Calendário de Vacinação para Gestante

Segue uma atualização agora em Junho de 2022 sobre a rotina de vacinação para gestantes, veja uma lista rápida das vacinas abaixo:

Médica Ginecologista e Obstetra Dra Claudiani fala sobre o calendário de vacinação para a gestante.
  • Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIP Dupla adulto (difteria e tétano) – dT: Uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação.
  • Hepatite B: Três doses, no esquema 0 – 1 – 6 meses
  • Influenza (Gripe): A gestante é grupo de risco para as complicações da infecção pelo vírus influenza. A vacina está recomendada nos meses da sazonalidade do vírus, mesmo no primeiro trimestre de gestação. (Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V,     por conferir maior cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V.)
  • Covid19: em qualquer fase da gestação.

No entanto, se ainda tem dúvidas sobre a sua gravidez e vacinas, agende uma consulta através dos canais abaixo:

Prematuridade: entenda como é feito o rastreamento e prevenção

O parto pré-termo pode ser previsto e prevenido com algumas técnicas em exames de imagem. É considerado pré-termo um parto que ocorre antes de 37 semanas de gestação. No entanto, podemos classificar essa prematuridade dependendo do quanto antes das 37 semanas esse parto acontece.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como:

Ginecologista e Obstetra Dra. Claudiani fala sobre prematuridade.
  • Pré-termo moderado/tardio: 32 – 36+6 sem
  • Muito pré-termo: 28 – 31+6 sem
  • Pré-termo extremo: < 28 sem

Já o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos, a classificação é:

  • Pré-termo: < 37 sem
  • Pré-termo tardio: 34 – 36+6 sem
  • Pré-termo precoce: < 34 sem

No Brasil, 30% dos fetos que nascem antes das 37 semanas de gestação vêm à óbito. Para evitar isso, é feito o rastreamento e prevenção da prematuridade.

História da gestante

Existem alguns fatores de risco que aumentam as chances de parto prematuro, como parto prematuro prévio e um intervalo menor de 18 meses entre gestações. Para entender o risco de prematuridade, também é importante analisar fatores da gestação atual, como:

  • Gravidez de múltiplos;
  • Etnia dos genitores;
  • Gravidez fruto de reprodução assistida;
  • Presença de hematomas ou sangramentos;
  • Presença de malformação uterina.
  • Marcadores biométricos

Há ainda um importante marcador biométrico, localizável via ultrassom, que é a medida do colo uterino no segundo semestre:

  • < 25 mm → 12,5% de chance de um parto prematuro
  • 25 – 29 mm → 2,4% de chances de um parto prematuro
  • ≥ 30 mm → 0,1% de chances de um parto prematuro

A visibilidade para medição do colo uterino é melhor pelo US transvaginal (100%) do que pelo abdominal (49%). As boas práticas no momento dessa medição são:

  • Bexiga vazia;
  • Posição de litotomia;
  • Transdutor endovaginal de 5MHz;
  • Identificação do orifício interno, externo, canal cervical e mucosa cervical;
  • Posicionamento do transdutor sem compressão sobre o colo;
  • Magnificação da imagem até que o colo ocupe pelo menos 75% da tela;
  • Medida da distância entre o OI e o OE de forma linear;
  • Executar 3 medidas durante pelo menos 3 minutos e considerar a menor;
  • Notar as mudanças dinâmicas do segmento inferior do útero.

Com esse biomarcador e a história da gestante, já é possível prever as chances de um parto prematuro usando outro algoritmo da The Fetal Medicine Foundation. No entanto, existem outros marcadores, relacionados ao líquido amniótico e ao conteúdo vaginal.

Como prevenir?

A administração do hormônio progesterona é considerada uma estratégia eficiente. Foi verificado que o uso do hormônio (seja por injeção intramuscular ou através de um anel vaginal) trouxe benefícios, reduzindo até mesmo o risco de óbito do recém-nascido. Outro método apontado é a cerclagem, um ponto no colo uterino que visa reduzir o risco do parto prematuro, ao impedir que ele se abra muito cedo.

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Os 3 Pilares do Parto Humanizado

  • Protagonismo da mulher
  • Acolhimento
  • Respeito

Dói. Dói, é incômodo, é assustador. Mas se a mulher se sente acolhida e respeitada em suas decisões, é possível parir naturalmente, com segurança. Essa é a ideia do parto humanizado: respeitar e dar condições seguras para mãe e bebê no momento do parto.

No parto humanizado, a protagonista é a parturiente. Afinal, é ela quem faz o parto, é ela quem sabe se quer ficar em pé, sentada, deitada ou andando.

Ginecologista e Obstetra Dra. Claudiani fala sobre Parto Humanizado

Ela quem sabe o limite da dor, a hora – talvez – de pedir analgesia, ou uma massagem nas costas, ou um banho morno, metodologias não farmacológicas que ajudam a reduzir a dor.

É muito importante que a gestante faça seu plano de parto e que os 3 pilares do parto humanizado seja seguido, assim este momento de tanta incerteza e fragilidade se tornaram inesquecível de forma saudável.

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A Dieta Durante a Amamentação e Puerpério

Logo após o nascimento do seu bebê, não é apenas com a alimentação dele que você deve se preocupar, mas com a sua também. Amamentar gasta muita energia e você deve repô-la consumindo alimentos e líquidos além do normal. É muito importante saber quais são as melhores opções para a dieta nesse período.

Dra. Claudiani Branco Ginecologista e Obstetra fala sobre a dieta da Mãe durante a amamentação.

O mais indicado é uma dieta variada, que inclua pães, cereais, frutas, legumes, verduras e derivados de leite e de carne. Dividir as refeições em torno de seis vezes por dia em quantidades moderadas pode ser uma boa ideia para garantir que você se alimente da forma certa e ingira a quantidade recomendada de calorias.

Outra dica é evitar os excessos no consumo de sal. Por isso, alimentos prontos como sopas em pó, temperos e caldos em tabletes, molhos em geral, ketchup, mostarda e conservas podem não ser uma boa escolha. Também evite café, chá preto ou refrigerantes, pois podem causar cólicas no bebê.

Também é recomendável que você evite alimentos que fermentem durante o processo de digestão, como feijão, cebola, alho, ovos e outros. Peixes e crustáceos como camarão podem fazer parte da dieta. Também evite as bebidas alcoólicas e o cigarro, você deve suspendê-los durante esse período.

A hidratação também é importante. Boa parte do leite materno é água, então, quanto mais hidratada você estiver, mais leite vai produzir. O recomendado é três litros por dia que podem ser água, sucos.

ALIMENTOS QUE PODEM AJUDAR QUEM ESTÁ AMAMENTANDO

Carne, frango, ovos, queijo, leite e iogurte são fontes de proteína. O leite, iogurte, suco de laranja ou queijos duros são alimentos ricos em cálcio. E as frutas e verduras são boas fontes de vitaminas.

Se você estiver com anemia, talvez precise tomar algum suplemento de ferro, podendo ser em comprimidos, cápsulas ou líquido. Mas, alguns alimentos, como carnes, frutos do mar, frutas secas e a gema de ovo já são fontes de ferro. Portanto, antes de repor os nutrientes por conta própria, converse com seu médico para ter certeza se é mesmo necessário.

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Fisioterapia pélvica na gestação

Durante a gestação, o corpo da mulher vai se transformando e se adaptando para acompanhar o crescimento do bebê. Nessa transformação, o pilar do nosso corpo, a coluna, sofre alterações das curvaturas normais para manter o equilíbrio. Portanto, quanto maior o crescimento da barriga, maior a alteração postural. Essas alterações provocam tensões musculares, gerando dor e desconfortos.

Dra Claudiani Branco Ginecologista e Obstetra fala da Fisioterapia Pélvica na Gestação.

Além da sobrecarga na coluna, outra região que fica responsável por todo o peso do bebê é o Assoalho Pélvico. Este é um conjunto de músculos voluntários e involuntários e ligamentos conectados a estruturas ósseas que promove a continência urinária, fecal, sustenta todos os nossos órgãos, inclusive o útero com o bebê, e participa da relação sexual. Ele fica localizado na região do períneo e não podemos vê-lo trabalhando como a maioria dos músculos que exercitamos normalmente, fazendo com que a maioria das pessoas se esqueçam de cuidar dessa parte tão importante do corpo.

Na gestação, o Assoalho Pélvico, pode ter suas funções prejudicadas devido a sua sobrecarga, levando ocasionalmente incontinência urinária. A Fisioterapia Pélvica atua desde o início da gestação, promovendo alívio de tensões e dores musculares que atrapalhem a sua rotina, além do fortalecimento da musculatura estabilizadora da coluna, através de exercícios, respirações, alongamentos e liberações miofaciais dos tecidos afetados.

Para o Assoalho Pélvico, é realizado o fortalecimento deste músculo através de exercícios específicos nesta região. No final da gestação, a partir da 32ª semana gestacional, inicia-se o trabalho de relaxamento do Assoalho Pélvico para as mulheres que tem interesse no parto normal. Este relaxamento é feito através de massagem perineal, exercícios de mobilidade pélvica, calor, além do Epino.

O Epi-no é um aparelho utilizado em consultório para preservar a integridade da musculatura e para trabalhar o alongamento das fibras musculares do períneo. Sendo que após completar 37 semanas gestacionais, é realizado o treino de expulsão do Epi-no, através de respirações orientadas, para dar à mulher a percepção da força correta a ser utilizada na hora do parto.

Tenho agora na minha rede de apoio as gestantes uma parceria com a fisioterapeuta Audrey Vanille, que dará atendimento as minhas gestantes aqui, no mesmo espaço das consultas de pré-natal. Para mais esclarecimentos, agende uma consulta pelos canais abaixo:

A importância do zinco nos 9 meses de gestação 

O zinco é um nutriente que pode ser encontrado em alimentos como a carne bovina, os laticínios, os legumes e os cereais não refinados. Importante para a construção de processos biológicos do corpo, ele ajuda no crescimento e desenvolvimento humano, além de colaborar com o sistema imunológico.

De acordo com a diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o uso de suplementos de zinco, algumas gestantes podem precisar de suplementação, mas ela só é indicada em situações de deficiência, seja por ingestão alimentar inadequada ou por dificuldade para absorção do nutriente.

Como alerta, a deficiência de zinco durante a gravidez está associada a um trabalho de parto prolongado, além de complicações como hemorragia pós-parto, pré-eclâmpsia e até mesmo parto prematuro.

Porém, o nutriente em excesso também pode ser danoso à saúde da futura mamãe. A recomendação da OMS, nesses casos, é não fazer com que a suplementação de zinco seja parte da rotina, mas sim ser optada apenas em ocasiões mais graves, em que a falta do mineral foi identificada.

Além disso, não há comprovação científica a respeito da eficácia da suplementação de zinco ser melhor se feita isoladamente ou com outros suplementos nutricionais, como por exemplo, ferro, ácido fólico e cálcio. E a dosagem do suplemento pode variar de uma gestante para outra. Por isso, a suplementação de vitaminas e minerais deve ser feita com a orientação de um nutricionista e/ou médico.

A indicação para as gestantes é que possam seguir uma dieta equilibrada no dia a dia para que a quantidade de zinco seja suficientemente satisfatória, sem precisar do auxílio da suplementação. Ainda tem dúvidas? Agende uma consulta pelos canais abaixo:

Os alimentos aliados da saúde intestinal das grávidas 

Muitas mulheres podem vivenciar situações de intestino preso – ou constipação – durante a gestação.  Isso ocorre porque durante essa nova fase de gerar o bebê existe o aumento da produção de alguns hormônios, entre eles a progesterona.

Ginecologista e Obstetra Dra Claudiani Branco fala da saúde intestinal das gravidas.

Uma das funções da progesterona é diminuir os movimentos uterinos (contrações uterinas), evitando aborto e parto prematuro, porém, o aumento da progesterona no sangue pode reduzir a movimentação de outros músculos, como os movimentos peristálticos do intestino, levando à constipação. Além disso, durante a gestação, a necessidade hídrica é maior e se não adequada pela mulher, o consumo insuficiente de água pode tornar as fezes mais secas e difíceis de serem eliminadas.

Para melhorar o quadro de constipação é preciso aumentar o consumo de água e de fibras. Existem dois tipos de fibras, as fibras solúveis que absorvem a água dos alimentos e a água que tomamos como hidratação, ajudando na motilidade do intestino. E as fibras insolúveis, que não absorvem água e que ajudam a formar o bolo fecal. Ambas as fibras são essenciais para a saúde intestinal e são encontras em alimentos integrais, frutas (principalmente em suas cascas), leguminosas, legumes e verduras.

Além disso, é interessante que a mulher dê preferência aos alimentos laxativos, como a ameixa e o mamão. Os probióticos, microrganismos vivos que ingeridos em quantidades adequadas fazem bem à saúde, podem contribuir para a melhora intestinal, mas para terem este efeito é preciso ter uma alimentação saudável e equilibrada.

Apesar de não ter contraindicação em relação à suplementação de probióticos, é indicado que a mulher tenha uma avaliação nutricional ou médica, uma vez que existem diversos tipos de probióticos e com diferentes funções. Quer mais dicas sobre isso? Agende uma consulta pelos canais abaixo:

A nutrição pós-parto deve envolver toda a família

Nove meses se passaram, chegou o grande momento de receber o seu bebê e agora todas as atenções e cuidados são para ele. Mas é fundamental que, mesmo que já tenha outros filhos, a mulher tenha uma rede de apoio que entre outras tantas coisas possa também auxiliar na organização das refeições, para que ela possa manter um padrão de alimentação saudável.

Ginecologista e Obstetra Dra Claudiani Branco comenta sobre a nutrição da família pós-parto.

As necessidades nutricionais no pós-parto vão depender se a mulher amamenta ou não, mas em ambas as situações é preciso manter uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes, preferir carnes magras, consumir leite e derivados, leguminosas e cereais integrais.

Nesse momento também é importante adequar as necessidades energéticas para que a mulher caso tenha tido um ganho de peso excessivo na gestação, possa adequar seu peso, sem prejudicar a sua saúde.

Durante a amamentação as necessidades são maiores por causa da produção do leite e as demandas de algumas vitaminas também estão aumentadas nessa fase, como é o caso das vitaminas A, B12, B6, C e E.

Além disso, os nutrientes cálcio, ferro e vitamina D, apesar de não apresentarem uma necessidade maior com relação à gestação, são essenciais para a manutenção da saúde materna e do recém-nascido. Vale lembrar que a qualidade da alimentação consumida pela mãe influencia na composição dos ácidos graxos do leite humano assim, devemos incentivar o consumo de gorduras como o ômega 3, que são encontradas nos peixes.

Mas atenção ao consumo de gorduras, especialmente a de origem animal! Embora a quantidade de gordura na dieta materna não interfira nos níveis de colesterol e gorduras presentes no leite, o consumo equilibrado de lipídios faz parte de uma alimentação saudável. Esse consumo não deve ser maior que 30% do valor energético total das refeições do dia, e devemos sempre priorizar as gorduras monoinsaturadas, como abacate, azeite, gergelim castanhas e gorduras poli-insaturadas, como o ômega 3, presente no salmão, atum e sardinha, e o ômega 6 que encontramos nos óleos vegetais, castanhas, sementes.

 A ingestão de gorduras saturadas, em geral, proveniente de alimentos de origem animal, não deve ultrapassar 10% do valor energético total da alimentação.

E é muito importante também que a mulher que amamenta se lembre de ingerir mais líquidos (principalmente água) nessa fase.

Voltando ao peso

Muitas mulheres se preocupam em como voltar ao peso ideal sem prejudicar a amamentação e é totalmente possível ter uma alimentação adequada durante essa fase e perder peso. Lembrando que essa perda de peso durante a amamentação acontece naturalmente, deve ser gradual e pode ser acompanhada por um profissional nutricionista, restrições severas, afetam o estado de saúde materno e da criança e são totalmente proscritas.

Durante o pós-parto é muito importante priorizar alimentos in natura ou minimamente processados e abusar da “comidinha caseira”. “Deve-se evitar o consumo de alimentos como os embutidos, refrigerantes, sucos artificiais, guloseimas, que em geral, favorecem o ganho de peso e oferecem poucos nutrientes”, explica a nutricionista.

O consumo de alimentos ricos em cafeína, como café, refrigerantes de cola, energéticos, chá verde, chá mate e chá preto também deve ser evitado ou consumido em pequenas quantidades durante a amamentação, pois podem causar dificuldade para dormir e irritação no bebê.

E as bebidas alcoólicas não são recomendadas durante a amamentação, pois o álcool vai para o leite materno e pode trazer consequências graves, entre elas comprometer o desenvolvimento neurológico e psicomotor da criança. Essa é uma fase de muito carinho, mas também que exige demais da mulher. Por isso, se for possível, ter alguém ajudando com a rotina de cuidados da criança e como preparo das refeições é recomendado.

Quer mais dicas sobre o assunto? Agende uma consulta pelos canais abaixo:

Mitos e Verdades sobre nutrição das mulheres que querem engravidar

Alguns hábitos e consumos de alimentos precisam de atenção da mulher que pretende engravidar. A alimentação adequada também na fase pré-gestacional exerce um papel importante.

Ginecologista e Obstetra Dra Claudiani Branco comenta os mitos e verdades sobre nutrição e gravidez.

Mulheres que querem engravidar não podem consumir canela ou cúrcuma

Mito – O uso destes ingredientes como tempero, por exemplo canela na banana ou cúrcuma no frango, não prejudica a fertilidade da mulher. Porém, não devem ser suplementados na fórmula de cápsulas ou consumidos como chás e shots.

O consumo de álcool deve ser descontinuado antes da gravidez

Verdade– O álcool é prejudicial para a maturação dos ovócitos femininos e para a produção espermática no homem, por isso, deve ser descontinuado quando o casal decide engravidar.

Consumir chás naturais ajudam a engravidar

Mito – Os chás, por mais comum e naturais que sejam, apresentam compostos fitoterápicos que vão agir de formas diferentes no nosso organismo, podendo inclusive diminuir a fertilidade do casal. Por isso, é preciso orientações sobre chás permitidos no ciclo gravídico-puerperal.

O café deve ser evitado pelas mulheres que estão tentando engravidar

Verdade – Assim como o álcool, o consumo excessivo de cafeína pode reduzir as chances do casal engravidar. Por isso, deve ser descontinuado ou ter seu consumo reduzido quando o casal decide engravidar. A cafeína está presente nas bebidas que contêm café, em refrigerantes de cola, chás mate, verde e preto, além de energéticos. Quanto ao café, esse pode ser consumido sem preocupação se for descafeinado.

Grávidas vegetarianas precisam de um planejamento nutricional

Alimentação deve ser balanceada para a boa saúde da futura mamãe e do bebê

As gestantes que são vegetarianas ou veganas devem ter atenção em relação ao cuidado nutricional. O ideal é que essas mulheres tenham uma orientação individualizada e que considere o tipo de vegetarianismo que é seguido.

A alimentação vegetariana pode ser classificada em vegetarianos estritos, que não consomem laticínios ou ovos e nenhum tipo de carne; ovolactovegetarianos (consomem ovos e laticínios, mas não consomem nenhum tipo de carne); lactovegetariano (consomem laticínios, mas não consomem ovos nem carne). São considerados veganos quem não consome nem utiliza nenhum produto de origem animal. Essa modalidade envolve não só a alimentação, mas também vestuário ou qualquer atividade que envolva sofrimento animal (ex. espetáculos com animais).

As dietas vegetarianas balanceadas não trazem riscos para a saúde materna nem fetal. No entanto, é importante considerar o tipo de regime alimentar que é seguido, as quantidades e a variedade de alimentos que são consumidos para se estabelecer uma adequação da ingestão de nutrientes que são importantes no período gestacional.

As evidências científicas mostram que dietas vegetarianas bem balanceadas não apresentam riscos para a gestação. Entretanto, temos que ter atenção maior com as gestantes veganas e com os nutrientes que são encontrados principalmente em alimentos de fonte animal, como a vitamina B12, ferro, cálcio, colina, vitamina D e ômega-3.

Por isso, em algumas situações a suplementação ou o consumo de alimentos vegetarianos fortificados podem ser necessários para estas mulheres.

Vale lembrar que os cuidados adotados durante a gestação devem ser mantidos também no pós-parto. Devemos também ter atenção à proteína, cuja necessidade é maior para aquelas mulheres que amamentam. Ainda tem dúvidas? Agende uma consulta pelos canais abaixo:

A alimentação durante a amamentação

Ginecologista e Obstetra Dra Claudiani Branco fala sobre nutrição e alimentaçào durante amamentação.

As demandas de algumas vitaminas estão aumentadas nessa fase, como vitaminas A, B12, B6, C e E

A amamentação é um dos momentos mais especiais da mulher, um período de grande ligação com o bebê.

A preocupação com a alimentação é um dos fatores que chama a atenção, pois a amamentação também é rodeada de mitos, que muitas vezes confundem a mulher.

Esses mitos giram em torno do que comer para aumentar a produção e qualidade do leite, entretanto, a quantidade de leite produzida pela mulher não depende só do tipo de alimentos que ela ingere, mas também do estímulo da sucção e da produção do hormônio ocitocina.

Na prática, isso quer dizer que é preciso do estímulo do bebê mamando, para a mulher manter sua produção de leite e a melhor maneira que temos de fazer isso é a livre demanda, ou seja, amamentar sempre que a criança quiser. Além de estimular a produção de leite, a livre demanda aumenta a conexão entre mãe e filho, estimulando a produção de ocitocina.

A mulher deve ter refeições adequadas, balanceadas e coloridas para garantir a ingestão adequada de nutrientes que irão compor o leite materno. Além de ingerir muito líquido, que favorece a produção do leite materno e hidrata a criança. E o melhor deles é a própria água – nada de bebidas açucaradas, artificiais e, muito menos, alcoólicas.

Durante a amamentação, as necessidades energéticas e proteicas são maiores devido à produção do leite. As demandas de algumas vitaminas também estão aumentadas, como é o caso das vitaminas A, B12, B6, C e E. Pratos coloridos, com folhas, legumes, cereais e leguminosas são essenciais. Além disso, os nutrientes cálcio, ferro e vitamina D são essenciais para a manutenção da saúde materna e do recém-nascido.

Para garantirmos todos esses nutrientes, é preciso acrescentar também na alimentação as frutas, preferir carnes magras, consumir leite e derivados e incluir oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas)

Além da alimentação balanceada, é fundamental que a mulher consiga descansar e ter sono de qualidade. Por isso, a divisão de tarefas e a presença da rede de apoio é essencial, em especial nesse período de adaptação e quando o bebê demanda mais da mãe. Não podemos deixar de considerar as dificuldades das mulheres em condição de insegurança alimentar e todo apoio que precisam nessa fase. Ainda tem dúvidas? Agende uma consulta pelos canais abaixo: