parto, maus hábitos, entre outros fatores. Esses efeitos acarretam incontinência urinária, ressecamento íntimo, dor, baixa autoestima e outras consequências. Protocolos como o laser melhoram a qualidade de vida e a autoestima das mulheres.

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Plano de Parto

Dra Claudiani Branco fala sobre o Plano de Parto.

O Plano de Parto nada mais é que uma carta onde a gestante/casal decidem juntos como será o parto do seu bebê. Onde o casal listará suas preferências em relação ao parto e nascimento de seu filho, caso tudo transcorra bem. Sempre que os planos não puderem ser seguidos, o casal deverá ser previamente avisado e consultado a respeito das alternativas.

Exemplo de Plano de Parto:

Trabalho de parto:
– Presença de meu marido e doula.
– Sem tricotomia (raspagem dos pelos pubianos) e enema (lavagem intestinal).
– Sem perfusão contínua de soro e ou ocitocina 
– Liberdade para beber água e sucos enquanto seja tolerado. 
– Liberdade para caminhar e escolher a posição que quero ficar. 
– Liberdade para o uso ilimitado da banheira e/ou chuveiro. 
– Monitoramento fetal: apenas se for essencial, e não contínuo. 
– Analgesia: peço que não seja oferecido anestésicos ou analgésicos. Eu
 pedirei quando achar necessário.
– Sem rompimento artificial de bolsa.

Parto:
– Prefiro ficar de cócoras ou semi-sentada (costas apoiadas).
– Prefiro fazer força só durante as contrações, quando eu sentir vontade, em vez de ser guiada.
Gostaria de um ambiente especialmente calmo nesta hora.
– Não vou tolerar que minha barriga seja empurrada para baixo.
– Episiotomia: só se for realmente necessário. Não gostaria que fosse uma intervenção de rotina.
– Gostaria que as luzes fossem apagadas (penumbra) e o ar-condicionado desligado na hora do nascimento. – Gostaria que meu bebê nascesse em ambiente calmo e silencioso.
– Gostaria de ter meu bebê colocado imediatamente no meu colo após o parto com liberdade para amamentar.
– Gostaria que o pai cortasse o cordão após ele ter parado de pulsar.

Após o parto:
– Aguardar a expulsão espontânea da placenta, sem manobras, tração ou massagens. Se possível ter auxílio da amamentação.
– Ter o bebê comigo o tempo todo enquanto eu estiver na sala de parto, mesmo para exames e avaliação.
– Liberação para o apartamento o quanto antes com o bebê junto comigo. Quero estar ao seu lado nas primeiras horas de vida.
– Alta hospitalar o quanto antes.

Cuidados com o bebê:
– Administração de nitrato de prata ou antibióticos oftálmicos apenas se necessário e somente após o contato comigo nas primeiras horas de vida.
– Administração de vitamina K oral (nos comprometemos em dar continuidade nas doses).
– Quero fazer a amamentação sob livre demanda.
– Em hipótese alguma, oferecer água glicosada, bicos ou qualquer outra coisa ao bebê.

– Alojamento conjunto o tempo todo. Pedirei para levar o bebê caso esteja muito cansada ou necessite de ajuda.
– Gostaria de dar o banho no meu bebê e fazer as trocas (ou eu ou meu marido).

Caso a cesárea seja necessária:
– Exijo o início do trabalho de parto antes de se resolver pela cesárea.
– Quero a presença da doula e de marido na sala de parto.

– Anestesia: peridural, sem sedação em momento algum.
– Na hora do nascimento gostaria que o campo fosse abaixado para que eu possa vê-lo nascer.
– Gostaria que as luzes e ruídos fossem reduzidas e o ar condicionado desligado.
– Após o nascimento, gostaria que colocassem o bebê sobre meu peito e que minhas mãos estejam livres para segura-lo.
– Gostaria de permanecer com o bebe no contato pele a pele enquanto estiver na sala de cirurgia sendo costurada.
– Também gostaria de amamentar o bebê e ter alojamento conjunto o quanto antes. 

Afinal, qual é o seu plano de parto? Agende uma consulta pelos canais abaixo:

ONCOFERTILIDADE

A Oncofertilidade é a especialidade médica que surgiu com o objetivo de manter a fertilidade de pacientes com câncer. A radioterapia, quimioterapia e cirurgias utilizadas no tratamento do câncer podem, muitas vezes, levar à infertilidade pela destruição de células dos ovários e testículos, por lesões ou pela retirada do útero.

Dra Claudiani Branco fala sobre Oncofertilidade

Não havendo dúvidas da necessidade desses tratamentos para a sobrevivência dos pacientes, a preservação da chance de engravidar futuramente melhora a qualidade de vida pós-câncer.

A oncofertilidade para mulheres

Diversas mulheres em idade fértil e que foram diagnosticadas com câncer, se preocupam com o que acontecerá com sua fertilidade ao passarem por algum tratamento oncológico.

É necessário que a preservação de óvulos seja feita antes que o tratamento de câncer comece.

Atualmente existem opções disponíveis para preservar gametas do paciente em tratamento oncológico, além disso, algumas clínicas oferecem apoio emocional durante todo o processo para garantir que a qualidade de vida e o estado emocional da paciente melhore.

As opções para preservação da fertilidade feminina são:

  • Criopreservação de óvulos – A técnica, que também pode ser chamada de criopreservação de oócitos, consiste no congelamento dos óvulos. Para realização da técnica, a mulher que fará o tratamento será submetida, através de medicamentos, a uma estimulação ovariana. Após a estimulação, os folículos ovarianos serão aspirados por via vaginal. Todo o processo acontece sob efeito de anestesia. Após a coleta dos óvulos, estes são congelados em temperaturas que chegam a 196º C negativos.
  • Supressão medicamentosa da função ovariana – Em casos de pacientes oncológicos que optam pela preservação da fertilidade por meio de medicamentos, a técnica consiste em paralisar o funcionamento dos ovários da mulher durante o período que ela irá se submeter a quimioterapia. Os medicamentos que serão utilizados são da classe agonistas do GnRH, e vão ser ministrados por meio de injeções que podem acontecer em frequência mensal ou trimestral. A medicação tem por objetivo preservar os folículos e óvulos durante a quimioterapia. A necessidade de supressão dos ovários acontece porque o tratamento atinge células com alto nível de replicação celular, como os óvulos. As células que possuem essa característica serão atingidas, ou seja, tanto células cancerígenas como células saudáveis dos ovários.
  • Criopreservação de tecido ovariano – A técnica deve ocorrer antes que o tratamento de quimioterapia seja iniciado. Nela, fragmentos do tecido ovariano serão coletados e criopreservados para um futuro transplante ou para maturação de folículos em laboratório. O processo se dá por meio de uma videolaparoscopia ou da própria cirurgia para o tratamento do câncer.
  • Cirurgia para elevação dos ovários – A técnica deverá ser realizada antes do início da radioterapia. A cirurgia para elevação dos ovários busca retirar os ovários da direção dos raios da radioterapia quando o tratamento estiver previsto para a pelve da paciente.

A oncofertilidade para homens

O desejo de preservar a fertilidade também acontece em homens que irão passar por algum tratamento contra o câncer. É necessário que estes homens férteis busquem a oncofertilidade antes de se submeterem a um tratamento de quimioterapia ou radioterapia.

Para os pacientes masculinos, existem duas opções básicas para preservar a fertilidade: criopreservação dos espermatozóides e proteção dos testículos durante a terapia por radiação.

Nos casos de criopreservação dos espermatozóides, o sêmen do paciente será recolhido por meio de masturbação e poderá ser necessária a realização de mais de uma coleta com intervalo de 2 a 3 dias. Depois da coleta, o material genético será avaliado e em seguida preparado para o congelamento. A temperatura de congelamento costuma ser inferior a 196º C negativos.

A oncofertilidade para adolescentes e crianças

Informações sobre os tratamentos de oncofertilidade para crianças e adolescentes com diagnóstico de câncer podem ser mais complicadas de serem encontradas, ou ainda, menos discutidas e lembradas.
O câncer é uma doença que pode atingir pessoas de todas as idades, por isso, em casos de crianças ou adolescentes é necessário que a família do paciente, assim como o médico que acompanha o caso, reflitam sobre o futuro de sua fertilidade.

Isso acontece porque muitas pessoas que enfrentaram o câncer quando criança ou jovem, ao tornarem-se adultos gostariam de ter preservado a sua fertilidade para gerar um filho biológico.

Em muitos casos, a família do paciente não sabe que existem opções para que a fertilidade da criança que passará por algum tratamento oncológico seja preservada. Em outros casos, existe a necessidade de focar na saúde imediata do jovem e por isso as opções de preservação da fertilidade não são discutidas.
Também existem exemplos de pais que não se sentem confortáveis para conversar sobre questões de reprodução com seus filhos, e então os tratamentos de oncofertilidade nem são pensados.

É preciso entender que hoje em dia existem opções disponíveis para pacientes mais jovens ou crianças, como é o caso da preservação do tecido ovariano nas mulheres. Conversar com o médico e um especialista em fertilidade pode ser a chave para que, futuramente, o paciente tenha sua fertilidade preservada, influenciando na qualidade de vida quando ele se tornar adulto.

Quer esclaracer melhor a oncofertilidade? Agende uma consulta pelos canais abaixo:

Congelamento de óvulos

Dra Claudiani Branco fala sobre o congelamento de óvulos.

O congelamento de óvulos consiste em um procedimento onde os óvulos da mulher são captados e submetidos ao processo de vitrificação. Eles são colocados em nitrogênio líquido, substância que reduz a temperatura a 196 graus negativos em poucos minutos e, então, armazenados.

Para quem é indicado?

O congelamento de óvulos está indicado para mulheres que não podem ou não desejam uma gravidez agora ou em breve.

Quanto mais jovem for realizado o congelamento, melhor a qualidade dos óvulos coletados e maiores as chances de uma gravidez no futuro, sempre a depender da saúde atual dos óvulos.

Idealmente, indica-se que o tratamento seja realizado até os 35 anos. Isso não significa que não seja possível o congelamento após esta idade, mas será importante esclarecer as chances de gravidez no futuro. Uma outra situação em que o congelamento de óvulos está indicado, é para pacientes oncológicas que irão realizar quimioterapia ou algum outro tratamento que possa prejudicar a função do ovário.

Passo a passo para o congelamento de óvulos:

PREPARO

Antes do procedimento, a paciente é submetida a uma série de exames para avaliar sua saúde e reserva ovariana.

INDUÇÃO DA OVULAÇÃO

Como num ciclo espontâneo normal só um folículo se desenvolve, no ciclo de indução da ovulação para congelamento de óvulos, por meio de medicamentos, estimulamos os ovários para que vários folículos cresçam, produzindo assim um maior número de óvulos em um só ciclo.

CAPTAÇÃO DOS ÓVULOS

A coleta dos óvulos é realizada em torno do 12º dia após o início do estímulo. A paciente recebe uma anestesia simples chamada sedação e, por meio de uma agulha acoplada a um ultrassom endovaginal, os óvulos são coletados.

CONGELAMENTO

Após a captação, o embriologista avalia todos os óvulos captados, e aqueles que estão maduros (portanto tem capacidade de posteriormente ser fertilizados) são congelados.

E quando a mulher decidir engravidar?

Quando a mulher decidir engravidar, os óvulos podem ser descongelados para serem fertilizados no processo chamado Fertilização In Vitro (FIV).

Mais dúvidas sobre Congelamento? Agende uma consulta pelos canais abaixo:

Orientações após inserção de Implanon

Dra Claudiani Branco dá orientações após a inserção do implanon.

Você acaba de inserir o implante subdérmico liberador de etonogestrel, IMPLANON, e passará por um período de adaptação que ocorre por um período máximo de 6 meses, portanto é importante o acompanhamento e avaliação de seu médico.

Implanon tem duração de 3 anos e é muito importante que todas as suas dúvidas sejam esclarecidas com seu médico. Lembrando que:

  1. Seu implante libera uma pequena quantidade de etonogestrel continuamente no seu corpo, em quantidades suficientes para impedir a gravidez. Seu principal mecanismo de ação que impede a gravidez são a parada da ovulação e tornar o muco do colo do útero mais espesso, dificultando a entrada dos espermatozoides. Em 24 horas, após a inserção, você estará protegida.
  2. É um contraceptivo hormonal de longa ação, para uso subdérmico. É radiopaco, ou seja, que podem ser identificados em um exame simples de raio-x
  3. Apresenta eficácia contraceptiva acima de 99%, é muito seguro.
  4. Há um rápido retorno do ciclo menstrual após a remoção do implante
  5. Deve ser removido após 3 anos de uso. Após esse período, ele pode ser substituído por um novo ou por outro método. Não há limite do número de implantes que a mulher pode usar na vida
  6. Um enfaixamento compressivo poderá ser colocado para minimizar o risco de formação de hematoma ou apenas curativo adesivo sobre o local. Você poderá retirar em 24 horas ou conforme seu médico orientar.
  7. Em caso do desejo de gravidez, o médico pode retirar o implante e imediatamente você já estará́ pronta para uma gestação
  8. Enquanto você estiver usando o implante, você poderá ficar sem menstruação ou apresentar sangramento irregular, variando de sangramento leve ou com maior volume, semelhante à uma menstruação. Isto não significa que o implante não é adequado para você ou que não está fazendo efeito anticoncepcional. Em geral, o sangramento não requer nenhuma providência. Entretanto, caso seja prolongado ou muito forte você deverá consultar seu médico
  9. A remoção do implante só deve ser feita por um médico que esteja familiarizado com a técnica de remoção
  10. Um novo implante pode ser colocado no mesmo braço. Se o implante for imediatamente trocado, não é necessário o uso de nenhum outro método de contracepção.

Quer mais orientações sobre o Implanon? Agende uma consulta através dos canais abaixo:

Mitos e verdades sobre a gravidez

Dra Claudiani explica Mitos e Verdades sobre a Gravidez.

Aqui apontamos o que é mito e o que é verdade sobre a gravidez.

SE A BARRIGA ESTIVER PONTUDA, É MENINA; ARREDONDADA, É MENINO

Mito. Não existe nenhuma influência do sexo do bebê no formato da barriga da gestante. A barriga da mãe cresce conforme anatomia e genética da gestante, sem nenhuma influência do sexo do feto.

MULHER GRÁVIDA NÃO PODE FAZER SEXO

Depende. Se a gestante apresentar sangramento vaginal ou placenta de inserção baixa (quando a placenta fica na parte inferior do útero, cobrindo o colo do útero), ela não deve fazer sexo durante a gravidez. Nesses casos, a prática pode estimular a contração do útero e gerar mais sangramento, provocando parto prematuro. Caso contrário, o sexo está liberado. Muitas mulheres sentem aumento da libido durante a gestação, que ocorre devido às alterações hormonais que marcam o período.

O FETO CONSEGUE SENTIR QUANDO HÁ RELAÇÃO SEXUAL ENTRE O CASAL

Mito. O feto está dentro do útero da mãe e não no canal vaginal, onde ocorre a penetração. Não existe a menor possibilidade de o pênis atravessar o colo do útero e entrar no útero da mãe. Além disso, existem membranas da placenta que servem para proteger o feto de contrações mecânicas, como as que ocorrem durante o sexo.


SE A GRÁVIDA TEM MUITA AZIA, É PORQUE O BEBÊ VAI SER CABELUDO

Mito. O que vai definir se o bebê vai ser ou não cabeludo é a genética, e não a azia. Os enjoos surgem porque o útero pressiona o estômago, causando um refluxo do ácido estomacal e, também, por causa das altas taxas de progesterona, que em grande quantidade acaba causando azia.

MULHER GRÁVIDA TEM QUE COMER POR DOIS

Mito. Se a grávida comer por dois pode acabar engordando. Gestantes obesas têm maior risco de parto prematuro, de enfrentar dificuldade no trabalho de parto, de desenvolver diabetes na gravidez, hipertensão e distúrbio na tireóide, além de a obesidade contribuir para o aumento de peso do feto, que pode nascer obeso, e até óbito do bebê. Ao longo do dia, devem ser feitas de seis a sete refeições balanceadas e bem distribuídas. É importante que a gestante consuma proteína e carboidrato, pois essas são as principais fontes de nutrientes que alimentam o feto. Mas sem exageros!

SE OS DESEJOS ALIMENTARES DA GRÁVIDA NÃO FOREM REALIZADOS, A CRIANÇA PODERÁ NASCER COM ALGUM PROBLEMA

Mito.  Isso não passa de superstição. As vontades repentinas realmente existem e, segundo estudos ainda em andamento, podem ser reflexos de carências nutritivas do bebê, transmitidos via placenta até o cérebro da mãe. O reflexo então seria processado na forma de desejo por algum alimento. Se o bebê necessita de carboidrato, a mensagem será levada ao cérebro da mãe, que irá decodificar esse sinal em formato de imagem.

TOMAR CERVEJA PRETA MELHORA A PRODUÇÃO DE LEITE

Mito.  Não há nenhum estudo científico que comprove a relação entre o alimento consumido e o aumento da produção do leite. O que pode acontecer é o sabor do leite sofrer alteração de acordo com a alimentação da mãe.

GRÁVIDAS SENTEM MAIS CALOR

Verdade. Devido à aceleração do metabolismo por conta da gestação, as grávidas tendem a suar mais e a sentir mais calor.

A GESTANTE NÃO DEVE PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICOS

Mito. Primeiro, a grávida deve passar por uma avaliação médica completa e, se não tiver fatores de risco, ela pode fazer atividade física com moderação. Na gravidez são indicados esportes de baixo impacto, como caminhadas, ioga, natação e hidroginástica.

SE A GRÁVIDA CRUZA AS PERNAS, PODE FAZER COM QUE O CORDÃO UMBILICAL DÊ VOLTAS E ENFORQUE O BEBÊ

Mito. Durante todo o período da gestação o bebê se enrola no cordão umbilical. Os movimentos da mãe não interferem nesse deslocamento e muito menos colocam o feto em risco.

GRÁVIDAS PODEM FICAR COM A PELE MANCHADA POR CAUSA DO SOL

Verdade. Toda grávida tem mais tendência a ter manchas na pele por causa do aumento da liberação de melanina. O ideal é que a grávida utilize protetor solar no rosto e, principalmente, na barriga, onde há maior concentração dessa proteína.

Grávidas não podem andar de avião

Mito. Porém é necessário ter o consentimento do obstetra e, em voos longos, é importante usar uma meia elástica e se movimentar ou andar a cada duas horas para ativar a circulação

Grávida não pode tomar chá. 

Mito. No entanto, nem todos os tipos estão liberados. De modo geral, chás claros, como de camomila e erva-doce, são os mais indicados – e, ainda assim, não é indicado bebê-los todos os dias. Deve-se evitar chás com excesso de cafeína e com efeito diurético. Chá mate, verde, preto, de canela e boldo, por exemplo, estão proibidos

A toxoplasmose pode ser transmitida pela ingestão de peixe cru. 

Mito. Alimentos crus, como saladas e peixes podem ser consumidos, desde que checada a procedência dos alimentos e que o preparo seja feito com a higiene adequada. Carnes (bovinas, suínas etc.) não devem ser consumidas cruas ou mal-passadas pelo risco de contaminação

A gestante não pode ter contato com gatos.

Mito. Mas deve-se evitar contato com as fezes do felino, pelo risco de toxoplasmose caso ele esteja infectado.

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Alterações na menstruação devido a Tireoide

Dra Claudiani Branco Ginecologista e Obstetra explica alterações na menstruação devido a tireoide.

Os distúrbios da tireoide podem levar a alterações na menstruação. Mulheres que sofrem de hipotireoidismo, podem ter uma menstruação mais abundante e com mais cólicas, enquanto no hipertiroidismo, é mais comum uma redução do sangramento, que pode mesmo ser ausente. 

Estas alterações menstruais podem acontecer porque os hormônios da tireoide influenciam diretamente os ovários, causando irregularidades menstruais. 

Como a Tireoide afeta a Menstruação 

As possíveis alterações que podem acontecer no ciclo menstrual podem ser:

Alterações em caso de hipotireoidismo

Quando a tireoide produz menos hormônios do que deveria, pode ocorrer:

  • Aparecimento da menstruação antes dos 10 anos, que pode acontecer porque o TSH aumentando tem um pequeno efeito semelhante aos hormônios FSH e LH, que são responsáveis por regular a menstruação.;
  • Menstruação antecipada, ou seja, a mulher que tinha um ciclo de 30 dias, pode passar a ter de 24 dias, por exemplo, ou a menstruação pode vir fora de hora;
  • Aumento do fluxo menstrual, chamada de menorragia, sendo necessário trocar o absorvente mais vezes ao longo do dia e, além disso, o número de dias da menstruação pode aumentar;
  • Cólicas menstruais mais intensas, chamadas de dismenorreia, que causa dor pélvica, dor de cabeça e mal-estar, podendo ser necessário tomar analgésicos para alívio da dor.  
  • Outra alteração que pode acontecer é a dificuldade para engravidar, porque há uma diminuição da fase lútea. Além disso, pode ainda ocorrer galactorreia, que consiste na saída de ‘leite’ pelos mamilos, ainda que a mulher não esteja grávida.

Alterações em caso de hipertireoidismo 

Quando a tireoide produz mais hormônios do que deveria, pode surgir:

  • Atraso da 1ª menstruação, quando a menina ainda não teve sua menarca e já apresenta hipertiroidismo na infância;
  • Menstruação atrasada, devido a alterações no ciclo menstrual, que pode ficar mais espaçado, havendo um maior intervalo entre os ciclos;
  • Diminuição do fluxo menstrual, que pode ser percebido nos absorventes, porque há menos sangramento por dia; 
  • Ausência da menstruação, que se pode prolongar por vários meses.

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Dor na barriga na gravidez?O que é, o que fazer…

Dra Claudiani Branco Ginecologista e Obstetra explica o que é a dor na barriga na gravidez, e os cuidados com esse sintoma.

A dor abdominal na gravidez pode ser causada pelo crescimento do útero, constipação intestinal ou gases, e pode ser aliviada através de uma alimentação equilibrada, exercício físico ou chás.

Porém, ela também pode indicar situações mais graves, como gravidez ectópica, descolamento da placenta, pré-eclâmpsia ou até mesmo aborto. Nestes casos, a dor, geralmente, vem acompanhada de sangramento vaginal, inchaço ou corrimento e nesse caso, a gestante deve ir imediatamente ao hospital.

Causas mais comuns de dor abdominal na gravidez:

No 1º trimestre da gravidez

As principais causas de dor abdominal no primeiro trimestre de gravidez, que corresponde ao período de 1 a 12 semanas de gestação, incluem:

1. Infecção urinária

A infecção urinária é um problema muito comum da gestação e que é mais frequente de acontecer no início da gestação, podendo ser percebida por meio do surgimento de dor no fundo do abdômen, queimação e dificuldade para urinar, vontade urgente de urinar mesmo tendo pouca urina, febre e enjoos.

2. Gravidez ectópica

A gravidez ectópica acontece devido ao crescimento do feto fora do útero, sendo mais comum nas trompas e, por isso, pode surgir até às 10 semanas de gestação. A gravidez ectópica normalmente é acompanhada de outros sintomas, como dor abdominal intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento, sangramento vaginal, dor durante o contato íntimo, tonturas, náuseas ou vômitos.

3. Aborto espontâneo

O aborto é uma emergência e que acontece com mais frequência antes das 20 semanas e pode ser percebido por meio da dor abdominal em baixo ventre, sangramento vaginal ou perda de líquidos pela vagina, saída de coágulos ou tecidos, e dor de cabeça.

No 2º trimestre

A dor no 2º trimestre da gravidez, que corresponde ao período de 13 a 24 semanas, normalmente é causada por problemas como:

1. Pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é o aumento de forma súbita da pressão arterial na gravidez, que é difícil de tratar e que pode representar risco tanto para a mulher quanto para o bebê. Os principais sinais e sintomas de pré-eclâmpsia são dor na parte superior direita do abdômen, náuseas, dor de cabeça, inchaço das mãos, pernas e rosto, além de visão embaçada.

2. Descolamento da placenta

O descolamento da placenta é um problema grave da gravidez que pode se desenvolver após as 20 semanas e que pode provocar o parto prematuro ou aborto dependendo das semanas de gestação. Essa situação gera sintomas como dor abdominal intensa, sangramento vaginal, contrações e dor no fundo das costas.

3. Contrações de treinamento

As contrações de Braxton Hicks são as contrações de treinamento que normalmente surgem após as 20 semanas e duram menos de 60 segundos, apesar de poderem acontecer várias vezes ao dia e de provocarem pouca dor abdominal. Nesse momento, a barriga fica momentaneamente dura, o que nem sempre causa dor abdominal. Mas em alguns casos pode haver dor na vagina ou no pé da barriga, que dura alguns segundos e depois desaparece.

No 3º trimestre

As principais causas de dor abdominal no 3º trimestre de gravidez, que corresponde ao período de 25 a 41 semanas, são:

1. Constipação intestinal e gases

A constipação intestinal é mais comum no final da gestação devido ao efeito dos hormônios e da pressão do útero sobre o intestino, que diminui o seu funcionamento, facilitando o desenvolvimento de prisão de ventre e surgimento de gases. Tanto a prisão de ventre quanto os gases levam ao surgimento de desconforto ou dor abdominal do lado esquerdo e cólicas, além da barriga pode estar mais endurecida nesse local da dor.

2. Dor no ligamento redondo

A dor no ligamento redondo surge devido ao alongamento excessivo do ligamento que liga o útero à região pélvica, devido ao crescimento da barriga, levando ao aparecimento de dor na parte inferior do abdômen que se estende para a virilha e que dura apenas alguns segundos.

3. Trabalho de Parto

O trabalho de parto é a principal causa de dor abdominal no final da gravidez e é caracterizado por dor abdominal, cólicas, aumento da secreção vaginal, corrimento gelatinoso, sangramento vaginal e contrações uterinas com intervalos regulares.

Quando ir ao hospital

A dor abdominal persistente no lado direito, próxima do quadril e febre baixa que podem surgir em qualquer fase da gravidez podem indicar apendicite, uma situação que pode ser grave e que por isso deve ser despistada o quanto antes, sendo recomendado ir imediatamente ao hospital. Além disso, também deve-se ir imediatamente para o hospital ou consultar o obstetra que acompanha a gravidez quando apresenta:

  • Dor abdominal antes das 12 semanas de gestação, com ou sem sangramento vaginal;
  • Sangramento vaginal e cólicas fortes;
  • Forte dor de cabeça;
  • Mais de 4 contrações em 1 hora durante 2 horas;
  • Inchaço acentuado das mãos, pernas e rosto;
  • Dor ao urinar, dificuldade ao urinar ou urina com sangue;
  • Febre e calafrios;
  • Corrimento vaginal.

A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, como a pré-eclâmpsia ou gravidez ectópica, e, por isso, é importante a mulher consultar o obstetra ou ir imediatamente para o hospital para receber o tratamento adequado o mais cedo possível. Caso tenha mais dúvidas, agende uma consulta através dos canais abaixo: