Alerta sobre “hormônios bioidênticos”

Essa temática não é recente, mas ainda tem sido amplamente divulgado pela mídia e outros veículos de informação leiga e, inclusive por profissionais da área médica, a reposição de “hormônios bioidênticos” com o atrativo de ser natural, idêntico aos hormônios que produzidos e com dosagens específicas para cada indivíduo. Tais informações tem preocupado as principais entidades médicas como a American Society e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia por divulgação de informações falsas e que levam o paciente a acreditar que esse tipo de tratamento é melhor do que a reposição hormonal dita convencional.

          Essa nomenclatura “hormônios bioidênticos” é utilizada como uma estratégia de marketing como se fossem novas opções de tratamento, por profissionais e farmácias de manipulação, para atrair adeptos. O alerta é que há muito tempo hormônios bioidênticos são produzidos pelas indústrias farmacêuticas e estão disponíveis nas farmácias. Por exemplo, quando os endocrinologistas prescrevem o hormônio tireoidiano (levotiroxina) estamos na verdade prescrevendo um hormônio bioidêntico, cuja fórmula molecular é idêntica ao hormônio que produzimos, assim como grande parte dos hormônios prescrito na reposição hormonal para a pós menopausa como o estradiol e a progesterona natural e testosterona na reposição masculina.  Os hormônios produzidos pelas indústrias farmacêuticas e aprovados por órgãos como o FDA e ANVISA possuem dosagem, estabilidade, absorção, eficácia e segurança testados.  Já as fórmulas manipuladas podem apresentar diferenças em relação a substâncias testadas pela indústria farmacêutica, que passaram por estudos em laboratório antes de serem aprovadas para comercialização. Portanto, médicos e pacientes precisam ter cautela ao prescreverem e utilizarem, respectivamente, hormônios artesanalmente manipulados pois infelizmente não há estudos que atestem os benefícios e riscos dos bioidênticos manipulados.

          A discussão principal que rege esse tema é a segurança. A presença da bula quando compramos qualquer medicação representa um atestado de segurança mínima. A bula é um documento importante, que comprova que aquela medicação foi submetida a estudos clínicos com resultados benéficos cientificamente comprovados, contendo ainda informações sobre doses, interações medicamentosas, contraindicações, perfil de farmacodinâmica e farmacocinética, riscos e potenciais efeitos colaterais, informações essas que são impossíveis de determinar diante de medicação manipulada. A Endocrine Society se posiciona totalmente contra aos manipulados, uma vez que não são controlados pelos órgãos de vigilância sanitária e alertam para que as pessoas não se iludam com o marketing dos hormônios bioidênticos. Outra falsa promessa é de que os hormônios bioidênticos possam retardar ou impedir o processo de envelhecimento, a famosa “medicina anti-aging” ou “medicina antienvelhecimento”, termo esse proibido e não reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina por falta de comprovação científica. No mesmo rol de termos impróprios ou inventados para fins comerciais está a “modulação hormonal”. O termo dá a falsa impressão de que você está ajustando seus hormônios para buscar um equilíbrio e para isso recebe do médico uma fórmula imensa contendo fitoterápicos, hormônios e complexos vitamínicos-minerais para manipular. Infelizmente, isso não existe e ainda por cima devemos nos preocupar com tais prescrições devido potenciais riscos, como acúmulos desnecessários de vitaminas, hepatite medicamentosa, reposição indevida de hormônios masculinos em mulheres etc. É perigoso fazer o uso “preventivo” de hormônios como antienvelhecimento ou para fins estéticos.

Fonte: SBEM – www.endocrino.org.br

Nota técnica do Ministério da Saúde:

Recomendações sobre Monkeypox no Ciclo Gravídico-puerperal: nota técnica na íntegra no site da Febrasgowww.febrasgo.org.br.

Mantenham uso de mascáras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus.

Afastem-se de pessoas que apresentam sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa (erupção cutânea, que habitualmente afeta o rosto e as extremidades e evolui de máculas, pápulas, vesículas, pústulas e posteriormente crostas).

Usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal), uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente.

Fiquem alertas para observar se sua parceria sexual apresenra alguma lesão na área genital e, se presente, não tenham contato.

Procurem assistência médica, caso apresentem algum sintoma suspeito, para que se estabeleça diagnóstico clínico e, eventualmente , laboratorial.

Mioma uterino: o que é, causas, sintomas e tratamento

O mioma é um tipo de tumor benigno que se forma no tecido muscular do útero e que também pode ser chamado de fibroma ou leiomioma uterino. A localização do mioma no útero pode variar, assim como o seu tamanho, que pode ser microscópico ou possuir vários centímetros.

Os miomas são relativamente comuns e, na maioria dos casos, não provocam sintomas, no entanto algumas mulheres podem relatar cólica, sangramentos ou dificuldade para engravidar. Nesses casos, pode ser indicado o início do tratamento de acordo com a orientação do ginecologista e características do mioma, podendo ser recomendado o uso de remédios para aliviar os sintomas ou cirurgia para retirar o mioma ou o útero, nos casos mais graves.

Médica Ginecologista e Obstetra Dra Claudiani fala sobre causas, sintomas e tratamento do Mioma.

O que causa o mioma

O mioma não tem uma causa muito bem estabelecida, no entanto surge quando as células do tecido muscular que formam o útero se multiplicam de forma desordenada, levando ao aparecimento do tumor. É possível que essa proliferação desordenada também esteja relacionada com as alterações hormonais da mulher, isso porque os sintomas costumam aparecer em mulheres adultas e regredir após a menopausa.

Tipos de mioma

O mioma pode ser classificado em diferentes tipos de acordo com o local em que se desenvolve no útero, sendo os principais:

  • Subseroso, em que o mioma se desenvolve na parte mais externa do útero;
  • Intramural, quando surge dentro das paredes do útero;
  • Submucoso, quando se desenvolve na parte interna, dentro da cavidade do útero.

Saber o tipo de mioma é importante para que seja avaliada a gravidade do mioma e a necessidade de iniciar o tratamento logo em seguida. Além disso, os sintomas de mioma podem também aparecer com mais frequência em mulheres que fazem terapia de reposição hormonal.

As mulheres que têm mais chance de ter o mioma são as que não tem filhos, que têm uma alimentação rica em carnes vermelhas e pobres em vegetais, mulheres obesas e as que têm história desta doença na família.

Principais sintomas

Na maioria dos casos o mioma uterino não leva ao aparecimento de sinais ou sintomas, no entanto quando o mioma é grande ou quando são verificados vários miomas no útero, é possível que a mulher apresente alguns sintomas como cólicas intensas, dor durante a relação sexual, sintomas de prisão de ventre e período menstrual mais prolongado.

A presença do mioma é verificada pelo ginecologista pode meio da realização de exames de imagem como o ultrassom, a histeroscopia e a Histerossalpingografia, que avaliam a cavidade do útero. Além disso, mulheres portadoras de mioma uterino que desejam engravidar, mesmo que sejam não tenham sintomas, devem ter um acompanhamento com o ginecologista, pois a presença desse tumor pode trazer algumas complicações na gravidez, como abortos.

Como é feito o tratamento

O tratamento é indicado quando a mulher apresenta sintomas intensos, como muita dor ou menstruação abundante, ou quando está tentando engravidar sem sucesso. O tipo de tratamento depende dos sintomas, do tamanho e do tipo de mioma de cada mulher, e deve ser orientado pelo ginecologista, podendo ser recomendado:

  • Uso de anti-inflamatórios, como Ibuprofeno ou Naproxeno: melhoram as cólicas menstruais intensas e reduzem o excesso de sangramento provocado pelos miomas;
  • Uso de remédios hormonais, como a pílula: ajudam a aliviar a intensidade da menstruação e a reduzir o tamanho do mioma;
  • Suplementos de ferro: previnem e tratam casos de anemia provocado pelo excesso de sangramentos;
  • Cirurgia, conhecida como miomectomia: serve para retirar o mioma, sem ser necessário remover o útero. É usada especialmente quando o mioma pressiona outros órgãos ou provoca sintomas muito intensos;

Além disso, quando o mioma é muito grande, pode ser necessário reduzir o seu tamanho antes de fazer a cirurgia, e para isso é utilizada uma técnica conhecida como embolização. Nela, o médico, através de um procedimento cirúrgico, faz várias injeções com agente embolizante diluído em contraste iodado através da artéria femoral, até ser observado uma redução de fluxo sanguíneo da artéria que nutre o mioma, gerando a morte dele.

Quando a mulher tem um mioma e já não tem planos para engravidar, o médico pode recomendar retirar o útero para eliminar o mioma e evitar que o tumor volte a ser formado.

Mioma dificulta a gravidez?

Algumas mulheres que possuem mioma podem apresentar dificuldade para engravidar, isso porque o mioma pode causar algumas deformidades na parte interna do útero, além de alterações na circulação e aumento do surgimento de inflamações. Nestes casos, é possível realizar tratamentos com remédios a base de hormônios, como estrogênios e androgênios, ou cirurgias, que são a miomectomia ou a embolização do mioma para aumentar as chances de engravidar.

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Calendário de Vacinação para Gestante

Segue uma atualização agora em Junho de 2022 sobre a rotina de vacinação para gestantes, veja uma lista rápida das vacinas abaixo:

Médica Ginecologista e Obstetra Dra Claudiani fala sobre o calendário de vacinação para a gestante.
  • Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIP Dupla adulto (difteria e tétano) – dT: Uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação.
  • Hepatite B: Três doses, no esquema 0 – 1 – 6 meses
  • Influenza (Gripe): A gestante é grupo de risco para as complicações da infecção pelo vírus influenza. A vacina está recomendada nos meses da sazonalidade do vírus, mesmo no primeiro trimestre de gestação. (Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V,     por conferir maior cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V.)
  • Covid19: em qualquer fase da gestação.

No entanto, se ainda tem dúvidas sobre a sua gravidez e vacinas, agende uma consulta através dos canais abaixo:

Ninfoplastia

A Ninfoplastia é uma cirurgia realizada para a diminuição dos pequenos lábios ou para correções de assimetrias. A cirurgia também é conhecida como labioplastia ou plástica dos pequenos lábios. Realizada em consultório com Laser permite uma recuperação satisfatória, tempo cirúrgico menor e menor dano tecidual e sangramento.

Médica Ginecologista e Obstetra Dra Claudiani Branco explica a ninfoplastia.

Principais queixas para a realização da Ninfoplastia:

• Aumento no tamanho dos pequenos lábios;
• Assimetria de pequenos lábios;
• Dor ou incomodo durante as relações sexuais;
• Aumento do volume na região, causando constrangimento quando a mulher usa biquini ou uma roupa de academia.

Se você tem dúvidas sobre este procedimento, agende uma consulta através de um dos canais abaixo:

Prematuridade: entenda como é feito o rastreamento e prevenção

O parto pré-termo pode ser previsto e prevenido com algumas técnicas em exames de imagem. É considerado pré-termo um parto que ocorre antes de 37 semanas de gestação. No entanto, podemos classificar essa prematuridade dependendo do quanto antes das 37 semanas esse parto acontece.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como:

Ginecologista e Obstetra Dra. Claudiani fala sobre prematuridade.
  • Pré-termo moderado/tardio: 32 – 36+6 sem
  • Muito pré-termo: 28 – 31+6 sem
  • Pré-termo extremo: < 28 sem

Já o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos, a classificação é:

  • Pré-termo: < 37 sem
  • Pré-termo tardio: 34 – 36+6 sem
  • Pré-termo precoce: < 34 sem

No Brasil, 30% dos fetos que nascem antes das 37 semanas de gestação vêm à óbito. Para evitar isso, é feito o rastreamento e prevenção da prematuridade.

História da gestante

Existem alguns fatores de risco que aumentam as chances de parto prematuro, como parto prematuro prévio e um intervalo menor de 18 meses entre gestações. Para entender o risco de prematuridade, também é importante analisar fatores da gestação atual, como:

  • Gravidez de múltiplos;
  • Etnia dos genitores;
  • Gravidez fruto de reprodução assistida;
  • Presença de hematomas ou sangramentos;
  • Presença de malformação uterina.
  • Marcadores biométricos

Há ainda um importante marcador biométrico, localizável via ultrassom, que é a medida do colo uterino no segundo semestre:

  • < 25 mm → 12,5% de chance de um parto prematuro
  • 25 – 29 mm → 2,4% de chances de um parto prematuro
  • ≥ 30 mm → 0,1% de chances de um parto prematuro

A visibilidade para medição do colo uterino é melhor pelo US transvaginal (100%) do que pelo abdominal (49%). As boas práticas no momento dessa medição são:

  • Bexiga vazia;
  • Posição de litotomia;
  • Transdutor endovaginal de 5MHz;
  • Identificação do orifício interno, externo, canal cervical e mucosa cervical;
  • Posicionamento do transdutor sem compressão sobre o colo;
  • Magnificação da imagem até que o colo ocupe pelo menos 75% da tela;
  • Medida da distância entre o OI e o OE de forma linear;
  • Executar 3 medidas durante pelo menos 3 minutos e considerar a menor;
  • Notar as mudanças dinâmicas do segmento inferior do útero.

Com esse biomarcador e a história da gestante, já é possível prever as chances de um parto prematuro usando outro algoritmo da The Fetal Medicine Foundation. No entanto, existem outros marcadores, relacionados ao líquido amniótico e ao conteúdo vaginal.

Como prevenir?

A administração do hormônio progesterona é considerada uma estratégia eficiente. Foi verificado que o uso do hormônio (seja por injeção intramuscular ou através de um anel vaginal) trouxe benefícios, reduzindo até mesmo o risco de óbito do recém-nascido. Outro método apontado é a cerclagem, um ponto no colo uterino que visa reduzir o risco do parto prematuro, ao impedir que ele se abra muito cedo.

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Os 3 Pilares do Parto Humanizado

  • Protagonismo da mulher
  • Acolhimento
  • Respeito

Dói. Dói, é incômodo, é assustador. Mas se a mulher se sente acolhida e respeitada em suas decisões, é possível parir naturalmente, com segurança. Essa é a ideia do parto humanizado: respeitar e dar condições seguras para mãe e bebê no momento do parto.

No parto humanizado, a protagonista é a parturiente. Afinal, é ela quem faz o parto, é ela quem sabe se quer ficar em pé, sentada, deitada ou andando.

Ginecologista e Obstetra Dra. Claudiani fala sobre Parto Humanizado

Ela quem sabe o limite da dor, a hora – talvez – de pedir analgesia, ou uma massagem nas costas, ou um banho morno, metodologias não farmacológicas que ajudam a reduzir a dor.

É muito importante que a gestante faça seu plano de parto e que os 3 pilares do parto humanizado seja seguido, assim este momento de tanta incerteza e fragilidade se tornaram inesquecível de forma saudável.

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Fecundação Humana

A fecundação é a união do espermatozoide, gameta masculino, e do ovócito secundário, gameta feminino. Normalmente a fecundação, também chamada de fertilização, ocorre nas tubas uterinas, em uma região mais dilatada chamada de ampola uterina.

Ginecologista e Obstetra Dra. Claudiani fala sobre as etapas da fecundação.

Capacitação do espermatozoide

A fecundação só acontece após a etapa de capacitação dos espermatozoides, que torna essas células aptas a adentrar o ovócito. Essa capacitação ocorre dentro do sistema reprodutor feminino por meio das interações entre o espermatozoide e a mucosa da tuba uterina. O processo em seres humanos dura aproximadamente sete horas.

Várias mudanças ocorrem no espermatozoide durante a capacitação. Entre as alterações mais significativas, destaca-se a remoção de uma capa de glicoproteínas e proteínas do plasma seminal da região do acrossoma. Além disso, a membrana celular aumenta sua permeabilidade ao cálcio, o que causa um aumento da propulsão e uma maior facilidade na liberação de enzimas do acrossomo.

Etapas da fecundação

A fecundação pode ser dividida em três fases

  1. O espermatozoide passa pela corona radiata.
  2. penetra na zona pelúcida e, por fim.
  3. as membranas fundem-se.

Penetração na corona radiata: Nessa primeira etapa, os espermatozoides que estão capacitados passam livremente pela corona radiata, que possui duas ou três camadas de células foliculares.

Penetração na zona pelúcida: A zona pelúcida é formada por glicoproteínas que circundam o ovócito. O espermatozoide, ao atingir essa camada, inicia a reação acrossômica, isto é, a liberação de enzimas e proteínas que ficam na vesícula acrossômica. Essas enzimas permitem que o espermatozoide entre em contato com a membrana plasmática do ovócito.

Quando a cabeça do espermatozoide entra em contato com o ovócito, os grânulos corticais liberam seu conteúdo, uma situação conhecida como reação cortical. Isso faz com que a zona pelúcida altere-se e ocorra o bloqueio da entrada de um novo espermatozoide.

Fusão entre as membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide: O espermatozoide adere-se ao ovócito e, posteriormente, a membrana remanescente do espermatozoide funde-se à membrana plasmática do ovócito. A cabeça e a cauda do espermatozoide penetram no citoplasma do ovócito, mas a membrana plasmática fica retida na superfície.

Após a entrada do espermatozoide, o ovócito completa sua segunda divisão meiótica, formando o segundo corpo polar e o chamado óvulo. No óvulo, os cromossomos estão dispostos em um núcleo denominado de pró-núcleo feminino. O núcleo do espermatozoide expande-se, formando o pró-núcleo masculino, e a cauda degenera-se. O pró-núcleo feminino entra em contato íntimo com o pró-núcleo masculino e forma o zigoto. A partir desse momento, inicia-se o desenvolvimento embrionário.

Caso tenha mais dúvidas sobre fecundação, agende uma consulta pelos canais abaixo:

Implanon

Implanon® é um pequeno bastão de plástico semirrígido contendo 68 mg da substância ativa etonogestrel, que é colocado diretamente sob a pele. Uma pequena quantidade de um tipo de hormônio feminino, o progestagênio etonogestrel, é liberada continuamente, passando do implante para a corrente sanguínea, resultando em efeito anticoncepcional por um período de até três anos.

Funciona de duas maneiras:Impedindo a liberação do óvulo do ovário; e alterando a secreção do colo do útero e dificultando a entrada dos espermatozoides no útero.

Ginecologista e Obstetra Dra. Claudiani fala sobre o anticoncepcional Implanon.

Como deve ser inserido?

  1. Para facilitar a inserção, a mulher deve deitar-se de costas, com o braço levemente dobrado no cotovelo e virado para fora.
  2. Será inserido com a ajuda de um aplicador desenvolvido especialmente para essa função, na parte interna do braço.
  3. O local da inserção será indicado na pele; o local será desinfetado e anestesiado.
  4. A pele é distendida e a agulha inserida diretamente sob a pele. Quando a ponta da agulha estiver dentro da pele, a agulha é inserida completamente com um movimento paralelo à superfície da pele.
  5. O implante permanecerá no braço quando a agulha for retirada, após a quebra do lacre.
  6. O médico verificará, juntamente com você, se o implante realmente está dentro do seu braço. Em caso de dúvida, você deverá utilizar camisinha até que você e seu médico estejam completamente seguros de que o implante foi inserido. Em raros casos, o médico pode ter que utilizar exame por ultrassonografia ou ressonância magnética, ou exame de sangue, para ter certeza de que o implante foi inserido no local.
  7. Será feito um curativo compressivo com uma gaze estéril para minimizar as lesões.

Como deve ser retirado?

  1. A localização precisa do implante é indicada no cartão da usuária. O médico localizará o final do implante. Quando o implante não puder ser localizado, o médico pode recorrer às técnicas de ultrassonografia ou ressonância magnética.
  2. O braço da mulher será desinfetado e anestesiado.
  3. Será feito um pequeno corte na direção longitudinal do braço, logo abaixo da ponta do implante.
  4. O implante será puxado delicadamente e retirado com uma pinça.
  5. Ocasionalmente, o implante pode estar encapsulado. Nesse caso, será necessário um corte pequeno na pele antes que o implante possa ser retirado.
  6. O corte será fechado com curativo aproximativo e será colocada uma gaze estéril compressiva para minimizar as lesões.

Mais dúvidas sobre esse tipo de implante? Agende uma consulta pelos canais abaixo:

Menstruação, o que é?

Ginecologista Dra Claudiani Branco explica o que é a Menstruação.

Menstruação é a descamação das paredes internas do útero quando não há fecundação. Essa descamação faz parte do ciclo reprodutivo da mulher e acontece todo mês. O corpo feminino se prepara para a gravidez, e quando esta não ocorre, o endométrio (membrana interna do útero) se desprende. O fluxo menstrual é composto, assim, por sangue e tecido uterino.

O período menstrual faz parte do ciclo reprodutivo da mulher, que acontece em fases:

  1. Fase pré-ovulatória – Período em que o óvulo se desenvolve para sair do ovário e o útero se prepara para receber um óvulo fecundado;
  2. Ovulação – Processo que ocorre entre o 13º e 15º dia antes da próxima menstruação.  Nessa fase, a mulher está fértil e tem maiores chances de engravidar;
  3. Fase pós-ovulatória – quando o óvulo não é fecundado, ele morre após 12 ou 24 horas. Após essa morte, há o início de uma nova menstruação.

É possível evitar a menstruação a fim de melhorar os sintomas da cólica, da TPM e da endometriose com o uso dos anticoncepcionais nos chamados regime contínuo (não há pausa) e regime estendido (a pausa é realizada após 84 dias)e regime flexível (pausa entre o 24° e 120° dia da pílula, de acordo com o que a mulher optar).

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